terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

SEGREDOS NAZISTAS

Texto extraído do livro Hitler e a Máquina do Tempo, não publicado de Rodrigo Romo

A superioridade da Raça Ariana

A autodenominação de Raça Superior foi desenvolvida no decorrer de sua evolução através dos espíritos menos desenvolvidos que se manifestaram nas diversas facções arianas de Lira e dos postos colonizados, esses seres que através do processo de reencarnação, mantinham parte das lembranças e da egregore de suas vidas anteriores, perpetuaram essa ideologia de que era a raça mais evoluída devido a ser a mais antiga, contudo essa postura foi utilizada em propósitos negativos por algumas descendências de Lira, o que fez com que muitos seres dessa espécie manifestassem um caráter arrogante e desprovido de sentimentalismo, permitindo somente a manifestação de seres frios e objetivos, os sentimentos não eram explorados pela sua sociedade, isso fez com que seus trabalhos atingissem um alto ponto tecnológico e também grande abrangência sideral, o mesmo ocorreu com os Zetas, pois eram seres que não possuíam muita sentimentalidade, embora fossem mais sensíveis que os arianos.
Todas as colônias que passaram a manifestar esse tipo de índole de seus criadores efetuaram suas colonizações dentro de um aspecto frio e calculista, o que desenvolveu um conceito racista extremo, não permitindo mais em muitos grupos de Lira que seus representantes se misturassem com seres que não fossem de castas puras e legitimas de Lira, os colonos que não apresentavam as mesmas características genéticas dos arianos puros pertenciam a castas classificadas por linhagem e por planeta.
Assim surgiu a primeira segregação racial entre os arianos após muitos milhares de anos, quando a sua tecnologia espacial estava capacitada para efetuar viagens interestelares através das dobras espaciais e do hiperespaço. Esses grupos que pertenciam às castas inferiores eram controladas e dominadas pelos seus criadores, para sustentar um sistema político e comercial que permitisse a expansão dos grupos dominantes.
Com o passar do tempo esses grupos dominantes acabaram por penetrar em outras formas de consciência, pois a hoste Angélica também procurava intervir em muitas situações desarmônicas, nesse período inclusive muitos seres de outros Universos Locais, prestavam ajuda ao diretor supremo de nosso universo local Nebadon, com isso os seres humanos de outros universos, interferiram e direcionaram sutilmente alguns dos lideres arianos para outras realidades, permitindo assim que sua influência nas castas inferiores diminuísse.
Com isso muitos grupos que antes eram dominados passaram a ter uma vida gradualmente mais livre, tendo acesso a tecnologia e estudos de ponta, com isso foi a vez deles se expandirem rumo as estrelas, outros grupos dessa classe evoluíram dentro de outra ótica, que foi a espiritualidade. Entre esses processos nos quais os Zetas mantinham relações tímidas com esses seres, devido as guerras anteriores, foi que surgiu a primeira raça híbrida entre arianos e Zeta Reticuli, o que como já descrevi originou parte dos humanos que existem na constelação das Plêiades, lembrando que a mesma possui cerca de 400 estrelas, o que sugere um número aproximado de planetas 4 milhões. Sendo que 3% desse valor possuem capacidade semelhante a Terra para gerar vida humana. Isso significa que 120.000 planetas estavam capacitados para gerar vida como a nossa, em muitos mundos desse complexo estelar, a vida surgiu por si só, através do trabalho maravilhosos dos Elohins, que são os maiores arquétipos dos universos.
Mas essa raça híbrida inicial foi uma das que ajudou no desenvolvimento de muitas raças irmãs, pois ao contrario de seus criadores, que eram pouco sentimentais, eles desenvolveram devido a carência genética de seus criadores, uma aptidão profunda pela arte e pela beleza, explorando profundamente os sentimentos humanos.
Também surgiram outras espécies de grande influência posterior nesse sistema, entre elas se originou uma raça Pleiâdiana ariana que tinha grande tendência para guerras, foi a raça que no seus desenvolvimento combateu os abusos dos Arianos de Lira e de Zeta Reticuli.
Um dos Maiores expoentes dessa raça que conhecemos aqui na Terra e o Comandante estelar em chefe Jeová, que pertence ao planeta Azanubio, localizado no hemisfério Sul das Plêiades. Nesse planeta se desenvolveram uma raça diretamente criada pelos arianos, porém devido a interferência dos poderosos Elohins, ela não seguiu os mesmos parâmetros genéticos comportamentais de seus criadores genéticos, ou seja, dos arianos de Lira. Devemos classificar que entre os criadores, temos aqueles que geram a vida através das técnicas cientificas e o Criador da FONTE QUE TUDO É, que é o poder do espírito, o qual permite a vida em todos os parâmetros do universo.
No desenvolvimento dessas raças muitas outras também surgiram, entre elas uma espécie que esteve presente aqui na Terra na época da Lémuria, a raça laranja, cujos seres humanos possuíam uma pelo alaranjada e eram profundos pensadores, sua filosofia de vida estava voltada para a meditação e para a filosofia existencial, não foram capazes de subsistir no decorrer dos processos evolutivos da Terra, em seu mundo de origem próximo a Vega, também tiveram problemas e passaram a ser tutelados pelos Lirianos. Muito tempo depois surgiram outras manifestações importantes em nossa galáxia, entre elas os Nodianos, Gracianos, Slims, Maldequianos, Centauros entre os mais conhecidos entre as canalizações atuais no mundo.

A raça que mais manifestou o caráter superior e arrogante dos Arianos de Lira, foram os Maldequianos de nosso Sistema Solar, a raça que habitou o 5º planeta de nosso sistema, o chamado planeta amarelo por alguns ocultistas. Esse planeta se chamava Maldek, foi colonizado diretamente por seres de Lira, e desenvolveu dentro de nosso sistema Solar a maior e mais avançada tecnologia em comparação com todos os outros planetas habitados, entre eles a Terra, estes fatos ocorreram a cerca de 255 milhões de anos no passado.
Os Maldequianos iniciaram a viagem espacial e contataram todos os vizinhos internos do sistema Solar, verificando que o nível evolutivo dos seus irmãos era semelhante em alguns aspectos, mas tecnologicamente Maldek era superior. Mas Maldek também foi visitado por outras manifestações arianas da região central da Via Láctea, eram os Gracianos, que já dominavam a navegação espacial bem antes dos Maldequianos, sendo seres amorosos e artistas natos, foi feita uma aliança entre ambos os povos, os Gracianos ajudaram a erguer a tecnologia maldequiana e a desenvolver diversos aspectos dos humanos de Maldek, porém a sua índole arrogante jamais foi quebrada.
Com o decorrer do tempo os Maldequianos passaram a subjugar diplomaticamente os Gracianos, contratando seus serviços para efetuar obras arquitetônicas. Esse relacionamento durou muito tempo, até que finalmente Maldek resolveu dominar os seus vizinhos e impor a sua ideologia sobre os outros, esperava poder tornar-se uma das maiores potências siderais, o que alias teria conseguido se o planeta não tivesse sido destruído pelos próprios Maldequianos em um ato estúpido. Mas o que determinou esse fim, foi a postura arrogante de que era a única raça superior entre seus domínios, isso devido a índole gerada pela reencarnação de seres que eram provenientes de planetas de Lira. Essa egregore foi implantada em todos os descendentes arianos, por esse motivo muitos dos seres extraterrestres que aqui vieram no passado tinham a mesma filosofia, demorou milhares de anos para que essa postura fosse modificada, ainda nos dias atuais existem muitas raças arianas, que ainda cultuam esse estigma racial de superioridade, entre muitas raças que habitam a constelação de Lira atualmente existem manifestações nesse sentido.
Mesmo entre os representantes mais evoluídos, que estão na 5ª e 6ª dimensão ainda existe esse tipo de postura, menos agressiva que antes, porém ainda é uma realidade, as manifestações que atingiram a 7ª e 8ª dimensão desse povo em Lira, é desprovido de sentimentos, não são capazes de avaliar as nossas manifestações emotivas, o mesmo ocorrendo com os Zeta Reticuli, que estão na 7ª dimensão, que alias são os seres com os quais o governo americano, alemão e Russo manteve estreito contato após a era atômica em 1945.

A manifestação sem a compreensão dos sentimentos, é fria incorre em diversos obstáculos no relacionamento entre culturas diferentes, porém bem direcionada, pode resultar em uma rápida evolução para níveis superiores de consciência, isso ocorreu com muitos representantes dessa raça, mas nem todos conseguiram ultrapassar a realidade da 4ª dimensão, pois os seus fantasmas e medos os destruíram ou arrebataram novamente para a 3ª dimensão. O poder dessa raça estava centralizado em sua crença de que eram os únicos primogênitos, o que não é verdade, pois a vida existia em grande variedade nos mais distintos planos, todos igualmente acompanhados e tutelados, essa realidade fez com que muitos representantes dos arianos se sacrificassem ou se revoltassem, por terem acreditado em uma postura errônea de sua parte.
Esses seres que tinham acumulado um pesado carma pelas suas atitudes, buscaram redimir-se, desenvolvendo um plano de conscientização desse fato, o que ajudou em muito ao desenvolvimento de muitas espécies entre eles os habitantes de Azanubio. Mas a egregore de que eram a raça perfeita persistiu em todos os pontos que colonizaram, muitos representantes dessa raça na Antigüidade, principalmente nos mundos polarizados, que estão sob o controle direto de Lúcifer, pelo tratado evolutivo com o Criador local de nosso quadrante dentro da Via Láctea, no qual a evolução polarizada com maior índice de negatividade dentro das estruturas genéticas, desenvolveu em particular dentro desses planetas, entre os quais a Terra, um sentimento de racismo e competitividade elevados, o que contribuiu para que nesses 37 planetas, as questões religiosas, raciais e sexuais fossem o cerne de todos os maiores problemas evolutivos e culturais das populações que neles se desenvolveram a partir do projeto inicial e suas primeiras manipulações, o que fez com que chega-se a um nível extremo em um planeta de Sírius, que explodiu a cerca de 4 anos.
Esses fatos fizeram com que muitos seres em escalas inferiores ao do Criador Local, efetuassem estudos e questionassem detidamente os resultados obtidos nesses 37 planetas.
Com isso verificou-se que muitas entidades dentro desses planetas estavam atingindo níveis extremos de negatividade em oposição a seres que trilhavam altas esferas evolutivas rumando para a ascensão, esse constante jogo da polarização entre ambas as polaridades, fez com que o projeto não fosse suspenso, como inicialmente tinham sido anunciado pelo Conselho de Criadores, que representa o Conselho cármico.
Mas, esses planos estão muito acima de nossa alçada, e o processo conosco continua correndo dentro do planejado, apesar de todos os contratempos e de uma seqüência de falhas no de falta de previsão quanto a infiltração de outros seres em nosso planeta.

Vicente Chagas
Fevereiro/2010.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO

Este estudo explora um pouco a idéia da reencarnação e ressurreição.
Algumas pessoas e filosofias insistem em dizer que reencarnação e ressurreição é a mesma coisa, mas, existem diferenças conceituais nas definições e nos seus significados.
A reencarnação esta ligada a vida e morte na roda das encarnações e a ressurreição esta ligada a vida eterna, com ausência da necessidade reencarnatória, por já ter atingido um estado budico, não necessitando mais passar por provas reencarnatórias.
Comecemos um pouco pela história que sabemos e o que esta escrita.
Abraços Fraternais

Vicente Chagas
Fevereiro/2010.

PRECEDENTES

O primeiro contato que a cultura ocidental teve com a reencarnação e ressurreição esta ligada a época do Cristo, pois com sua morte na cruz, alguns dias após houve a ressurreição da carne do Cristo.
O seu corpo havia desaparecido da tumba onde estava sepultado e reaparece três dias após em carne e osso para seus apóstolos e discípulos.
No Judaísmo a crença da ressurreição se confunde com a reencarnação, pois eles tinham o princípio da pré-existência da alma antes do nascimento físico do indivíduo, mas existem diferenças conceituais pois não era previsto por eles a reencarnação.

Devemos lembrar que o Judaísmo, Cristianismo e Islamismo têm a mesma origem e a mesma base, ou seja, surgiu no antigo Egito.
A crença no Deus único também surgiu no próprio Egito na época de Akhenaton, que segundo as últimas descobertas parece-nos, que Akhenaton e Moises são a mesma pessoa.
Polêmicas a parte, isso para mim faz um sentido vertiginoso na crença do Deus único.

Os egípcios adoradores de diversos deuses desde o antigo reino, tinha na figura do Faraó o Deus encarnado.
O Faraó na verdade era um ser iniciado no misticismo e nos segredos do Universo e tinha conhecimento suficiente de como funcionava este contato divino espiritual com os seres encarnados.

Eles egípcios tinham um ritual de morte em todos os níveis culturais e, que o morto nasceria novamente na sua Terra Natal nas estrelas, por isso a mumificação e o enterro com todos os seus pertences.

Devemos lembrar também que na evolução de nosso planeta antes de sermos seres humanos da forma que conhecemos, nosso planeta foi um experimento de raças diversas, inclusive de outros homens humanos até chegarmos ao grau que nos encontramos, ou seja, Homem Sapiente.
Os prováveis deuses criadores na época da Lemúria se cruzaram também com humanos
Somos uma mistura de raças e de experiências.
Somos uma mistura com os deuses.
No Egito antigo, a raça egípcia era uma continuação do povo Atlante que havia desaparecido num afundamento catastrófico à cerca de 12.000 anos de nossa era.

Traziam conhecimentos os Atlantes e, acredito com evolução da raça egípcia começou a se fazer uma separação de todos os deuses e deste Deus único.
Na minha visão os deuses do Egito antigo tinham as suas verdades, mas todos estes deuses respondiam a um único Deus, que seria o Deus criador.
Assim era o Egito.
Este Deus criador do Egito e, deus dos deuses era TOTH.

Até os tempos atuais nada mudou e, o conceito de Deus não mudou. Apenas passou o tempo e foram criadas mais religiões e mais dissidências das existentes.

O Judaísmo surgiu primeiro que o Cristianismo e tinha esta base forte nas crenças egípcias.

Acreditavam na reencarnação que chamavam de ressurreição e, quando após a morte o indivíduo ficaria esperando o julgamento final em algum lugar.
Esse conceito foi passado pelo Judaísmo ao Catolicismo Romano.

O oriente tinha também os conceitos de reencarnação através do Hinduísmo e do Jainismo.

Outras filosofias também falam a respeito como a Teosofia, Rosacrucianismo e a filosofia platônica.

DEFINIÇÃO

Reencarnação significa a volta do espírito á vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo corpo.

Ressurreição significa ato ou efeito de ressurgir, ressuscitar, num mesmo corpo, segundo o Catolicismo e o Protestantismo.

Já os gregos usam a palavra METEMPSICOSE, embora empregada no mesmo sentido de reencarnação, tem um significado diferente, pois supõe ser possível a transmigração das almas, após a morte, de um corpo para outro corpo, sem ser obrigatoriamente dentro da mesma espécie.

Na minha visão as três definições estão corretas apenas discordando no caso da transmigração do espírito de ir para qualquer ser diferente da sua espécie. Isso não é possível, pois pelos ensinamentos espíritas aceitos não é possível você regredir a corpos diferentes do seu quando já é um ser humano.
Você pode não progredir como humano e consciência, ficará estacionado, mas, com certeza não regredira na evolução da espécie.
O ser humano já tem uma consciência continua e um pensamento contínuo e isso ele não perde com a morte.

Além do mais por sermos seres monádicos a nossa espécie esta ligada a Mônadas humanas.

Devo também salientar que da forma expostas na transmigração da alma como os gregos definiram é, uma compreensão hoje dentro do conceito das Mônadas.

REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO NO JUDAÍSMO
A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer. Eles designavam por ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente chama reencarnação.
A tradição da sabedoria Judaica diz:- A preexistência, a crença de que alma já existia antes do corpo, é associada com freqüência a reencarnação. Esta idéia aparece nos textos da sabedoria judaica elaborada entre os séculos I e VI a.C.
A ressurreição segundo a idéia vulgar é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo; mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação.
O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento. E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 4, p. 59).
Os Essênios e Fariseus também falam sobre a reencarnação no Judaísmo. Os Essênios em sua comunidade no século III a.C. tinham esta sabedoria da reencarnação através dos seguimentos do filósofo grego Pitágoras. Os Essênios já acreditavam que a alma era imortal, preexistente e separada do corpo.
Os Fariseus dominaram o templo no período que vai de 164 a.C. até ao ano37 conforme pergaminhos encontrados no mar Morto e, eles acreditavam na reencarnação afirmando que as almas dos homens ruins eram punidas e as almas boas eram removidas para outro corpo.
FINALIDADE DA ENCARNAÇÃO
(1) Expiação — Expiar significa remir, resgatar, pagar. A expiação, em sentido restrito consiste em o homem sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais, seja na vida corporal, seja na vida espiritual.
2) Prova — Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta. Trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova mas a prova nem sempre é uma expiação.
3) Missão — A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, dos políticos, etc.
4) Cooperação na Obra do Criador — Através do trabalho, os homens colaboram com os demais Espíritos na obra da criação.
5) Ajudar a Desenvolver a Inteligência — a necessidade de progresso impele o Espírito às pesquisas científicas. Com isso a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
6) Desenvolvimento do Espírito --- pela experienciação dos espírito como ser e, pois, quando criado nas Mônadas, possui por definição conhecimento, mas não experiência.
A encarnação ou reencarnação tem outras finalidades específicas para este ou aquele Espírito. Citam-se, por exemplo, o restabelecimento do equilíbrio mental e o refazimento do corpo espiritual. (FEESP, 1991, 7.ª Aula, p. 73 a 76)
JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam. (Kardec, 1995, pergunta 171)
LIMITES DA ENCARNAÇÃO
A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se entende por isso o envoltório que constitui o corpo do Espírito, já que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Nesse sentido, o limite máximo seria a completa depuração do Espírito, quando o perispirito estaria totalmente diáfano. Mas mesmo assim, há trabalho a realizar, pois podem vir em missões para ajudar os outros a progredirem. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 24, p. 67 e 68)
REENCARNAÇÃO E CRISTIANISMO
Diversos estudiosos espíritas e espiritualistas defendem que, durante os seis primeiros séculos de nossa era, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. De acordo com eles, numerosos Padres da Igreja ensinaram essa doutrina e apenas após o Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é que a reencarnação foi proscrita na prática da igreja, apesar de tal decisão não ter constado dos anais do Concílio. Afirmam ainda que Orígenes (185-253 d.C.), que influenciou bastante a teologia cristã, defendeu a idéia da reencarnação, além dos escritos de Gregório de Nisa (um Bispo da igreja Cristã no século IV) entre outros. Entretanto, tais afirmativas carecem de fundamentação histórico-documental. Por isso, os teólogos cristãos não só se opõem à teoria da reencarnação, como, também, à idéia de que ela era admitida pelos cristãos primitivos. Argumentam que não há referências na Bíblia, nem citações de outros Padres da Igreja, e que as próprias afirmações de Orígenes e de Gregório de Nisa aduzidas pelos estudiosos espíritas e de outras crenças espiritualistas, não são por aqueles citadas senão para as refutarem. Por outro lado, com base na análise da atas conciliares do Concílio de Constantinopla, constatam que os que ali se reuniram sequer citaram a doutrina da reencarnação - fosse para a afirmar ou para a rejeitar. Contra a reencarnação ainda cita-se Hebreus 9:27, o episódio dos dois ladrões na cruz, em Lucas 23:39-44, a parábola do rico e Lázaro, em Lucas 16:19-31 e Jó 10:21.
Passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, 16:13-17 e 17:10-13, Marcos 6:14-15 e 18:10-12, Lucas 9:7-9, João 3:1-12 são citados por espiritualistas como evidência de que Jesus teria explicitamente anunciado a reencarnação.
Tanto a Igreja Católica como os Protestantes em geral denunciam a crença na reencarnação como herética. O Cristianismo Esotérico, por outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnação - que é, inclusive, um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionistas, portanto, independentemente de serem corretas ou não, não encontram apoio na tradição judaico-cristã, cuja ortodoxia as considera, na verdade, importações de outras tradições, tal como o Hinduísmo e o Budismo.
Existem provas históricas de que a doutrina da reencarnação contava com adeptos no antigo Judaísmo, embora somente após escrita do Talmud - não há referências a ela neste livro, tampouco se conhecem alusões em escrituras prévias. A idéia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crença popular, como pode ser constatado na literatura iídiche entre os judeus Ashkenazi. Entre poucos cabalistas, prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essas idéias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritos místicos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui várias que se referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas.
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
A crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido por toda a história da humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida após a morte. Cientificamente, entretanto, inexiste qualquer motivo para sustentar a hipótese.
As investigações científicas sobre assuntos relacionados ao pós-morte remontam particularmente ao século XIX e, embora continuem a ser motivo de intenso debate entre leigos, não mais despertam interesse sério na comunidade acadêmica.
A objeção mais óbvia à reencarnação é que não há nenhum processo físico conhecido pelo qual uma personalidade pudesse sobreviver à morte e se deslocar para outro corpo. Mesmo adeptos da hipótese como Stevenson reconhecem esta limitação.
Outra objeção é que a maior parte das pessoas não relembram vidas prévias. Além disso, estatisticamente, cerca de um oitavo das pessoas que "lembram" de vidas prévias se lembrariam de ter sido camponeses; mas, entre os que se "lembram", a maioria lembra de situações sociais menos triviais e mais interessantes.
Alguns céticos explicam que as supostas evidências de reencarnação resultam de pensamento seletivo e falsas memórias comumente baseadas nos sistemas de crença e medos infantis dos que as relatam.
Acrescenta-se, por último, que a reencarnação é, no fundo, objeto de crença dos fiéis de determinados segmentos religiosos, da mesma forma que o é a ressurreição em outros segmentos religiosos. A ciência, como se sabe, não se presta para provar ou não a reencarnação ou a ressurreição. E isto porque, entre outros argumentos, a ciência se faz sobre um determinado recorte da relidade que pode ser provado, demonstrado, testado etc. Ressureição e reencarnação são coisas que ultrapassam eventuais demonstrações, indo aportar nos mares da fé, da crença, o que não signfica necessariamente qualquer falta de mérito de qualquer uma delas, senão que se limitam ao campo da fé.
EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE
Estudos realizados em hospitais entre sobreviventes a paradas cardíacas aonde se observou o fenômeno conhecido como "experiência de quase-morte", incluindo os do cardiologista holandês Pim Van Lommel, demonstram achados que são compatíveis com fenômenos neurológicos causados pela hipóxia (falta de oxigênio no cérebro) em pacientes nos quais a morte encefálica não foi comprovada, por medicações como a quetamina ou pela indução de hipóxia cerebral por alta gravidade, incluindo visão em túnel, comunhão com entidades espirituais e saída do corpo, podendo ser considerados como alucinações. Cientistas e médicos relatam inúmeras experiências de quase-morte que sucederam em situações operatórias onde os pacientes estiveram em período de "inconsciência" (estado alterado de consciência, induzido por anestésicos que incluem a ketamina) ou reanimados após parada cardíaca, onde há redução da atividade cerebral, mas sem demonstração de ausência da mesma (mesmo a ausência de atividade eletroencefalográfica, ou eletroatividade, não é considerada fidedigna de ausência de atividade cerebral. Mesmo assim, esses relatos anedóticos são freqüentemente utilizados como justificativa de que não seria possível que a experiência de quase morte fosse, portanto, originada em quaisquer funções biológicas ou quimíco-eléctricas e de que a consciência sobreviveria à morte do corpo físico.
RELATOS DE CASOS
Por outro lado, há pesquisa efetuada mundialmente pelo professor de psiquiatria norte-americano da Universidade de Virgínia Ian Stevenson, desde os anos 1960, com mais de 2.500 relatos que sustentariam a reencarnação.
Note-se que a crença de que o corpo físico de alguém apresentaria marcas "explicáveis" por acontecimentos ocorridos em vidas passadas não se coaduna bem com a idéia costumeira, implícita na crença - não estudada - na reencarnação, de que corpo e alma são independentes. No entanto, ao explicarmos os narrativas levando-se em conta o Perispírito, veremos que os casos relatados representam fielmente a Doutrina espírita sistematizada cientificamente por Allan Kardec.
RESSURREIÇÃO BÍBLICA
Através dos séculos, os cristãos sempre confessaram o credo dos apóstolos: “Creio na ressurreição da carne”. Esta confissão de fé na ressurreição “carnal” dos crentes é fundamentada na fé da ressurreição do corpo de Cristo. Apesar da convicção inabalável da igreja histórica na ressurreição da carne, existem, em nossos dias, alguns que se julgam ortodoxos, mas não aceitam esta doutrina. No passado, também houve aqueles que se apartaram dessa confissão pregada pelo cristianismo apostólico, negando a realidade da ressurreição. Hoje, igualmente, alguns continuam sendo tentados a mudar de rumo negando a materialidade da ressurreição. O que nos chama a atenção nisso tudo é que os tais não têm dificuldades em pregar uma “tumba vazia” enquanto, de forma irônica, negam que um corpo material (carnal) possa ter emergido desta. Em resumo, enquanto negam a materialidade da ressurreição, confessam sua objetividade, e, baseados nesta confissão, concluem que detém uma fé bíblica.
Ressurreição, Matthias Grunewald
Existem acadêmicos que realmente acreditam que Jesus deixou para trás uma tumba vazia, entretanto, o corpo de sua ressurreição foi invisível e imaterial em sua natureza. Distorcem os ensinamentos do apóstolo Paulo e ensinam que “o corpo futuro (ressurreto) dos crentes não será carnal, mas unicamente um corpo espiritual”. O professor E. Glenn Hinson concorda que Paulo foi convencido de que o Cristo que lhe apareceu no caminho de Damasco pertenceu a outra ordem de existência, diferente daquela que os discípulos conheceram em carne. “O Cristo ressurreto não possui um corpo físico, mas um corpo espiritual”. O acadêmico Murray Harris, da Trinity Evangelical Divinity School, é outro exemplo deste deslize teológico. Ele é categórico em dizer que: “depois da ressurreição de Jesus o estado essencial de seu corpo era de invisibilidade e imaterialidade”. Harris ainda acrescenta que o corpo de ressurreição dos cristãos “não será carnal de forma alguma”. De acordo com esta concepção, o corpo ressurreto de Jesus não era o mesmo corpo físico que ele possuiu antes de sua morte, mas uma espécie de segunda incorporação.Tal fato, se visto de maneira realmente bíblica, tende-se ao erro, pois claramente as escrituras sagradas afirmam que o Cristo Ressurreto teve fome e a prova cabal e concreta do corpo físico está em Lucas 24:39.
Perguntamos: Seria justo classificar essas pessoas de “hereges”, simplesmente porque afirmam que Jesus não ressuscitou no mesmo corpo físico no qual ele morreu? Qual é a importância de pregar que Jesus ascendeu ao céu com um corpo físico? Não bastaria apenas concordar que de fato ele ressuscitou, que sua tumba está vazia e que ele venceu o poder da morte? A resposta para estas questões encontra respaldo em elementos históricos e teológicos. Vejamos: sucintamente fundamentados nas Sagradas Escrituras, podemos atestar que, não somente hereges, mas anticristos, pois, além de negarem a sobreexcelente manifestação do poder de DEUS de ressuscitar um corpo, negam que JESUS CRISTO veio em carne; não só CRISTO JESUS veio em carne, mas JESUS CRISTO veio em carne, é assim que conhecemos os espíritos que são de DEUS, conforme atesta o pescador João, em sua primeira carta, capítulo 4.
Nota do autor da matéria:- seria bom lembrar que temos aqui matérias diferentes, espírito(corpo astral) e carne(corpo físico). Podem estar juntos,mas não se misturam. Seres humanos normais não enxergam e não veem espíritos, por isso a necessidade de se ter um corpo físico para se ver o indivíduo, e como dito para reconhecermos o indivíduo, eles nos aparecem da forma que tivemos oportunidadede conhecê-lo.
O TESTEMUNHO APOSTÓLICO DA RESSURREIÇÃO.
Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lucas 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (Atos 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1João 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mateus 28.17), foi ouvido por Maria (João 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mateus 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição de antigamente (Lucas 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13).
Nota do autor da matéria:- seria bom não esquecer que seres elevados podem escolher qual corpo ele quer para sua vida eterna, isso pelos ensinamentos orientais. No caso do Cristo ele fez exataente esse processo. Se elevou com o seu corpo e não deixou vestígios para se tripudiar em cima dos seus restos carnais, que não era o seu objetivo. Provavelmente este corpo carnal teve um destino que não podemos explicar neste momento, mas, acredito, pela mecânica quântica em breve saberemos o que ocorre com a matéria nestes casos.
ALGUNS FATOS RELEVANTES SOBRE RESSURREIÇÃO
A visão convencional cristã da ressurreição como um evento único no final dos tempos deriva em parte do Apocalipse, que no diz que os mortos "estarão diante do trono (de Deus)" e serão julgados. Mas, onde se encaixa aí a ressurreição dos mártires descrita no início do Apocalipse, e a ressurreição dos santos descrita por Mateus?
Se a ressurreição é um evento único do final dos tempos, porque estes santos e mártires ressuscitaram antes do tempo? E o fizeram em corpos físicos ou espirituais? A Bíblia reflete claramente as várias idéias sobre a ressurreição aceitas naquela época.
Creio que a ressurreição genérica, descrita no Apocalipse, deve ser interpretada como uma descrição simbólica, e não literal, de eventos futuros.
O Apocalipse descreve a nossa senda pessoal, onde nos debatemos com aspectos de nossa psicologia e do nosso carma. Todos nos encontramos em algum ponto da trajetória descrita no Apocalipse e até vivenciando simultaneamente alguns dos seus diferentes elementos.
A Igreja decidiu adotar a interpretação literal da ressurreição. Concluiu que a ressurreição significa que todas as pessoas ressuscitarão em algum momento no futuro.
O teólogo cristão primitivo, Orígenes de Alexandria, sugere uma versão diferente. Ele defendia que haveria duas ressurreições, uma no final dos tempos e outra "do espírito, da vontade e da fé" , que poderia ocorrer durante a vida'. Orígenes também achava que o corpo da ressurreição era um corpo espiritual que não tinha nenhuma relação com corpo mortal'.

ENSINAMENTO SECRETO DE ORÍGENES

Clemente, precursor de Orígenes na escola de catequese de Alexandria, dizia possuir uma tradição secreta, reservada aos poucos que a podiam compreender, que lhe havia sido passada por Pedro, Tiago, João e Paulo. Clemente afirmava que os mistérios ocultos que Cristo revelara aos apóstolos eram diferentes dos ensinamentos dados aos cristãos comuns.

Orígenes também tinha um ensinamento secreto. Ao contrário de Clemente, não dizia tê-lo recebido dos apóstolos, mas tê-lo encontrado nas próprias Escrituras. Afirmava possuir a inspiração, o conhecimento e a graça necessários para descobri-lo.
Isto não quer dizer que os revelasse a todos. Orígenes diz que o homem que encontrar o significado oculto das Escrituras, deve escondê-lo: "Um homem vem ao campo ... e encontra um tesouro oculto de sabedoria ... E, ao encontrá-lo, esconde-o, pois pensa ser perigoso revelar a todos o significado oculto das Escrituras, ou os
tesouros de sabedoria e de conhecimento em Cristo.
Qual seria o conteúdo deste seu ensinamento secreto? Nos primeiros Principias Orígenes dá-nos uma pista. Numa lista das doutrinas mais importantes aponta a "questão das diferenças entre as almas e de elas surgiram. O estudioso R.P.C. Hanson conclui que esta lista de doutrinas representa claramente "os pontos do ensinamento secreto de Orígenes? Se o ensinamento secreto de Orígenes inclui as razões pelas quais as almas são diferentes no nascimento, seria lógico que ele incluísse também a preexistência e a reencarnação.
Se ainda restam dúvidas sobre o fato de Orígenes ter se referido ou não à reencarnação, podemos confiar no Patriarca da Igreja do século IV, Jerônimo, que o acusou de fazê-lo. Jerônimo teve acesso aos seus textos originais em grego, e disse que uma das passagens de Primeiros Princípios prova que Orígenes "acreditava na transmigração das almas?

CONCLUSÕES

Em que devemos acreditar afinal?
Bom esse assunto é um assunto muito extenso e ficaríamos horas descrevendo opiniões , sugestões e até provações das possibilidades da Reencarnação e Ressurreição.
O que me leva a concluir após este pequeno resumo do assunto que a Reencarnação existe dentro dos critérios apresentados e, ela é bem diferente da Ressurreição que fica mais próximo das conclusões de Orígenes no texto acima.
Quando inicio o texto já menciono no terceiro parágrafo as diferenças entre uma e outra.
Como disse o assunto é interessante e extenso, se quiserem verifiquem, pesquisando.








FONTE:- REENCARNAÇÃO, TRABALHO DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO
LIVRO DOS ESPÍRITOS DE ALLAN KARDEC
LIVRO RENCARNAÇÃO DE ELIZABETH CLARE PROPHET
Este estudo explora um pouco a idéia da reencarnação e ressurreição.
Algumas pessoas e filosofias insistem em dizer que reencarnação e ressurreição é a mesma coisa, mas, existem diferenças conceituais nas definições e nos seus significados.
A reencarnação esta ligada a vida e morte na roda das encarnações e a ressurreição esta ligada a vida eterna, com ausência da necessidade reencarnatória, por já ter atingido um estado budico, não necessitando mais passar por provas reencarnatórias.
Comecemos um pouco pela história que sabemos e o que esta escrita.
Abraços Fraternais

Vicente Chagas
Fevereiro/2010.

PRECEDENTES

O primeiro contato que a cultura ocidental teve com a reencarnação e ressurreição esta ligada a época do Cristo, pois com sua morte na cruz, alguns dias após houve a ressurreição da carne do Cristo.
O seu corpo havia desaparecido da tumba onde estava sepultado e reaparece três dias após em carne e osso para seus apóstolos e discípulos.
No Judaísmo a crença da ressurreição se confunde com a reencarnação, pois eles tinham o princípio da pré-existência da alma antes do nascimento físico do indivíduo, mas existem diferenças conceituais pois não era previsto por eles a reencarnação.

Devemos lembrar que o Judaísmo, Cristianismo e Islamismo têm a mesma origem e a mesma base, ou seja, surgiu no antigo Egito.
A crença no Deus único também surgiu no próprio Egito na época de Akhenaton, que segundo as últimas descobertas parece-nos, que Akhenaton e Moises são a mesma pessoa.
Polêmicas a parte, isso para mim faz um sentido vertiginoso na crença do Deus único.

Os egípcios adoradores de diversos deuses desde o antigo reino, tinha na figura do Faraó o Deus encarnado.
O Faraó na verdade era um ser iniciado no misticismo e nos segredos do Universo e tinha conhecimento suficiente de como funcionava este contato divino espiritual com os seres encarnados.

Eles egípcios tinham um ritual de morte em todos os níveis culturais e, que o morto nasceria novamente na sua Terra Natal nas estrelas, por isso a mumificação e o enterro com todos os seus pertences.

Devemos lembrar também que na evolução de nosso planeta antes de sermos seres humanos da forma que conhecemos, nosso planeta foi um experimento de raças diversas, inclusive de outros homens humanos até chegarmos ao grau que nos encontramos, ou seja, Homem Sapiente.
Os prováveis deuses criadores na época da Lemúria se cruzaram também com humanos
Somos uma mistura de raças e de experiências.
Somos uma mistura com os deuses.
No Egito antigo, a raça egípcia era uma continuação do povo Atlante que havia desaparecido num afundamento catastrófico à cerca de 12.000 anos de nossa era.

Traziam conhecimentos os Atlantes e, acredito com evolução da raça egípcia começou a se fazer uma separação de todos os deuses e deste Deus único.
Na minha visão os deuses do Egito antigo tinham as suas verdades, mas todos estes deuses respondiam a um único Deus, que seria o Deus criador.
Assim era o Egito.
Este Deus criador do Egito e, deus dos deuses era TOTH.

Até os tempos atuais nada mudou e, o conceito de Deus não mudou. Apenas passou o tempo e foram criadas mais religiões e mais dissidências das existentes.

O Judaísmo surgiu primeiro que o Cristianismo e tinha esta base forte nas crenças egípcias.

Acreditavam na reencarnação que chamavam de ressurreição e, quando após a morte o indivíduo ficaria esperando o julgamento final em algum lugar.
Esse conceito foi passado pelo Judaísmo ao Catolicismo Romano.

O oriente tinha também os conceitos de reencarnação através do Hinduísmo e do Jainismo.

Outras filosofias também falam a respeito como a Teosofia, Rosacrucianismo e a filosofia platônica.

DEFINIÇÃO

Reencarnação significa a volta do espírito á vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo corpo.

Ressurreição significa ato ou efeito de ressurgir, ressuscitar, num mesmo corpo, segundo o Catolicismo e o Protestantismo.

Já os gregos usam a palavra METEMPSICOSE, embora empregada no mesmo sentido de reencarnação, tem um significado diferente, pois supõe ser possível a transmigração das almas, após a morte, de um corpo para outro corpo, sem ser obrigatoriamente dentro da mesma espécie.

Na minha visão as três definições estão corretas apenas discordando no caso da transmigração do espírito de ir para qualquer ser diferente da sua espécie. Isso não é possível, pois pelos ensinamentos espíritas aceitos não é possível você regredir a corpos diferentes do seu quando já é um ser humano.
Você pode não progredir como humano e consciência, ficará estacionado, mas, com certeza não regredira na evolução da espécie.
O ser humano já tem uma consciência continua e um pensamento contínuo e isso ele não perde com a morte.

Além do mais por sermos seres monádicos a nossa espécie esta ligada a Mônadas humanas.

Devo também salientar que da forma expostas na transmigração da alma como os gregos definiram é, uma compreensão hoje dentro do conceito das Mônadas.

REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO NO JUDAÍSMO
A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer. Eles designavam por ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente chama reencarnação.
A tradição da sabedoria Judaica diz:- A preexistência, a crença de que alma já existia antes do corpo, é associada com freqüência a reencarnação. Esta idéia aparece nos textos da sabedoria judaica elaborada entre os séculos I e VI a.C.
A ressurreição segundo a idéia vulgar é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo; mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação.
O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento. E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 4, p. 59).
Os Essênios e Fariseus também falam sobre a reencarnação no Judaísmo. Os Essênios em sua comunidade no século III a.C. tinham esta sabedoria da reencarnação através dos seguimentos do filósofo grego Pitágoras. Os Essênios já acreditavam que a alma era imortal, preexistente e separada do corpo.
Os Fariseus dominaram o templo no período que vai de 164 a.C. até ao ano37 conforme pergaminhos encontrados no mar Morto e, eles acreditavam na reencarnação afirmando que as almas dos homens ruins eram punidas e as almas boas eram removidas para outro corpo.
FINALIDADE DA ENCARNAÇÃO
(1) Expiação — Expiar significa remir, resgatar, pagar. A expiação, em sentido restrito consiste em o homem sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais, seja na vida corporal, seja na vida espiritual.
2) Prova — Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta. Trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova mas a prova nem sempre é uma expiação.
3) Missão — A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, dos políticos, etc.
4) Cooperação na Obra do Criador — Através do trabalho, os homens colaboram com os demais Espíritos na obra da criação.
5) Ajudar a Desenvolver a Inteligência — a necessidade de progresso impele o Espírito às pesquisas científicas. Com isso a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
6) Desenvolvimento do Espírito --- pela experienciação dos espírito como ser e, pois, quando criado nas Mônadas, possui por definição conhecimento, mas não experiência.
A encarnação ou reencarnação tem outras finalidades específicas para este ou aquele Espírito. Citam-se, por exemplo, o restabelecimento do equilíbrio mental e o refazimento do corpo espiritual. (FEESP, 1991, 7.ª Aula, p. 73 a 76)
JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam. (Kardec, 1995, pergunta 171)
LIMITES DA ENCARNAÇÃO
A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se entende por isso o envoltório que constitui o corpo do Espírito, já que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Nesse sentido, o limite máximo seria a completa depuração do Espírito, quando o perispirito estaria totalmente diáfano. Mas mesmo assim, há trabalho a realizar, pois podem vir em missões para ajudar os outros a progredirem. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 24, p. 67 e 68)
REENCARNAÇÃO E CRISTIANISMO
Diversos estudiosos espíritas e espiritualistas defendem que, durante os seis primeiros séculos de nossa era, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. De acordo com eles, numerosos Padres da Igreja ensinaram essa doutrina e apenas após o Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é que a reencarnação foi proscrita na prática da igreja, apesar de tal decisão não ter constado dos anais do Concílio. Afirmam ainda que Orígenes (185-253 d.C.), que influenciou bastante a teologia cristã, defendeu a idéia da reencarnação, além dos escritos de Gregório de Nisa (um Bispo da igreja Cristã no século IV) entre outros. Entretanto, tais afirmativas carecem de fundamentação histórico-documental. Por isso, os teólogos cristãos não só se opõem à teoria da reencarnação, como, também, à idéia de que ela era admitida pelos cristãos primitivos. Argumentam que não há referências na Bíblia, nem citações de outros Padres da Igreja, e que as próprias afirmações de Orígenes e de Gregório de Nisa aduzidas pelos estudiosos espíritas e de outras crenças espiritualistas, não são por aqueles citadas senão para as refutarem. Por outro lado, com base na análise da atas conciliares do Concílio de Constantinopla, constatam que os que ali se reuniram sequer citaram a doutrina da reencarnação - fosse para a afirmar ou para a rejeitar. Contra a reencarnação ainda cita-se Hebreus 9:27, o episódio dos dois ladrões na cruz, em Lucas 23:39-44, a parábola do rico e Lázaro, em Lucas 16:19-31 e Jó 10:21.
Passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, 16:13-17 e 17:10-13, Marcos 6:14-15 e 18:10-12, Lucas 9:7-9, João 3:1-12 são citados por espiritualistas como evidência de que Jesus teria explicitamente anunciado a reencarnação.
Tanto a Igreja Católica como os Protestantes em geral denunciam a crença na reencarnação como herética. O Cristianismo Esotérico, por outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnação - que é, inclusive, um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionistas, portanto, independentemente de serem corretas ou não, não encontram apoio na tradição judaico-cristã, cuja ortodoxia as considera, na verdade, importações de outras tradições, tal como o Hinduísmo e o Budismo.
Existem provas históricas de que a doutrina da reencarnação contava com adeptos no antigo Judaísmo, embora somente após escrita do Talmud - não há referências a ela neste livro, tampouco se conhecem alusões em escrituras prévias. A idéia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crença popular, como pode ser constatado na literatura iídiche entre os judeus Ashkenazi. Entre poucos cabalistas, prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essas idéias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritos místicos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui várias que se referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas.
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
A crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido por toda a história da humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida após a morte. Cientificamente, entretanto, inexiste qualquer motivo para sustentar a hipótese.
As investigações científicas sobre assuntos relacionados ao pós-morte remontam particularmente ao século XIX e, embora continuem a ser motivo de intenso debate entre leigos, não mais despertam interesse sério na comunidade acadêmica.
A objeção mais óbvia à reencarnação é que não há nenhum processo físico conhecido pelo qual uma personalidade pudesse sobreviver à morte e se deslocar para outro corpo. Mesmo adeptos da hipótese como Stevenson reconhecem esta limitação.
Outra objeção é que a maior parte das pessoas não relembram vidas prévias. Além disso, estatisticamente, cerca de um oitavo das pessoas que "lembram" de vidas prévias se lembrariam de ter sido camponeses; mas, entre os que se "lembram", a maioria lembra de situações sociais menos triviais e mais interessantes.
Alguns céticos explicam que as supostas evidências de reencarnação resultam de pensamento seletivo e falsas memórias comumente baseadas nos sistemas de crença e medos infantis dos que as relatam.
Acrescenta-se, por último, que a reencarnação é, no fundo, objeto de crença dos fiéis de determinados segmentos religiosos, da mesma forma que o é a ressurreição em outros segmentos religiosos. A ciência, como se sabe, não se presta para provar ou não a reencarnação ou a ressurreição. E isto porque, entre outros argumentos, a ciência se faz sobre um determinado recorte da relidade que pode ser provado, demonstrado, testado etc. Ressureição e reencarnação são coisas que ultrapassam eventuais demonstrações, indo aportar nos mares da fé, da crença, o que não signfica necessariamente qualquer falta de mérito de qualquer uma delas, senão que se limitam ao campo da fé.
EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE
Estudos realizados em hospitais entre sobreviventes a paradas cardíacas aonde se observou o fenômeno conhecido como "experiência de quase-morte", incluindo os do cardiologista holandês Pim Van Lommel, demonstram achados que são compatíveis com fenômenos neurológicos causados pela hipóxia (falta de oxigênio no cérebro) em pacientes nos quais a morte encefálica não foi comprovada, por medicações como a quetamina ou pela indução de hipóxia cerebral por alta gravidade, incluindo visão em túnel, comunhão com entidades espirituais e saída do corpo, podendo ser considerados como alucinações. Cientistas e médicos relatam inúmeras experiências de quase-morte que sucederam em situações operatórias onde os pacientes estiveram em período de "inconsciência" (estado alterado de consciência, induzido por anestésicos que incluem a ketamina) ou reanimados após parada cardíaca, onde há redução da atividade cerebral, mas sem demonstração de ausência da mesma (mesmo a ausência de atividade eletroencefalográfica, ou eletroatividade, não é considerada fidedigna de ausência de atividade cerebral. Mesmo assim, esses relatos anedóticos são freqüentemente utilizados como justificativa de que não seria possível que a experiência de quase morte fosse, portanto, originada em quaisquer funções biológicas ou quimíco-eléctricas e de que a consciência sobreviveria à morte do corpo físico.
RELATOS DE CASOS
Por outro lado, há pesquisa efetuada mundialmente pelo professor de psiquiatria norte-americano da Universidade de Virgínia Ian Stevenson, desde os anos 1960, com mais de 2.500 relatos que sustentariam a reencarnação.
Note-se que a crença de que o corpo físico de alguém apresentaria marcas "explicáveis" por acontecimentos ocorridos em vidas passadas não se coaduna bem com a idéia costumeira, implícita na crença - não estudada - na reencarnação, de que corpo e alma são independentes. No entanto, ao explicarmos os narrativas levando-se em conta o Perispírito, veremos que os casos relatados representam fielmente a Doutrina espírita sistematizada cientificamente por Allan Kardec.
RESSURREIÇÃO BÍBLICA
Através dos séculos, os cristãos sempre confessaram o credo dos apóstolos: “Creio na ressurreição da carne”. Esta confissão de fé na ressurreição “carnal” dos crentes é fundamentada na fé da ressurreição do corpo de Cristo. Apesar da convicção inabalável da igreja histórica na ressurreição da carne, existem, em nossos dias, alguns que se julgam ortodoxos, mas não aceitam esta doutrina. No passado, também houve aqueles que se apartaram dessa confissão pregada pelo cristianismo apostólico, negando a realidade da ressurreição. Hoje, igualmente, alguns continuam sendo tentados a mudar de rumo negando a materialidade da ressurreição. O que nos chama a atenção nisso tudo é que os tais não têm dificuldades em pregar uma “tumba vazia” enquanto, de forma irônica, negam que um corpo material (carnal) possa ter emergido desta. Em resumo, enquanto negam a materialidade da ressurreição, confessam sua objetividade, e, baseados nesta confissão, concluem que detém uma fé bíblica.
Ressurreição, Matthias Grunewald
Existem acadêmicos que realmente acreditam que Jesus deixou para trás uma tumba vazia, entretanto, o corpo de sua ressurreição foi invisível e imaterial em sua natureza. Distorcem os ensinamentos do apóstolo Paulo e ensinam que “o corpo futuro (ressurreto) dos crentes não será carnal, mas unicamente um corpo espiritual”. O professor E. Glenn Hinson concorda que Paulo foi convencido de que o Cristo que lhe apareceu no caminho de Damasco pertenceu a outra ordem de existência, diferente daquela que os discípulos conheceram em carne. “O Cristo ressurreto não possui um corpo físico, mas um corpo espiritual”. O acadêmico Murray Harris, da Trinity Evangelical Divinity School, é outro exemplo deste deslize teológico. Ele é categórico em dizer que: “depois da ressurreição de Jesus o estado essencial de seu corpo era de invisibilidade e imaterialidade”. Harris ainda acrescenta que o corpo de ressurreição dos cristãos “não será carnal de forma alguma”. De acordo com esta concepção, o corpo ressurreto de Jesus não era o mesmo corpo físico que ele possuiu antes de sua morte, mas uma espécie de segunda incorporação.Tal fato, se visto de maneira realmente bíblica, tende-se ao erro, pois claramente as escrituras sagradas afirmam que o Cristo Ressurreto teve fome e a prova cabal e concreta do corpo físico está em Lucas 24:39.
Perguntamos: Seria justo classificar essas pessoas de “hereges”, simplesmente porque afirmam que Jesus não ressuscitou no mesmo corpo físico no qual ele morreu? Qual é a importância de pregar que Jesus ascendeu ao céu com um corpo físico? Não bastaria apenas concordar que de fato ele ressuscitou, que sua tumba está vazia e que ele venceu o poder da morte? A resposta para estas questões encontra respaldo em elementos históricos e teológicos. Vejamos: sucintamente fundamentados nas Sagradas Escrituras, podemos atestar que, não somente hereges, mas anticristos, pois, além de negarem a sobreexcelente manifestação do poder de DEUS de ressuscitar um corpo, negam que JESUS CRISTO veio em carne; não só CRISTO JESUS veio em carne, mas JESUS CRISTO veio em carne, é assim que conhecemos os espíritos que são de DEUS, conforme atesta o pescador João, em sua primeira carta, capítulo 4.
Nota do autor da matéria:- seria bom lembrar que temos aqui matérias diferentes, espírito(corpo astral) e carne(corpo físico). Podem estar juntos,mas não se misturam. Seres humanos normais não enxergam e não veem espíritos, por isso a necessidade de se ter um corpo físico para se ver o indivíduo, e como dito para reconhecermos o indivíduo, eles nos aparecem da forma que tivemos oportunidadede conhecê-lo.
O TESTEMUNHO APOSTÓLICO DA RESSURREIÇÃO.
Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lucas 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (Atos 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1João 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mateus 28.17), foi ouvido por Maria (João 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mateus 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição de antigamente (Lucas 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13).
Nota do autor da matéria:- seria bom não esquecer que seres elevados podem escolher qual corpo ele quer para sua vida eterna, isso pelos ensinamentos orientais. No caso do Cristo ele fez exataente esse processo. Se elevou com o seu corpo e não deixou vestígios para se tripudiar em cima dos seus restos carnais, que não era o seu objetivo. Provavelmente este corpo carnal teve um destino que não podemos explicar neste momento, mas, acredito, pela mecânica quântica em breve saberemos o que ocorre com a matéria nestes casos.
ALGUNS FATOS RELEVANTES SOBRE RESSURREIÇÃO
A visão convencional cristã da ressurreição como um evento único no final dos tempos deriva em parte do Apocalipse, que no diz que os mortos "estarão diante do trono (de Deus)" e serão julgados. Mas, onde se encaixa aí a ressurreição dos mártires descrita no início do Apocalipse, e a ressurreição dos santos descrita por Mateus?
Se a ressurreição é um evento único do final dos tempos, porque estes santos e mártires ressuscitaram antes do tempo? E o fizeram em corpos físicos ou espirituais? A Bíblia reflete claramente as várias idéias sobre a ressurreição aceitas naquela época.
Creio que a ressurreição genérica, descrita no Apocalipse, deve ser interpretada como uma descrição simbólica, e não literal, de eventos futuros.
O Apocalipse descreve a nossa senda pessoal, onde nos debatemos com aspectos de nossa psicologia e do nosso carma. Todos nos encontramos em algum ponto da trajetória descrita no Apocalipse e até vivenciando simultaneamente alguns dos seus diferentes elementos.
A Igreja decidiu adotar a interpretação literal da ressurreição. Concluiu que a ressurreição significa que todas as pessoas ressuscitarão em algum momento no futuro.
O teólogo cristão primitivo, Orígenes de Alexandria, sugere uma versão diferente. Ele defendia que haveria duas ressurreições, uma no final dos tempos e outra "do espírito, da vontade e da fé" , que poderia ocorrer durante a vida'. Orígenes também achava que o corpo da ressurreição era um corpo espiritual que não tinha nenhuma relação com corpo mortal'.

ENSINAMENTO SECRETO DE ORÍGENES

Clemente, precursor de Orígenes na escola de catequese de Alexandria, dizia possuir uma tradição secreta, reservada aos poucos que a podiam compreender, que lhe havia sido passada por Pedro, Tiago, João e Paulo. Clemente afirmava que os mistérios ocultos que Cristo revelara aos apóstolos eram diferentes dos ensinamentos dados aos cristãos comuns.

Orígenes também tinha um ensinamento secreto. Ao contrário de Clemente, não dizia tê-lo recebido dos apóstolos, mas tê-lo encontrado nas próprias Escrituras. Afirmava possuir a inspiração, o conhecimento e a graça necessários para descobri-lo.
Isto não quer dizer que os revelasse a todos. Orígenes diz que o homem que encontrar o significado oculto das Escrituras, deve escondê-lo: "Um homem vem ao campo ... e encontra um tesouro oculto de sabedoria ... E, ao encontrá-lo, esconde-o, pois pensa ser perigoso revelar a todos o significado oculto das Escrituras, ou os
tesouros de sabedoria e de conhecimento em Cristo.
Qual seria o conteúdo deste seu ensinamento secreto? Nos primeiros Principias Orígenes dá-nos uma pista. Numa lista das doutrinas mais importantes aponta a "questão das diferenças entre as almas e de elas surgiram. O estudioso R.P.C. Hanson conclui que esta lista de doutrinas representa claramente "os pontos do ensinamento secreto de Orígenes? Se o ensinamento secreto de Orígenes inclui as razões pelas quais as almas são diferentes no nascimento, seria lógico que ele incluísse também a preexistência e a reencarnação.
Se ainda restam dúvidas sobre o fato de Orígenes ter se referido ou não à reencarnação, podemos confiar no Patriarca da Igreja do século IV, Jerônimo, que o acusou de fazê-lo. Jerônimo teve acesso aos seus textos originais em grego, e disse que uma das passagens de Primeiros Princípios prova que Orígenes "acreditava na transmigração das almas?

CONCLUSÕES

Em que devemos acreditar afinal?
Bom esse assunto é um assunto muito extenso e ficaríamos horas descrevendo opiniões , sugestões e até provações das possibilidades da Reencarnação e Ressurreição.
O que me leva a concluir após este pequeno resumo do assunto que a Reencarnação existe dentro dos critérios apresentados e, ela é bem diferente da Ressurreição que fica mais próximo das conclusões de Orígenes no texto acima.
Quando inicio o texto já menciono no terceiro parágrafo as diferenças entre uma e outra.
Como disse o assunto é interessante e extenso, se quiserem verifiquem, pesquisando.








FONTE:- REENCARNAÇÃO, TRABALHO DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO
LIVRO DOS ESPÍRITOS DE ALLAN KARDEC
LIVRO RENCARNAÇÃO DE ELIZABETH CLARE PROPHET

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

VÊNUS - LÚCIFER



VÊNUS – LÚCIFER

Esta descrição e história da Blavatsky sobre o planeta Vênus nos dá ma idéia da manipulação católica em todos estes séculos após a vinda do Cristo.
É importante acrescentar que a referência astrológica na época era muito forte inclusive na Igreja Católica.
A Astrologia uma ciência muita antiga, baseia e sempre baseou as mudanças no planeta Terra, dos governantes, e outros, com estudos das posições estelares e, que no fundo são as únicas evidências das energias universais e, não sofrem manipulações ao prazer dos interessados, mesmo que tentem.
É muito bem colocado por Blavatsky o assunto, pois inclusive desmistifica um pouco esta história de Lúcifer.

Abraços Fraternais

Vicente Chagas


Helena Petrovna Blavatsky
A história de um planeta

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Nenhuma estrela, entre miríades que cintilam no céu escuro do espaço sideral, brilha tanto quanto o planeta Vênus - nem mesmo Sírio-Sothis, a estrela-cão, amada por Ísis. Vênus é a rainha dos planetas, a jóia da coroa de nosso sistema solar. É a inspiração do poeta, guardiã e companheira do cão pastor solitário, a encantadora estrela da manhã e a estrela vespertina. Pois,

"estrelas ensinam, tanto quanto brilham", embora seus segredos ainda não tenham sido contados e revelados à maioria dos homens, inclusive os astrônomos. São realmente "beleza e mistério". Mas "onde há mistério, supõe-se haver também o mal", diz Byron. O mal, portanto, foi detectado pela fantasia humana inclinada para o mal, até mesmo nos olhos luminosos que espreitam nosso perverso mundo através do véu de éter. Dessa forma, assim como homens e mulheres, passaram a existir também estrelas e planetas difamados. Com muita freqüência, a reputação e a sorte de um homem ou grupo são sacrificadas para beneficiar outro homem ou grupo. Assim como é na terra, embaixo, é no céu, em cima, e Vênus, o planeta-irmã de nossa Terra,1 foi sacrificada pela ambição de nosso pequeno globo para mostrar este como o planeta "escolhido" do Senhor. Ela tornou-se o bode expiatório, Azaziel do domo estrelado, dos pecados da Terra, ou melhor, para os que pertencem a certa classe da família humana -- o clero -- que caluniou a orbe brilhante a fim de provar o que sua ambição lhe sugeria como o melhor meio de alcançar poder e exercitá-lo resolutamente sobre as massas supersticiosas e ignaras.
Isto ocorreu durante a Idade Média. E agora o pecado devolve a mentira na porta dos cristãos e seus inspiradores, os cientistas, apesar de o erro ter sido com sucesso elevado à sublime posição de um dogma religioso, como o foram tantas outras ficções e invenções.
De fato, todo o mundo sideral, os planetas e seus regentes -- os deuses antigos do paganismo poético -- o sol, a lua, os elementos e toda a hoste de mundos incalculáveis -- pelo menos os que eram conhecidos pelos Pais da Igreja -- compartilharam a mesma sorte. Todos foram difamados e endemoniados pelo insaciável desejo de provar um insignificante sistema teológico -- construído a partir de antigos materiais pagãos -- como sendo o único correto e sagrado, estando todos os que o precederam ou seguiram completamente errados. Nos pedem para acreditar que o sol, as estrelas e o próprio ar tornaram-se puros e "redimidos" do pecado original e do elemento satânico do paganismo somente após o ano I d.C. A escolástica e os escoliastas, cujo espírito "desdenha a investigação laboriosa e a dedução morosa", mostraram, para a satisfação da infalível Igreja, que todo o Cosmos encontrava-se sob o poder de Satã -- um esfarrapado elogio a Deus -- antes do ano da natividade; e os cristãos tiveram de acreditar ou ser condenados. Entretanto, nunca o sofisma e o casuísmo sutil mostraram-se de forma tão evidente, em sua verdadeira luz, como nas questões do ex-satanismo e, mais tarde, na redenção dos vários corpos celestes. A pobre e bela Vênus levou a pior nessa guerra dita divina de provas, e de forma mais intensa que qualquer um de seus colegas siderais. Enquanto a história dos outros seis planetas e sua gradual transformação de deuses Greco-arianos em demônios semíticos e, finalmente, em "atributos divinos dos sete olhos do Senhor", é conhecida apenas pelas pessoas educadas, a de Vênus-Lúcifer tornou-se uma história doméstica até mesmo nos países católicos romanos mais iletrados.
Esta história deve agora ser contada em favor dos que negligenciaram sua mitologia astral.
Vênus, caracterizada por Pitágoras como álter sol, um segundo Sol, em virtude de sua magnífica radiância -- não igualada por nenhum outro planeta -- foi a primeira a chamar a atenção dos antigos teogonistas. Antes de começar a ser chamada de Vênus, era conhecida na teogonia pré-hesiodiana como Eósforo (ou Fósforo) e Héspero, a filha da aurora e do crepúsculo. Em Hesíodo, além disso, o planeta é decomposto em dois seres divinos, dois irmãos -- Eósforo (Lúcifer dos latinos) a manhã, e Héspero, a estrela vespertina. São filhos de Astreu e Eos, o céu estrelado e a aurora, e também de Céfalo e Eos (Teog: 381, Hyg. Poet. Astron. 11, 42). Preller, citado por Decharme, mostra Faetonte idêntico a Fósforo ou Lúcifer (Grech. Mythol: I, 365). E, invocando a autoridade de Hesíodo, também transforma Faetonte em filho das duas últimas divindades -- Céfalo e Eos.
Ora Faetonte ou Fósforo, a "orbe luminosa da manhã", é levado à força na juventude por Afrodite (Vênus) que faz dele o guardião noturno de seu santuário (Teog: 987991). Ele é a "brilhante estrela da manhã" (ver Apocalipse de João, XXII, 16) amado por sua luz radiante pela Deusa do Amanhecer, Aurora, que, apesar de gradualmente eclipsar a luz de seu amado, parecendo assim causar sua aniquilação, o faz reaparecer à noite no horizonte, onde ele toma conta dos portões do céu. De manhã , Fósforo "surgido das águas do Oceano, eleva no céu sua sagrada cabeça para anunciar a aproximação da luz divina" (Iliad, XXIII, 226; Odiss: XIII, 93; Virg: Eneida, VIII, 589; Mythol. de La Grèce Antique: 247). Ele tem uma tocha na mão e voa pelo espaço, uma vez que precede o carro de Aurora. Ao entardecer torna-se Héspero "a mais esplêndida das estrelas que brilham na abóboda celeste" (Ilíad, XXII. 317). Ele é o pai das Hespérides, as guardiãs das maçãs de ouro, juntamente com o Dragão; o belo gênio dos cachos dourados, cantado e glorificado em todo antigo epitalâmio (cantos nupciais dos primeiros cristãos e dos gregos pagãos); é ele que, ao cair da noite, conduz o cortège nupcial e entrega a noiva nos braços do noivo. (Carmen Nuptiale. Ver Mythol. de 1a Grèce Antique, Decharme).
Até aqui não parece haver uma possível analogia conciliatória entre esta personificação poética da estrela, um mito puramente astronômico, e o Satanismo da teologia Cristã. De fato, a íntima conexão entre o planeta enquanto Héspero, a estrela vespertina, e o Jardim do Éden grego com seu Dragão e maçãs de ouro pode, com certa imaginação, sugerir algumas dolorosas comparações com o terceiro capítulo de Gênesis. Mas isto é insuficiente para justificar a construção de um muro teológico de defesa contra o paganismo, feito de difamação e má interpretação.
Mas de todos os evemerismos gregos, Lúcifer-Eósforo é, talvez, o mais complicado. O planeta tornou-se, com os latinos, Vênus ou Afrodite-Anadiômene, a Deusa nascida da espuma, a "Mãe Divina", idêntica a Astartéia fenícia ou a Astarot judia. Eram todas chamadas "Estrela da Manhã" e Virgens do Mar (daí Maria), o grande Abismo, títulos dados hoje pela Igreja Romana à sua Virgem Maria. Todas estavam ligadas à lua e à fase crescente, ao Dragão e ao planeta Vênus, uma vez que a mãe de Cristo estava relacionada a todos estes atributos. Se os marinheiros fenícios carregavam fixa na proa de seus navios a imagem da deusa Astartéia (ou Afrodite, Vênus Ericina) e observavam a estrela vespertina e da manhã como sua estrela guia, "o olho de sua Deusa mãe", o mesmo fazem os velejadores da Igreja Católica Romana até hoje. Eles prendem uma Madona na proa de sua nave e a Virgem Maria abençoada é chamada "Virgem do Mar". A patrona aceita dos marinheiros cristãos, sua estrela, "Estrela do Mar" etc. surgem na lua crescente. Como as Deusas pagãs antigas, é a "Rainha do Céu" e a "Estrela da Manhã", exatamente como elas o eram.

Se isso explica algo, é deixado à sagacidade do leitor decidir. No entanto, Lúcifer-Vênus nada tem a ver com escuridão e tudo com luz. Quando chamado Lúcifer, é o "portador da luz", o primeiro raio radiante que destrói a escuridão letal da noite. Quando chamado Vênus, o planeta-estrela torna-se símbolo do amanhecer, a casta Aurora. O professor Max Müller acertadamente conjetura que Afrodite, nascida no mar, é a personificação do Raiar do Dia, e o mais encantador signo na Natureza ("Ciência da Linguagem") pois, antes de sua naturalização pelos gregos, Afrodite era a Natureza personificada, a vida e a luz do mundo pagão, como prova a bela invocação à Vênus de Lucrécio, citada por Decharme. Ela é a divina Natureza em sua inteireza, Aditi-Prakriti antes de tornar-se Lakshmi. É a Natureza diante de cujo rosto majestoso e belo "os ventos sopram, o silencioso céu derrama torrentes de luz e as ondas do mar sorriem" (Lucrécio). Quando referida como a deusa síria Astartéia, a Astarot de Hieropolis, o radiante planeta foi personificado como uma majestosa mulher, segurando em uma das mãos uma tocha, em outra, um instrumento curvo na forma de cruz. (Vide De Dea Syriê, de Lucian e De Nat. Deorum, de Cicero, 3 c. 23). Finalmente, o planeta é representado astronomicamente como um globo equilibrado sobre a cruz -- um símbolo ao qual diabo algum gostaria de ser associado -- enquanto o planeta Terra é um globo com uma cruz sobre ele.
Mas, então, estas cruzes não são símbolos do Cristianismo, mas a cruz ansata egípcia, atributo de Ísis (que é Vênus e Afrodite, e também Natureza) ou o planeta; o fato de a Terra ter a cruz ansata revertida tem grande significado oculto, não havendo necessidade de tratar disso no momento.
Ora, o que diz a Igreja e como ela explica a "terrível associação"? A Igreja acredita no diabo, naturalmente, e não pode dar-se ao luxo de perdê-lo. "O Diabo é o principal pilar da Igreja" confessa despudoradamente um defensor2 da Ecclesia Militans. "Todos os gnósticos Alexandrinos falam-nos da queda dos Eons e seus Pleromas (plenitude), e todos atribuem esta queda ao desejo de conhecer", escreve outro voluntário do mesmo exército, caluniando os Gnósticos, como sempre, e identificando o desejo de conhecer ou ocultismo, magia, com o Satanismo.3 E então, imediatamente, ele cita a Philosophie de l'Histoire de Schlegel para mostrar que os sete reitores (planetas) de Pymander, "designados por Deus para conter o mundo fenomenal em seus sete círculos, perdidos de amor por sua própria beleza4, passaram a admirar a si mesmos com tamanha intensidade que, por causa desta auto-adulação orgulhosa, finalmente caíram".
Tendo a perversidade aberto caminho entre os anjos, a mais bela criatura de Deus "rebelou-se contra seu Criador". Esta criatura é na fantasia teológica Vênus-Lúcifer ou melhor o Espírito ou Regente informante daquele planeta. Este ensinamento baseia-se na seguinte especulação. Os três heróis principais da grande catástrofe sideral mencionada em Apocalipse são, segundo testemunho dos padres da Igreja -- "o Verbo, Lúcifer seu usurpador (ver editorial) e o grande Arcanjo que o conquistou", cujos "palácios" (as "casas" como as denominam a astrologia) são o Sol, Vênus-Lúcifer e Mercúrio. Isso é bastante evidente, uma vez que a posição destas orbes no sistema Solar corresponde em sua ordem hierárquica a dos "heróis" no Capítulo xii de Apocalipse "seus nomes e destinos (?) sendo intimamente relacionados no sistema teológico (exotérico) com estes três grandes nomes metafísicos". (Memoir, Mirville, para a Academia da França, sobre golpes de Espíritos e Demônios).
O resultado disso foi que a lenda teológica tornou Vênus-Lúcifer a esfera e o domínio do caído Arcanjo ou Satã diante de sua apostasia. Convocados a reconciliar esta afirmação com outro fato, o de que a metáfora da "estrela da manhã" é aplicada a Jesus e sua Virgem mãe e que o planeta Vênus-Lúcifer é incluído, além disso, entre as "estrelas” dos sete espíritos planetários reverenciados pelos Católicos Romanos5 sob novos nomes, os defensores dos dogmas e crenças latinas respondem da seguinte maneira:
"Lúcifer, o ciumento vizinho do Sol (Cristo) disse a si mesmo com grande orgulho: 'Eu subirei tão alto quanto ele!' Ele foi frustrado em seu plano por Mercúrio, embora o brilho deste [que é São Miguel] também tenha se perdido no fogo fulgurante da grande orbe Solar como o seu próprio e embora, como Lúcifer, Mercúrio seja apenas assessor e guarda de honra do Sol". (Ibid.)
Guardas de "desonra" agora, caso os ensinamentos teológicos cristãos forem verdadeiros. Mas aqui entra o casco fendido dos Jesuítas. O ardente defensor da Demonolatria Católica Romana, ao mesmo tempo adorador dos sete espíritos planetários, finge grande espanto diante das coincidências entre as antigas lendas pagãs e cristãs, entre a fábula sobre Mercúrio e Vênus e as verdades históricas contadas sobre São Miguel -- o "anjo da face" --, a cópia terrestre ou ferouer de Cristo. Ele os aponta dizendo:
...como Mercúrio, o arcanjo Miguel, é o amigo do Sol, seu ferouer, seu Mitra, talvez, pois Miguel é um gênio psicopompo, que leva as almas separadas até suas designadas moradas e, como Mitra, é o conhecido adversário dos demônios.
Isto é demonstrado pelo livro dos nabateus recentemente descoberto (por Chwolson), no qual o Mitra zoroastriano é chamado o "grande inimigo do planeta Vênus"6 (Ibid p. 160.)
Há algo nisso. Uma cândida confissão, desta vez, da perfeita identidade das personagens celestiais e do empréstimo de todas as fontes pagãs. É curioso, senão descarado. Enquanto nas mais antigas alegorias mazdeístas Mitra conquista o planeta Vênus, na tradição cristã Miguel derrota Lúcifer, e ambos recebem, como espólio de guerra, o planeta da deidade subjugada.
“Mitra [diz Dollinger], possuía, nos dias de antanho, a estrela de Mercúrio, situada ente o sol e a lua, mas recebeu o planeta do conquistado, e desde sua vitória ele é identificado com Vênus”. ("Judaisme and Paganisme," Vol. II., p. 109. trad. franc.)
"Na tradição cristã", acrescenta o erudito marquês, "a St. Miguel é conferido, no Céu, o trono e o palácio do inimigo que subjugou. Além disso, como Mercúrio, durante os prósperos dias do paganismo, que transformaram em sagrado para este deus [demônio] todos os promontórios da terra, o Arcanjo é o patrono do mesmo em nossa religião".
Isto significa, se é que significa algo, que agora pelo menos Lúcifer-Vênus é um planeta sagrado e não sinônimo de Satã, já que São Miguel tornou-se seu herdeiro legal.
As considerações anteriores são concluídas com a seguinte fria reflexão:
"É evidente que o paganismo utilizou antes, e de forma maravilhosa, todos os recursos e características do príncipe da face do Senhor (Miguel) ao aplicá-los a este Mercúrio, ao Hermes-Anubis egípcio e a Hermes-Christos dos Gnósticos. Cada um destes foi representado como o primeiro dentre os conselheiros divinos e o deus mais próximo do sol, quis ut Deus".
Estes títulos, com todos seus atributos, tornaram-se os de Miguel. Os bons Padres, os Mestres Maçons do templo da Igreja do Cristianismo, realmente sabiam como utilizar material pagão em seus novos dogmas.
O fato é que basta examinar certos cartuchos egípcios, mencionados por Rossellini (Egypte, Vol. I., p. 289), para descobrir que Mercúrio (a réplica de Sírio em nosso sistema solar) é Sothis, precedido pelas palavras "sole" e "solis custode, sostegnon dei dominanti, il forte grande dei vigilanti", "vigia do sol, sustentáculo dos domínios e o mais forte de todos os vigilantes". Todos estes títulos e atributos são agora do Arcanjo Miguel, que os herdou dos demônios do paganismo.
Além disso, viajantes em Roma podem testemunhar a maravilhosa presença na estátua de Mitra, no Vaticano, dos símbolos cristãos mais conhecidos. Os místicos vangloriam-se disso. Eles identificam "na cabeça do leão e nas asas da águia, o símbolo do corajoso Serafim, o mestre do espaço (Miguel); em seu caduceu, a lança; nas duas serpentes enroladas em torno do corpo, a luta entre os princípios do bem e do mal e, sobretudo, nas duas chaves que Mitra segura, como São Pedro, as chaves com que este patrono-Serafim do último abre e fecha os portões do Céu, astra cludit et recludit." (Mem. p. 162.)
Resumindo, o que foi dito acima mostra que o romance teológico de Lúcifer foi construído com base nos vários mitos e alegorias do mundo pagão, não se tratando de dogma revelado, mas simplesmente de um dogma inventado para sustentar a superstição. Mercúrio sendo um dos assessores do Sol ou o cinocéfalo dos egípcios e o cão-guia do Sol, literalmente, o outro era Eósfero, o mais brilhante dos planetas, "qui mane oriebaris", que se levanta cedo, ou o grego Foi identificado com Amon-ra, o portador da luz do Egito, chamado por todas as nações de "o segundo nascimento da luz" (o primeiro sendo Mercúrio), o início de suas (do Sol) formas de sabedoria, o Arcanjo Miguel sendo também referido como principium viarum Domini.
Assim, uma personificação puramente astronômica, construída a partir de um significado oculto que ninguém até aqui parece ter resolvido fora da sabedoria oriental, tornou-se agora um dogma, parte integral da revelação cristã. Uma canhestra transferência de personagens não é adequada à tarefa de fazer pessoas que raciocinam aceitarem em um e mesmo grupo trinitário o "Verbo" ou Jesus, Deus e Miguel (com a Virgem ocasionalmente o completando) por um lado, e Mitra, Satã e Apolo-Abaddon por outro: tudo ao capricho e sabor dos Escoliastas Católicos Romanos. Se Mercúrio e Vênus (Lúcifer) são (astronomicamente em sua revolução em torno do Sol) os símbolos de Deus Pai, Filho e de seu Vigário, Miguel, o "Dragão-Conquistador", na lenda cristã, por que deveriam ao serem chamados de Apolo-Abaddon, o "Rei do Abismo", Lúcifer, Satã ou Vênus -- tornar-se imediatamente diabos e demônios? Se nos é dito que ao "conquistador" ou "Mercúrio-Sol" ou novamente a São Miguel do Apocalipse, foram dados os espólios do anjo conquistado, a saber, seu planeta, por que deveria o opróbrio continuar a ser associado a uma constelação tão pura? Lúcifer é agora o "Anjo da Face do Senhor"7 porque "esta face está espelhada nele". Pensamos, ao contrário, que é porque o Sol reflete seus raios em Mercúrio com intensidade sete vezes maior do que o faz sobre a Terra e duas vezes em Lúcifer-Vênus: o símbolo cristão prova novamente sua origem astronômica. Mas seja pelo aspecto astronômico, místico ou simbólico, Lúcifer é tão bom quanto qualquer outro planeta. Apresentar como prova de seu caráter demoníaco e identidade com Satã a configuração de Vênus que, em sua fase crescente, tem a aparência de um corno cortado não faz o menor sentido. Mas relacionar isto com os cornos do "Dragão Místico" do Apocalipse -- "um dos quais foi quebrado"8 -- como os dois demonólogos franceses, o Marquês Mirville e o Cavalheiro Mousseaux, defensores da Igreja militante, querem que seus leitores acreditem na segunda metade de nosso presente século -- é simplesmente um insulto ao público.
Além disso, o Diabo não foi dotado de cornos senão no quarto século da era cristã. É uma invenção puramente patrística que surgiu de seu desejo de relacionar o deus Pã e os pagãos Fauno e Sátiro à sua lenda satânica. Os demônios do Paganismo não tinham cornos e eram tão destituídos de cauda quanto o Arcanjo Miguel na imaginação de seus adoradores. Os "cornos" eram no simbolismo pagão um emblema do poder divino, da criação e da fertilidade na natureza. Daí os cornos da cabra de Amon, de Baco e de Moisés nas medalhas antigas, e os cornos da vaca de Ísis e Diana etc., etc., e do Senhor Deus dos Profetas de Israel. Pois Habacuque fornece provas de que este simbolismo era aceito pelo "povo escolhido" e pelos gentios. No capítulo III este profeta fala do "Santo do monte Parã, do Senhor Deus que "vem de Temã e cujo resplendor é como a luz", e que tinha "cornos saindo de suas mãos".
Quando lê-se, além disso, o texto hebreu de Isaías e descobre-se que Lúcifer não é mencionado em todo o Capítulo XIV., v. 12, mas simplesmente Hilel, "uma estrela brilhante", dificilmente podemos deixar de nos perguntar por que pessoas educadas ainda são ignorante o bastante no final de nosso século para associar um radiante planeta -- ou qualquer outra coisa na natureza -- ao DIABO!9


H.P.B.
Lúcifer, setembro de 1887
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1 Vênus é uma segunda Terra", afirma Reynaud em Terre et Ciel (p. 74), "tanto assim que há ali todas as comunicações possíveis entre os dois planetas, seus habitantes podem tomar suas respectivas terras pelos dois hemisférios do mesmo mundo,... Eles parecem no céu duas irmãs. Semelhantes em conformação, estes dois mundos são também semelhantes no caráter atribuído a eles no Universo".
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2 Assim falou Mousseaux. "Mœurs et Pratiques des Demons." p. X -- corroborado pelo Cardeal Ventura. O Diabo, diz ele, "é um dos grandes personagens cuja vida está intimamente ligada à Igreja; e sem ele. . . a queda do homem não poderia ter ocorrido. Não fora por ele (o Diabo), o Salvador, o Redentor, o Crucificado seria nada mais que um ridículo supernumerário e a Cruz um insulto ao bom senso". E se assim for, teremos que agradecer ao pobre Diabo.
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3 Mirville. "Nem Diabo nem Cristo", ele exclama.
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4 Esta é apenas outra versão de Narciso, a vítima grega de sua própria bela aparência.
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5 O famoso templo dedicado aos Sete Anjos em Roma e construído por Michelangelo em 1561, ainda se encontra lá, e é chamado agora de "Igreja de Santa Maria dos Anjos". Nos missais antigos romanos impressos em 1563 -- um ou dois dos quais pode ser visto no Palazzo Barberini -- pode-se encontrar o serviço religioso (ofício) dos sete anjos e seus antigos e ocultos nomes. Que os "anjos" são os Reitores pagãos sob diferentes nomes -- tendo os judeus substituído os nomes gregos e latinos -- dos sete planetas está provado pelo que o Papa Pio V afirmou em sua Bula ao Clero Espanhol, permitindo e incentivando a adoração dos sete espíritos das estrelas. "Não se pode exaltar suficientemente estes sete reitores do mundo, representados pelos sete planetas, uma vez que é confortante para nosso século testemunhar pela graça de Deus o culto destas sete luzes ardentes e destas sete estrelas reassumindo todo o seu lustro na república cristã". (Les Sept Esprits et l'Histoire de leur Culte; Mirville, 2a dissertação à academia. Vol. II. p. 358.)
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6 Heródoto mostrando a identidade de Mitra e Vênus, a frase em Nabathean Agriculture foi evidentemente mal interpretada.
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7 "Tanto na teologia bíblica quanto na pagã", afirma Mirville, "o Sol tem seu deus, seu defensor, e seu usurpador sacrílego, em outras palavras, seu Ormuzd, seu planeta Mercúrio (Mitra) e seu Lúcifer, Vênus (ou Ahriman), tomados de seu antigo mestre e agora dado a seu conquistador". (P. 164.) Portanto, Lúcifer-Vênus é agora santo.
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8 No Apocalipse não há "corno quebrado", mas é dito simplesmente no Capítulo XIII, 3, que João viu "uma de suas cabeças como golpeada de morte". João nada sabia em sua geração de um diabo "sem cornos".
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9 As palavras literais usadas e sua tradução são: "Aïk Naphelta Mi-Shamayim Hillel Ben-Shachar Negdangta La-Aretz Cholesch El-Goüm" ou "Como pode cair dos céus, Hilel, Filho da Manhã, como pode ser lançado à terra, tu que abates as nações". Aqui a palavra, traduzida "Lúcifer", é , Hilel, e seu significado é "brilho resplandecente ou glorioso". Também é verdade que devido a um trocadilho, a que se prestam facilmente as palavras hebraicas, o verbo hillel pode ter assumido o significado de "howl" (uivar), daí, por uma fácil derivação, hillel pode ser transformado em "howler" (uivador) ou diabo, uma criatura que, entretanto, raramente ouve-se, se é que alguma vez, "uivar". Em seu Léxico Hebraico e Inglês, Art. John Parkhurst afirma: "A tradução siríaca desta passagem a interpreta como , 'howl'; e até Jerônimo observa que ela literalmente significa 'to howl' (uivar). 'Portanto', diz Michaelis, 'eu traduzo, 'Howl, Filho da Manhã, isto é, tu estrela de primeira magnitude'.". Mas, de qualquer maneira, Hilel, o grande sábio e reformador judeu, também pode ser chamado de "howler" (uivador) e ligado ao diabo!

REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO PARA ANÁLISE


A reencarnação na época do Cristianismo era uma crença dentro dos ensinamentos de Jesus.
Mesmo com a influência do Império Romano muito forte após a morte de Jesus na Judéia a reencarnação era um assunto aceito normalmente pelos Cristãos como, também, era no Judaísmo através da Tora.
O que fica vago na história, ou melhor, algo sem rumo foi o período da organização da Igreja Católica com base Cristã após os anos 70 quando a Judéia foi invadida e tomada pelos Romanos definitivamente.
Inclusive nesta época da organização da Igreja Católica o ensinamento cristão da forma que Jesus trouxe ao nosso conhecimento foi sendo desviado por interesses políticos, econômicos e de poder.
Existem registros confusos, muitos se perderam, mas alguma coisa se salvou e, esta com certeza nas mãos do Vaticano.
O que queremos mostrar nesta análise é a posição da Reencarnação na época do Cristo, falado nas próprias escrituras e pelos seus codificadores posteriores, principalmente Origines por volta de 250 d.C. e posteriormente o Espiritismo.
Também no final trago uma nova visão da reencarnação dentro dos preceitos quânticos atuais, apesar de ser um assunto muito novo ainda e que deve ser analisado profundamente
A reencarnação era aceita e posteriormente, por decreto foi extinta, veja abaixo uma parte do fato.
Vicente Chagas
janeiro/2010.
ORIGINES
A preexistência do espírito é uma teoria que prega a existência do espírito, antes da existência do corpo. Foi – como veremos em outro capítulo – uma das teses defendidas pelo grande sábio Orígenes, e que foi condenada pelo polêmico V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553).
[...]
A preexistência do espírito com relação ao corpo vivificado por ele é a base fundamental para a Teoria da Reencarnação, pois que, ao admitirmos o reencarne de um espírito, automaticamente estamos admitindo que ele já encarnou antes, pelo menos uma vez que seja.
Seria por isso que ela foi condenada pelo V Concílio Ecumênico de Constantinopla II, em 553? É possível, pois as pressões do imperador Justiniano e de sua mulher Teodora, como veremos num outro capítulo, foram muito sérias, para não dizer um caso de polícia, como se diz hoje. Aliás, veremos que, na realidade, ela nem foi condenada por esse tal concílio. (CHAVES, 2002, p. 139-140).
Orígenes é conhecido como um dos maiores sábios do cristianismo de todos os tempos. Foi praticamente o criador da nossa teologia cristã.
[...]
Porém, perante Deus, a História do cristianismo e mesmo perante a Igreja de hoje, Orígenes é admirado e citado freqüentemente por estudiosos e pesquisadores da Bíblia, da Filosofia e da Teologia.
Embora ele tenha tido algumas de suas idéias condenadas pela Igreja, duas delas continuam sendo atacadas normalmente, e não só por católicos, mas por protestantes também.
E foi o polêmico V Concílio Ecumênico de Constantinopla II, de 553, que condenou suas doutrinas célebres: a Preexistência do Espírito e a Apocatástase (restauração de todas as coisas), as quais a humanidade, hoje, está amadurecida para entendê-las, julgá-las e aceitá-las. (CHAVES, 2002, p. 162-163).
O V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553)
A Igreja teve alguns concílios tumultuados. Mas parece que o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Virgílio, papa da época.
O imperador Justiniano tem seus méritos, inclusive o de ter construído, em 552, a famosa Igreja de Santa Sofia, obra-prima da arte bizantina, hoje uma mesquita muçulmana.
Era um teólogo que queria saber mais que teologia do que o papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora, foi uma cortesã e se imiscuía nos assuntos do governo do seu marido, e até nos de teologia.
Contam alguns autores que, por ter sido ela uma prostituta, isso era motivo de muito orgulho por parte das suas ex-colegas. Ela sentia, por sua vez, uma grande revolta contra o fato de suas ex-colegas ficarem decantando tal honra, que, para Teodora, se constituía em desonra.
Para acabar com esta história, mandou eliminar todas as prostitutas da região de Constantinopla – cerca de quinhentas.
Como o povo naquela época era reencarnacionista, apesar de ser em sua maioria cristã, passou a chamá-la de assassina, e a dizer que deveria ser assassinada, em vidas futuras, quinhentas vezes; que era seu carma por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas.
O certo é que Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação. Como mandava e desmandava em meio mundo através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição, sem tréguas contra essa doutrina e contra o seu maior defensor entre os cristãos, Orígenes, cuja fama de sábio era motivo de orgulho dos seguidores do cristianismo, apesar de ele ter vivido quase três séculos antes.
Como a doutrina da reencarnação pressupõe a da preexistência do espírito, Justiniano e Teodora partiram, primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente, desestruturando a da reencarnação.
Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava às principais idéias de Orígenes, sendo uma delas a da preexistência. (CHAVES, 2002, p. 185-186).
TEODORA
Por uma das ironias mais divertidas da História, esta atitude estranha do clero do século vinte é parcialmente o resultado das intrigas desapiedadas de uma cortesã superlibidinosa do Oriente Médio, que viveu acerca de 1400 anos atrás. Trata-se de Teodora, filha de um guardião de ursos, que se tornou amante e mais tarde a esposa do Imperador bizantino Justiniano.
Naquele tempo, muitos cristãos aceitavam a reencarnação como uma parte essencial do cristianismo. Seguia os ensinamentos de Orígenes, um dos sábios mais brilhantes das Igrejas Cristãs primitivas, que uns 250 anos antes escreveu nos seus Princípios: “cada alma... vem a este mundo fortificado pelas fraquezas ou vitórias da vida anterior. Seu lugar neste mundo, como um vaso escolhido para honrar ou desonrar, é determinado pelos seus méritos ou deméritos. Seu trabalho neste mundo determina a sua vida num mundo futuro”.
Esta filosofia enraiveceu Teodora, que queria acreditar – e que o público acreditasse – que sua atividade neste mundo lhe daria a certeza de uma posição, mais eminente no outro. Esperava, em outras palavras, um “céu” imediato, e naturalmente encarou com desagrado qualquer sugestão de que ela só obteria o “céu” em encarnações sucessivas nas quais expiaria seus crimes. Então se esforçou por tirar tais noções do cristianismo.
Há suspeitas de que tenha sido a responsável pelo assassinato de dois Papas que a ela se opuseram, segundo o estudo fascinante de suas conspirações desonestas pelo romancista e teatrólogo Noel Langley. E, depois de sua morte, Justiniano, que também esperava um “céu” imediato, encerrou a discussão sobre a reencarnação convocando no ano de 553 o Quinto Concílio Ecumênico da Igreja que – em termos modernos – foi cuidadosamente organizado para declarar que a reencarnação era anátema.
Sem dúvida o Imperador e seus bobocas eclesiásticos ordenaram a destruição de qualquer escrito que desenvolvesse idéias sobre a reencarnação porque pretendiam liquidar as últimas reminiscências do ensino sobre esta matéria. E estes escritos poderiam conter algumas das “pérolas” sobre as quais Cristo admoestou seus discípulos que não as jogassem aos porcos – um caminho para segurança, de passagem, que suscitaria uma revolta épica sobre o direito do público de se manter informado se houvesse jornais naqueles tempos. Mas Justiniano e seus colaboradores não fizeram um serviço completo de censura e há ainda algumas referências na bíblia e Apócrifos que, pelo menos, sugerem que a reencarnação foi aceita naturalmente.
REENCARNAÇÃO UMA VISÃO DIFERENCIADA
Bom o assunto é muito extenso e quem estiver interessado deve ler sobre a matéria nas diversas fontes existentes.
Fornecemos algumas abaixo.
Mas, o que quero trazer neste momento que após alguns estudos e alinhado com outras possibilidades, principalmente nesta época onde temos a Física quântica como uma realidade, no princípio das Mônadas, por sermos um ser monâdico, nossa alma passa por diversas experiências até um dia voltar para o seio do Senhor.
Na parte encarnada aqui ou em outra esfera, nas diversas multidimensionalidades possíveis, passam por experiências reencarnatórias e levam estas experiências com elas e que serão agregadas a sua Alma Monâdica.
Seria bom esclarecer aqui que quando encarnados não temos conosco aqui toda a nossa energia da Alma, alguns chamam de Eu, temos apenas parte deste EU, pois não seria necessária toda a energia aqui, pois se o fosse já seriamos um ser iluminado, que não é o caso.
Em posterior reencarnação, não necessariamente vem para a experiência ou para cumprir falhas das encarnações passadas a mesma parte anterior, sendo muito provável vir partes diferentes de sua alma para a nova experiência.
Por quê?
Considerando o princípio Monádico da Alma e, ter doze partes e, cada parte sete personalidades, teoricamente cada Alma teria 84 partes.
Não tenho muito certeza disso, mas acho que é por ai o número das partes da Alma, mas com a física quântica este conceito pode mudar redondamente.
Partindo do princípio exposto de 84 partes, como exemplo, eu estaria aqui agora com a minha parte de número 12/84, que traduzindo seria a minha, segunda parte da alma de 84 partes, experienciando a personalidade do Poder.
Se errei com esta parte de minha Alma, venho em uma próxima reencarnação com a possibilidade de redimir, vamos dizer assim com a parte 13/84 que seria a segunda parte da Alma experienciando a humildade.
Bom pode ser um conceito difícil de entender, mas resumindo, vejo como sendo uma das formas de me redimir como Alma completa e pura a serviço do Universo.
Fiquem com a questão é um bom exercício para a sua Alma.



fonte:- “V” CONCILIO ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
LIVROS DOS ESPÍRITOS- KARDEC
BIBLIA SAGRADA