segunda-feira, 26 de abril de 2010

O MONOTEISMO SURGIU NO EGITO


Na matéria, Uma Nova Visão – Os Egípcios e o Judaísmo, onde faço menção de algumas passagens do Livro, O Código Secreto das Catedrais de Tim Wallace Murphi descrevendo as origens do Judaísmo e do povo Judeu, complemento através deste trabalho com colocações de Sigmund Freud.

As citações de Tim Wallace não deixam de ser uma análise de livro “Moisés o Monoteísmo” escrito por Freud.

É interessante na sua totalidade o livro, onde Freud faz uma análise das situações do Moisés e Judeus na época e o que levaram eles a adotarem essa postura de serem rígidos e vamos dizer assim meio fanáticos para os com a religião.

Mas, o mais interessante disso tudo é bom verificar o quanto foi importante este fanatismo na época para enfrentarem as diversidades do politeísmo e a necessidade da união do povo judeu para fazerem uma nação.

Seria também bom lembrar que o próprio Wallace escreve em seu livro que o povo judeu não tinha uma nação determinada antes da escravidão no Egito, que foi apenas de tribos que futuramente formariam a nação Judaica.

A minha dissertação esta baseada no que Freud coloca em seu livro citando frases e fatos.

Logicamente uma leitura detalhada do livro poderá melhor elucidar o que Tim Wallace e Freud descrevem.

Abraços Fraternos

Vicente Chagas
Abril/2010.

MOISÉS E O MONOTEÍRMO
Por:- Sigmund Freud

1- Moisés um Egípcio
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... é impossível harmonizar a forma ativa da palavra hebraica, pois Mosheh, pode significar no máximo, apenas o que tira fora. Podemos apoiar essa rejeição por dois outros argumentos, em primeiro lugar é absurdo atribuir a uma princesa egípcia uma derivação do nome a partir o hebraico e, em segundo, as águas de onde a criança foi tirada muito provavelmente não foram as do Nilo.

É importante notar que seu nome Moisés era egípcio. Ele é simplesmente a palavra egípcia “mose”, que significa criança e constitui uma abreviação da forma mais completa de nomes tais como “Amon-mouse”, significando “Amon-uma-criança”, ou “Ptah-mose”, significando “Ptah-uma-criança”, sendo essas próprias formas semelhantemente, abreviações da forma completa Amon (deu)-uma criança ou Ptah (deu)–uma-criança.
Com Moisés as coisas foram inteiramente diferentes. Em seu caso a primeira família, em outros casos, a aristocrática foi suficientemente modesta.
Contudo, o lugar da segunda família, em outros casos a humilde, foi tomado pela casa real do Egito; a princesa o criou como se ...

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... a lenda era diferente. O faraó, segundo ele, advertido por um sonho profético de que um filho nascido de sua filha traria perigo para ele e para o seu reino. Dessa maneira, fez com que a criança fosse abandonada no Nilo, depois do nascimento, mas ela foi salva por judeus e criada como filho deles. Por motivos nacionalistas a lenda teria então recebido a forma modificada segundo a qual a conhecemos.

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O abandono às águas estava em seu lugar correto na história,mas a fim de ajudar-se á nova intenção, seu objetivo teve de ser um tanto violentamente deformado. O que antes seria uma maneira de sacrificar a criança transformou-se num meio de salvá-la.

2- Se Moisés fosse Egípcio
Se, então, Moisés foi egípcio, nosso primeiro proveito dessa hipótese é um novo enigma, um enigma difícil de decifrar. Se um povo ou uma tribo se dispõe a um grande empreendimento, é de esperar que um de seus membros assuma o lugar de líder ou seja escolhido para esse posto. Mas,não é fácil imaginar o que poderia ter induzido um egípcio aristocrata um príncipe, talvez, ou então um sacerdote ou alto funcionário a colocar-se à testa de uma multidão de estrangeiros imigrantes, num nível atrasado de civilização, e abandonar seu país com eles. O bem conhecido desprezo que os egípcios sentiam pelos estrangeiros toma particularmente improvável tal procedimento. Na verdade, eu bem poderia acreditar que foi precisamente por isso que mesmo aqueles historiadores que reconheceram ser egípcio o nome do homem, e que lhe atribuíram toda a sabedoria dos egípcios, não se dispuseram a aceitar a possibilidade óbvia de que Moí sés era egípcio.
Essa primeira dificuldade é seguida de imediato por outra. Não deve-
mos esquecer que Moí sés foi não apenas o líder político dos judeus
estabelecidos no Egito, mas também seu legislador e educador. forçando-os a pôr-se a serviço de uma nova religião, que até o dia de hoje é conhecida, por sua causa, como a religião mosaica. Mas, é tão fácil a um homem isolado criar uma nova religião? E se alguém quisesse influenciar a religião de outra pessoa, mais naturalmente não a converteria ele à sua própria? Decerto, de uma forma ou de outra, não faltava ao povo judeu no Egito uma religião, e se Moisés, que lhes forneceu uma nova, era egípcio, não se pode colocar de lado a suposição de que essa outra nova religião era a egípcia

Outra possibilidade nos é aberta por um acontecimento marcante na
história da religião egípcia, um acontecimento que só ultimamente foi
reconhecido e apreciado. Continua sendo possível que a religião que Moisés deu a seu povo judeu era, mesmo assim, a sua própria, que era uma religião egípcia, embora não a religião egípcia.
Na gloriosa XVIII Dinastia, sob a qual o Egito se tornou uma potência
mundial. Um jovem faraó subiu ao trono, por volta de 1375 a.C. Inicialmente ele foi chamado, tal como seu pai, Amenófis (IV); mais tarde, porém, mudou seu nome, e não apenas seu nome. Esse rei dispôs-se a impor uma religião a seus súditos egípcios, uma religião que ia de encontro ás suas tradições de milênios e a todos os hábitos familiares de suas vidas. Ela era um monoteísmo estrito, a primeira tentativa dessa espécie, até onde sabemos. na história do mundo, e, juntamente com a crença num deus único, nasceu inevitavelmente a intolerância, que anteriormente fora alheia ao mundo antigo e que por tão longo tempo permaneceu depois dele. O reino de Amenófís. contudo, durou apenas 17 anos. Logo após sua morte, em 1358
a.C., a nova religião foi banida e proscrita a memória do rei herético. O pouco que sabemos dele deriva-se das ruínas da nova capital real que construiu e dedicou a seu deus, e das inscrições nas tumbas de pedra adjacentes a ela. Tudo o que pudemos aprender sobre essa personalidade marcante e, na verdade, única, será merecedor do mais elevado interesse.
Toda novidade deve ter suas preliminares e precondições em algo
anterior. As origens do monoteísmo egípcio podem ser um pouco remontadas com alguma certeza.Durante um tempo considerável, entre os sacerdotes do templo do Sol em On (Heliópolis), tinham-se manifestado tendências no sentido de desenvolver a idéia de um deus universal e de dar ênfase ao lado ético de sua natureza. Ma'at, a deusa da Verdade, da Ordem e da Justiça, era filha do deus-Sol Re'. Durante o reinado de Amenófís III, pai e predecessor do reformador, a adoração do deus-Sol já tinha ganho novo ímpeto, provavelmente em oposição a Aman de Tebas que se tornara poderoso demais. Um nome muito antigo do deus-Sol, Aten ou Atum, foi trazido à nova proeminência, e o jovem rei encontrou nessa religião de Aten um movimento já pronto, que não teve de ser o primeiro a inspirar, mas de que podia tornar-se um aderente.
Não há duvida de que ele foi um passo além, de que não adorou o Sol como um objeto material, mas como símbolo de um ser divino cuja energia manifestava em seus raios.
Akhenatem abandonou a cidade de Tebas, dominada por Amun, e construiu para si uma nova capital real rio abaixo, a qual deu o nome de Akhenatem (o horizonte de Aten). Seu sítio em ruínas é hoje conhecido como Tell-el-Amarna.
O fim de Akhenatem permanece envolto em obscuridade.
Seu sucessor genro, Tut’ankhaten, teve que voltar a Tebas e obrigado a substituir o nome do Deus Aten por de Amun.

Akenaton não permitiu que se fizesse qualquer ídolo de Aton, pois segundo ele o verdadeiro Deus não possui forma.
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Se não é simplesmente por acaso que o nome de Aten (ou Atum) egípcio soa como a palavra hebraica Adonai (Senhor) e o nome da divindade Síria, Adônis,porém, a um parentesco primevo de fala e significado, então a fórmula judaica pode ser assim traduzida: "Ouve, Israel, nosso deus Aten (Adonai) é o único deus". Infelizmente, sou totalmente incompetente para dar resposta a essa questão e pouco pude encontrar a respeito dela na leitura sobre o assunto. Mas, com toda a probabilidade, isso equivale a tornar as coisas fáceis demais para nós. De qualquer modo, teremos de retornar mais uma vez aos problemas referentes ao nome do deus.

Tanto as semelhanças quanto as diferenças entre as duas religiões são
facilmente discerníveis, sem nos fornecerem muita luz. Ambas foram
formas de monoteísmo escrito, e estaremos inclinados, a priori; a fazer
remontar o que possuem em comum a essa característica fundamental. Sob certos aspectos, o monoteísmo judaico comportava-se ainda mais duramente do que o egípcio: ao proibir representações pictóricas de qualquer tipo, por exemplo. A diferença mais essencial (à parte os nomes dos deuses) deve ser vista no fato de a religião judaica ser inteiramente desprovida de adoração solar, na qual a egípcia ainda encontrava apoio. Ao fazermos a comparação com a religião popular do Egito, tivemos a impressão de que além do contraste fundamental, um fator de contradição intencional desempenhava papel na diferença entre as duas religiões. Essa impressão parecerá justificada se, agora, ao fazermos a comparação, substituirmos a religião judaica pela religião de Aten, que, como sabemos, foi desenvolvida por Akhenatem em hostilidade deliberada à popular. Com toda a razão ficamos surpresos por descobrir que a religião judaica nada tinha que ver com o outro mundo ou com a vida após a morte, embora uma doutrina desse tipo fosse compatível com o mais estrito monoteísmo. Contudo, a surpresa se desvanece quando tornamos da religião judaica para a de Aten e imaginamos que essa recusa foi extraída desta última, uma vez que, para Akhenatem, ela constituía uma necessidade em sua luta contra a religião popular, na qual Osírts, o deus dos mortos, desempenhava um papel maior.

Moísés não apenas forneceu aos judeus uma nova religião: pode-se afirmar com igual certeza que ele introduziu para eles o costume da circuncisão

Esse fato é de importância decisiva para nosso problema e nem sequer foi levado em consideração. É verdade que o relato bíblico o contradiz mais de uma vez. Por um lado, faz a circuncisão remontar à era
patriarcal como sinal de um pacto entre Deus e Abraão; por outro
descreve, em passagem particularmente obscura, como Deus ficou irado com Moisés por ter negligenciado um costume que se tornara sagrado,e procurou matá-lo: a esposa dele, porém, uma madianita, salvou-o da ira de Deus realizando rapidamente a operação. Estas contudo, são deformações que não nos devem desencaminhar: posteriormente, descobriremos a razão para elas. Permanece o fato de haver apenas uma só resposta para a questão de saber de onde os judeus derivaram o costume da circuncisão - a saber do Egito. Heródoto, o "pai da História", conta-nos que o costume da circuncisão por muito tempo fora indígena no Egito, e suas afirmações são confirmadas pelas descobertas em múmias e, na verdade, por
pinturas nas paredes dos túmulos. Nenhum outro povo do Mediterrâneo oriental até onde sabemos, praticava esse costume, e pode-se com segurança supor que os semitas, os babilônios e os sumérios não eram circuncidados.

Já indiquei que minha hipótese de que Moisés não era judeu, mas
egípcio criou um novo enigma. O desenvolvimento de sua conduta que
parecia facilmente inteligível num judeu era incompreensível num egípcio.
Se, contudo, colocarmos Moisés na época de Akhenatem e o supusermos em contato com esse faraó, o enigma se desfará, mostrando-se possíveis os motivos que responderão a todas as nossas perguntas. Comecemos pela suposição de que Moisés era um aristocrata, um homem proeminente, talvez, na verdade, um membro da casa real tal como a lenda diz a seu respeito.
lndubitavelmente, estava cônscio de suas grandes capacidades, era ambicioso e enérgico; pode ter inclusive acalentado a idéia de um dia
ser o líder de seu povo, de se tornar o governante do reino. Achando-se perto do faraó. Era um aderente convicto da nova religião, cujos pensamentos básicos fizera seu. Quando o rei morreu e a reação se instalou, ele viu destruídas todas as suas esperanças e projetos; se não estivesse preparado para abjurar de todas as convicções que lhe eram tão caras. O Egito nada mais teria E oferecer: ele perdera seu país. Nesse dilema, encontrou uma solução fora do comum. Akhenatem. O sonhador, afastara de si o povo e deixara seu império despedaçar-se. A natureza mais enérgica de Moisés sentia-se melhor com o plano de fundar um novo reino, de encontrar um novo povo, a quem apresentaria, para adoração, a religião que o Egito desdenhara.
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De acordo com essa nossa construção, o Êxodo do Egito teria ocorrido durante o período que vai de 1358 a 1350 a.C., isto é, após a morte de Akhenaten (??? Aqui não esta se dizendo que Akhenatem e Moisés sejam as mesmas pessoas) e antes do restabelecimento, por Harernhab, da autoridade estatal. O objetivo da migração só poderia ter sido a terra de Canaã. Após o colapso da dominação egípcia, hordas de belicosos arameus irromperam naquela região, conquistando e saqueando, e demonstraram dessa maneira
onde um povo capaz poderia conquistar novas terras para si.

De modo algum os judeus deveriam ser inferiores a eles. Quis transformá-Ios num "povo santo", tal como está expressamente enunciado no texto bíblico, e, como sinal de sua consagração, introduziu também entre eles o costume que os tornava, pelo
menos, iguais aos egípcios. E ele só podia acolher bem o fato de que eles fossem isolados por tal sinal e mantidos separados dos povos estrangeiros entre os quais suas peregrinações os levassem, assim como os próprios egípcios se tinham mantido separados de todos os estrangeiros.
Posteriormente, contudo, a tradição judaica comportou-se como se tivesse sido posta em desvantagem pela inferência que estivemos extraindo. Caso se admita que a circuncisão foi um costume egípcio introduzido por Moisés, isso será quase a mesma coisa que reconhecer que a religião que lhes foi dada por ele era também uma religião egípcia.

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Esses historiadores modernos, dos quais podemos tomar Eduard
Meyer como representantes concordam com a história bíblica num ponto decisivo. Também eles acham que as tribos judaicas, que mais tarde se desenvolveram no povo de Israel, adquiriram uma nova religião num determinado ponto do tempo. Contudo, segundo eles isso não se realizou no Egito ou ao sopé de uma montanha na Península de Sinai, mas numa certa localidade conhecida como Meríbá-Cades, um oásis distinguido por sua riqueza em fontes e poços, na extensão de terra ao sul da
Palestina; entre a saída oriental da Península de Sinai e a fronteira ocidental da Arábia. Aí eles assumiram a adoração de um deus Iavé ou Javé, provavelmente da tribo árabe vizinha dos madianitas. Parece provável que outras tribos da vizinhança também fossem seguidoras desse deus.
Javé era, indiscutivelmente, um deus vulcânico. Ora, como é bem
sabido, o Egito não possui vulcões e as montanhas da Península de Sinai nunca foram vulcânicas; por outro lado, existem vulcões que podem ter sido ativos, até tempos recentes, ao longo da fronteira ocidental da Arábia.
Assim, uma dessas montanhas deve ter sido Stnaí-Horeb considerado a morada de Javé. Apesar de todas as revisões a que a história bíblica foi submetida. O' retrato original do caráter do deus pode ser reconstruído, segundo Eduard Meyer: era um demônio sinistro e sedento de sangue, que vagueava pela noite e evitava a luz do dia.
O mediador entre Deus e o povo, na fundação dessa religião, chamava-se Moisés. Era o genro do sacerdote madianita Jetro e cuidava de seus rebanhos quando recebeu a convocação de Deus. Foi também visitado por Jetro em Cades e recebeu alguns conselhos dele.

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O Êxodo do Egito permanece nosso ponto de -partida. Um número considerável de pessoas deve ter abandonado o pais com Moisés; um pequeno grupo não seria satisfatório para esse homem ambicioso, com seus grandes objetivos em vista. Os imigrantes provavelmente viveram no Egito por tempo suficientemente longo para se terem desenvolvido numa população bastante grande. Mas decerto não estaremos errados se presumirmos, com a maioria das autoridades, que apenas uma fração daquilo que posteriormente viria a ser o povo
judeu experimentou os acontecimentos do Egito. Em outras palavras, a tribo que retomou do Egito juntou-se, posteriormente, na faixa de terra entre o Egito e Canaã, com outras tribos aparentadas, que ai se tinha estabelecido havia muito tempo. Essa união, da qual surgiu o povo de Israel,encontrou expressão na adoção de uma nova religião, comum a todas as tribos, a religião de Javé - acontecimento que, segundo Eduard Meyer, se realizou sob a influência madianita em Cades. Mais tarde, o povo sentiu-se suficientemente forte para empreender a invasão da terra de Canaã. Não se harmonizaria com o curso dos eventos supor que a catástrofe ocorrida com Moísés e sua religião aconteceram no pais a leste do Jordão; deve ter acontecido muito antes da união das tribos.

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Aqui, mais uma vez podemos invocar as provas fornecidas pela circuncisão, a qual repetidamente nos foi de auxílio, tal como, por assim dizer, um fóssil-chave fundamental. Esse costume tornou-se obrigatório também na religião de Javé e, uma vez que estava indissoluvelmente vinculado ao Egito, sua adoção só pode ter sido uma concessão aos seguidores de Moisés, ou aos levitas entre estes, que não renunciariam a esse sinal de sua santidade. Pelo menos isso de sua antiga religião eles desejavam salvar e, em troca, estavam prontos a aceitar a nova divindade e o que os sacerdotes de Madiã lhes contaram a respeito dela. Talvez tenham conseguido ainda
outras concessões. Já mencionamos que o ritual judaico prescrevia certas restrições ao emprego do nome de Deus. Em vez de "Javé", a palavra "Adonai [Senhor]" deve ser pronunciada.
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Como dissemos com o estabelecimento do novo Deus, Javé, m Cades, tornou-se necessário fazer algo para glorificá-lo. Seria mais correto dizer: tornou-se necessário ajustá-lo, abrir espaço para ele, apagar os traços e religiões mais antigas.isso parece ter sido conseguido com completo sucesso...

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O fato de encontrarmos sinais de esforços feitos para negar explicitamente que Javé era um novo deus, estrangeiro aos judeus, mal pode ser descrito como sendo o aparecimento de novo intuito tendencioso; tratava-se, antes, de uma continuação do anterior. Com esse objetivo em vista as lendas dos patriarcas do povo - Abraão, Isaac e Jacó - foram introduzidas.Javé asseverou que ele já era o deus desses antepassados embora seja verdade que ele próprio teve de admitir que eles não o tinham adorado sob esse nome. Não acrescenta, contudo, qual era o outro nome

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A doutrina de Moisés pode ter sido inclusive mais dura do que a do seu mestre. Ele não tinha necessidade de manter o deus solar como apoio à escola de ON não possuía significação para seu povo estrangeiro.



....... Bom e por aqui continua a descrição e a análise, mas e o principal esta citado acima e vejo de uma importância enorme.
No demais quem se interessar é melhor ler o livro inteiro e ai entenderá mais coisas, inclusive como se estabeleceram as tribos em Israel, descobrir que o êxodo foi pacífico e sem abrir o Mar Vermelho como sabemos, além de entender os 40 (quarenta) anos no deserto, que foi o tempo necessário para se fazer um acordo com as Tribos do Norte para invadirem a Terra de Canaã e ter um estado hebreu na época.

Também vocês entenderão porque Moisés nunca pisou a Terra prometida, pois simplesmente ele foi assinado quando fechou o acordo com as tribos do Norte (Sinai).

Lêem é muito interessante.

Agradeço a paciência e desejo muito Amor Universal.


Vicente Chagas
Abril/2010.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A NATUREZA SE REBELA - PROFECIAS MAIAS TERCIRA E QUARTA


O que esta acontecendo com nosso Planeta?
Qual a ligação destes acontecimentos com 2012?
Nesses últimos cem dias tivemos diversos terremotos no Planeta e outras catástrofes..
Dois destes terremotos num total de 17 considerados de grandes proporções fizeram vítimas em demasia como é o caso do Haiti e da China.
Até em lugares que não poderia haver terremoto esta havendo estes abalos sísmicos, como no Brasil, no estado de Pernambuco na cidade de Belém de Maria.
Ai começamos a ficar preocupado e perguntamos:- O que esta ocorrendo com o planeta, afinal?
Bom a natureza tem o seu ciclo e acontece normalmente a cada ano alguns terremotos e outras atividades da natureza, mas não nesta quantidade seguida e de uma forma avassaladora.
O ser humano é também responsável por parte destes problemas.
Não cuida do eco sistema, tira o máximo do Planeta dos seus recursos e não esta nem aí com as coisas do dia a dia e termina agora com sérios problemas muito sérios.
Quando escrevo isso, 22 de abril de 2010 já tivemos diversos problemas no Planeta Terra nestes últimos cem dias, mas, não só com Terremotos.
Vulcões entraram em atividade um deles na Islândia o Fimmvörðurháls localizado numa geleira.
Esse Vulcão não esta ativo, desde1821, mas dá ultima vez que esteve soltando lavas ficou quase dezoito meses causando problemas para a Europa e América do Norte.
O Sol por filmes e fotos divulgadas pela NASA neste dia 22/4/2010 esta em plena atividade as suas erupções o que há muito tempo não ocorria.
Era esperado em 2010 uma grande atividade Solar e que nos traria muitos mais problemas, além dos que temos aqui, devido ao magnetismo.
Hoje comemora-se o dia da Terra no planeta.
Um dia especial, mas não devmos só fazer festas, devemos tomar atitudes urgentes e positivas para que invertamos a situação atual.
Se não fizermos isso estaremos fadado ao desaparecimento como profeizado pelos Maias.

Terremotos, Vulcões, catástrofe devido aos excessos de Chuva no Brasil e no mundo.
Na Europa e Ásia nevascas fora de tempo deixam muitos mortos e desabrigados.
São muitas centenas de mortes a chorar em pouco mais de três meses.
Os estudos, todas as medições possíveis em mapas, registros históricos e cálculos feitos não levam a uma conclusão definitiva.
O ano que começou trepidante pode mudar de rumo. Muitos atribuem os fenômenos mais recentes a uma mudança climática induzida pelo aquecimento global.
Algumas observações indicam aumento na temperatura das águas dos oceanos.
No caso do Brasil, isso eleva a quantidade de umidade sobre a Amazônia, alimentando os temporais dos últimos dias no Sudeste, mas não há consenso. Há quem contra-argumente lembrando que tivemos agora, por exemplo, o inverno mais rigoroso da Europa em muitos anos. Ou seja, não tem subido a temperatura média. E mesmo os que admitem o efeito estufa tendem a concordar que não há uma comprovação científica de que os desastres naturais têm ocorrido com mais freqüência em razão deste aquecimento.


Aqui, é importante ressaltar uma diferença fundamental entre essas manifestações da natureza. Terremotos são fenômenos geofísicos que não sofrem influência do clima. São ocorrências extremas que fazem parte da variabilidade natural do planeta. A única ligação, portanto, do que se deu no Haiti e no Chile, principalmente, com os outros flagelos desses primeiros meses é a coincidência de acontecerem no mesmo período de tempo.

Não há nada que já não tenha acontecido. Fala-se que essa foi à maior das chuvaradas do Rio de Janeiro, Brasil, na história exatamente porque eles já enfrentaram problemas semelhantes há mais tempo.

E Porto Alegre, vítima da enchente histórica de 1941, que deixou o Centro debaixo d’água? Esses acontecimentos são cíclicos, Temos lidado com o fenômeno El Niño (chuvas acima da média) e com La Niña (chuvas abaixo da média). Não é uma novidade..

Misturados às teses e comparados os dados disponíveis, há uma pergunta que se sobressai: diante desse quadro estamos preparados para lidar com os fenômenos naturais em suas manifestações mais impiedosas?
Do ponto de vista tecnológico, a situação é mais favorável. O Brasil tem 400 estações meteorológicas automáticas, fazendo medições permanentes, o Rio Grande do Sul conta com mais de 40 delas. Pode não ser o melhor, mas considera-se suficiente. De um modo geral, é possível prever e prevenir. A infra-estruturar tem avançado.


Se a tecnologia dá passos importantes, as políticas públicas estão apenas engatinhando nesse terreno. Os homens que lidam com o clima, os professores e os cientistas que estudam os fenômenos da natureza podem até discordar a respeito deste ou daquele fenômeno, mas são unânime em apontar o quadro de desordenamento urbano como o problema mais urgente a ser atacado para combater o que já se tornou um jargão: as tragédias anunciadas.

Os fenômenos naturais sempre ocorreram, mas hoje o impacto se multiplica por muitas vezes porque a população das cidades é maior, o lixo cresce com a falta de educação, o asfalto que impede a boa drenagem se espalha sem limites, e as ocupações irregulares se agigantam assustadoramente.

Citei algumas coisas do Brasil acima, mas se percorremos o mundo teremos os mesmos problemas.
Tanto existe que em fins de 2009 na cidade de Copenhague o mundo esteve reunido com os seus governantes principais para cuidar do clima das emissões de gases com intuito de aliviar o ar que respiramos e dar um tempo ao planeta.
Ficaram dias discutindo os assuntos e por puro interesse econômico, não chegaram a nada, com nenhum acordo.
Não assinaram nenhum protocolo de medidas.
Vejam vocês são essas pessoas egoístas que decidem sobre nossos destinos e do planeta.
Podemos confiar nelas?
Podemos colocar nossas vidas em suas mãos?
Não podemos, pois só interessa para elas o dinheiro, pelo dinheiro.
Aqui fica um alerta.

A civilização humana esta prestes a causar um cataclismo de magnitude planetária com sérios riscos de fazer desaparecer a raça humana definitivamente do planeta.

O clima é só um detalhe

Caminhamos a passos largos para o final previsto pelos Maias em 2012.
Viveremos novamente o final de Atlântida?

Eu, particularmente sempre acreditei que era possível reverter o desastre com uma cooperação maciça da Humanidade.
O planeta fez um movimento para isso, mas, com estas decisões de2009 veio tudo a bancarrota.
Não podendo ser diferente a natureza reagiu neste início de 2010 com as catástrofes que vem ocorrendo..
Será que os governantes tem essa visão?
Não, acho que não tem.
Estão contando o dinheiro dos seus cofrinhos contabilizando os lucros pela morte de muitos,
Infelizmente é a pura realidade.

2012 esta ai.

Parece que as Profecias Maias estão mais vivas do que pensamos.
É melhor todos reverem posições.

Ainda existe esperança, mesmo que seja muito pequena.
Devemos se dignos da oportunidade que o Universo nos deu de colonizar este local.

Podemos salvar o planeta e a nós.
Dá tempo.

Abaixo deixo as Profecias Maias Terceira e Quarta para todos recordarem

Abraços Fraternos e boa sorte para nós terráqueos.

Vicente Chagas
22/04/2010



TERCEIRA PROFECIA MAIA
A terceira profecia diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa.
Os Maias disseram que esse aquecimento se dará por vários fatores. Alguns deles pelo ser humano que por sua falta de sincronismo com a natureza só poderá produzir processos de autodestruição. Outros fatores serão gerados pelo sol, que ao acelerar sua atividade pelo aumento da sua vibração, produzindo mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.
Cada um de nos, de uma forma ou de outra, ajudamos a desflorestar o planeta ou a contaminá-lo. Com nossos automóveis, jogando lixo nas ruas ou parques públicos, contribuímos para que o clima do planeta volte-se contra nós. As mudanças já estão acontecendo, mas como estão acontecendo muito lentamente nos adaptamos a elas e nem as percebemos.
O processo global de industrialização que teve lugar no século XX mudou dramaticamente a atmosfera com suas emissões de gases tóxicos. A chamada chuva ácida, um subproduto da queima de carvão ou derivados de petróleo e emissões de sulfetos e óxidos de nitrogênio das indústrias tem lugar no mundo todo e concentra-se nas áreas urbanas, corroem os monumentos e pontes, a destrói a pintura externa, os bosques, causa damos à vida marinha e aos solos cultivados, transforma a água potável em tóxica e reduz a visibilidade. As chaminés contaminantes de milhões de fabricas indiferentes ao dano que causam, modificaram as temporadas de chuvas, as estações e o clima.
Em milhões de lugares no planeta ainda se cozinha a lenha, criando fogueiras que emitem grandes quantidades de fumaça, cinzas, vapor d’água e gás carbônico (CO²).
Tudo isso deu lugar ao aparecimento do efeito estufa, pois a concentração de CO2 que ficam flutuando na atmosfera e reagem quimicamente com dióxidos aumentando a temperatura. O ar que respiramos está cheio de partículas de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e metano (CO3) produto resultante da combustão da gasolina no motor de milhões de automóveis e de milhares de usinas térmicas e de geração de eletricidade.
A depredação de selvas parra terras de cultivos ou para ampliar as cidades tornou-se uma prática comum. Os bosques que purificam o ar ao transformar gás carbônico em oxigênio, são incendiados. O ser humano não é consciente do mal que está causando ao planeta, nem que é preciso plantar para repor a vegetação que consome. O planeta transformou-se em um grande depósito de lixo. Enviamos contêineres com resíduos radioativos para o fundo do mar, carregamos navios inteiros com substancias não-degradáveis.
As variações climáticas, conseqüência das relações danosas do ser humano e das mudanças do comportamento do sol, produzem uma alteração das chuvas, diminuem sua intensidade, quantidade e regularidade. O aumento da temperatura produzirá fortes ventos, furacões e tufões.
Os furacões são tormentas gigantescas e violentas, um redemoinho de destruição e morte. São chamados de FURACÃO em homenagem ao deus do mau dos aborígines do Caribe. O furacão Mithi e os fenômenos associados ao El-niño são evidencias da tendência para grandes desastres causados pelo clima.

O sistema hídrico é fundamental, pois cerca de 70% da superfície do planeta está coberta por água. Com o aumento da temperatura, diminui a umidade relativa do ar que trará como conseqüência menos nuvens e maior exposição ao sol, agravando assim o problema, assim será evaporada a água dos solos, produzindo muitas secas e grandes incêndios em todo o planeta, o falto d’água produzirá grave inconveniente à vegetação, reduzindo seu crescimento e diminuindo consideravelmente o tamanho das colheitas. Ao reduzir-se a quantidade de água das chuvas, diminuirá também o fluxo dos açudes e lagos, criando sérios problemas à fauna da terra.
Tudo isso causará um forte impacto na economia, haverá desabastecimento e muitos produtos que dependem do clima como a água, as folhagens, os cereais, os pescados e a geração de energia elétrica terão aumentos vertiginosos de preço, serão épocas de racionamento de eletricidade, de fome e descontentamento social, aumentará o numero de pragas, insetos e doenças tropicais como a malária.
O comportamento do ser humano será crucial para suportar o aumento geral da temperatura causada pela sua própria conduta inconsciente e depredatória.

QUARTA PROFECIA MAIA

A quarta profecia Maia diz que o aquecimento do planeta, causado pela conduta antiecológica do ser humano e por uma maior atividade do sol, causará o derretimento do gelo dos pólos. Se o sol aumentar seus níveis de atividade acima do normal haverá uma maior produção de ventos solares, mais erupções maciças desde a coroa do sol, um aumento na irradiação e um incremento na temperatura do planeta.

Os Maias se basearam no giro de 584 dias do planeta Vênus para efetuar seus cálculos solares. Vênus é um planeta facilmente visto no céu, pois sua órbita está entre a terra e o sol.

Eles deixaram registrados em seu “Códici Drede” que a cada 117 giros de Vênus marcado a cada vez que o planeta aparece no mesmo ponto no céu, o sol sofre fortes alterações e aparece grande mancha ou erupções do vento solar, advertiram que a cada 1.872.000 kines, ou seja, 5.125 anos são produzidos alterações ainda maiores e que quando isto ocorrer o ser humano dever estar alerta é o presságio de destruição e mudanças.

No “Códice drede” também figura o numero 1.366.560 kines que tem a diferença de 1 katun (20 anos) como um numero que aparece no Templo da Cruz.

No Tempo da Cruz, em Palenque está entalhado o numero 1.359.540 kines, a diferença que ele tem anotado no “Códice drede” é de 20 anos ou 1 katun, é um período de tempo que eles chamavam de “Tempo do não-tempo” e é o que estamos vivendo desde 1992. As mudanças da atividade do sol serão maiores posto que as proteções que temos em todo o planeta estão ficando mais fracas.

O escudo eletromagnético que temos que nos protege está diminuindo em sua intensidade. A produção de ozônio na ionosfera que impedia a chegada dos raios ultravioletas a terra diminuiu e já apareceram alguns buracos enormes sobre os pólos permitindo a chegada dos raios do sol à superfície do planeta.

A atividade do ser humano está alterando a composição da atmosfera. O chamado “efeito estufa” que impede a saída do calor e aumenta a temperatura. Todos os fenômenos ao ocorrer simultaneamente produzirão modificações no clima e um aumento da temperatura nos mares e derreterá mais rapidamente o gelo nas calotas polares. Isso causará aumento do nível dos mares produzindo inundações nas terras costeiras, modificação morfológica dos continentes onde vivemos.

Os Maias previram que esta seria a forma como o planeta s limparia e teria muitas áreas verdes por todas as partes, o aumento da temperatura já começou, relatórios científicos de diversas fontes confirmam, estudos realizados na Universidade de Colorado concluem que as geleiras e picos nevados de todo o mundo estão diminuindo seu volume notavelmente, como resultado do aumento geral da temperatura do planeta.

O maior pico nevado na áfrica, o monte Kenia, perdeu 92% de seu massa, os picos nevados do monte Quili-manjar sofreram redução de 73%, na Espanha e, 1980 havia 27 picos nevados, esse número foi reduzido para 13. Nos Alpes europeus e no Cáucaso na Rússia diminuíram 50%.
Na Nova Zelândia e nos montes entre a Rússia e na China houve redução de 26%, os cálculos preliminares dos estudos dizem que se as mudanças continuaram no mesmo ritmo em 50 anos não haverá picos nevados em nenhuma parte do mundo.

Na Antártida a situação é ainda mais grave, o pico está se derretendo a partir do centro e não a partir das bordas. É sabido que quando um lago gelado começa a derreter ele sempre o faz a partir de seu centro. A temperatura na Antártida aumentou 2,5°C nos últimos 25 anos e está aparecendo vegetação em locais onde antes não havia nada mais do que gelo.

Mais de 50% da população mundial vive perto do mar, por isso milhões de pessoas serão afetadas e deslocadas de seus lares. 1998 estabeleceu recordes de altas temperaturas, que ficaram dentre as mais altas dos últimos 600 anos. No entanto um aumento da temperatura como este que vem ocorrendo não muda rapidamente os níveis de água em todo o planeta, será um processo que levará vários anos.
A única coisa que poderia mudá-los seria uma mudança súbita na posição da crosta terrestre sobre seu núcleo central. Isso já ocorreu varias vezes no planeta ao mudar a posição dos pólos.
Sabemos que muitas coisas que não queremos que aconteçam e que causam grandes tragédias, acabam acontecendo.

Devemos nos concentrar em produzir resultados positivos de nossas ações e ao mesmo tempo crescer com as dificuldades que encontramos. Devemos assumir a vida e tomar as decisões de maneira consciente, devemos abrir os olhos às possibilidades que possam nos trazer e mundo em que todos culpam os outros pelo que acontece.

Todas as profecias procuram uma mudança na mente humana, pois o universo está gerando todos esses processos para que a humanidade se expanda pela galáxia compreendendo sua integridade fundamental com tudo que existe.