segunda-feira, 2 de novembro de 2009

UMA NOVA VISÃO - Os Egípcios e o Judaismo


Esta matéria esta relacionada com a cópia fiel do livro O Código Secreto das Catedrais de TIM Wallace Murphi.
Em meus estudos tudo indicava que o Deus único tinha surgido no Egito com o faraó Akhenaton e que toda a evidência mostrada nos estudos apontava que Moisés e Akhenaton eram as mesmas pessoas.
Fiquei surpreso, pois alguém escreveu sobre o assunto, neste livro, mas, também pude perceber e, parece-me que o assunto não é tão novo assim.
Vários estudiosos e pesquisadores já haviam chegado a conclusões semelhantes e isso nos leva a acreditar que tudo isso é um fato, uma verdade.
Bom o interessante disso tudo é que temos UMA NOVA VISÃO da história Ocidental e isso nos faz infelizmente tomar mais cuidado com as manipulações religiosas do Vaticano, pois eles escondem a verdade de nossa origem e de nosso destino, para poderem através do poder manipular os Humanos.
Bom, fiquem com a leitura parcial do assunto, mas podem pesquisar sobre ele e não chegarão a conclusões muito diferentes das apresentadas aqui.

Abraços fraternais

Vicente Chagas
novembro/2009.


A Origem Egípcia de Abraão e Sara

As Escrituras afirmam que o patriarca Abraão nasceu na cidade de Ur, o que pode ser uma simples camuflagem criada pelos escribas de Israel para disfarçar a verdadeira origem do patriarca. Certos fatos
sobre Abraão e sua família, revelados no relato do Gênesis, demonstram claramente que ele era um egípcio de nascimento nobre. Abraão descreve assim a sua esposa: "Por outro lado, ela, de fato, é também minha irmã, filha de meu pai e não de minha mãe; e veio a ser minha mulher." Esse casamento incestuoso com sua própria irmã foi muito pouco comentado e, no entanto é de suprema importância, pois tais casamentos entre irmãos e irmãs eram restritos aos membros da família real egípcia. Portanto, surge uma pergunta: "Abraão seria um membro da família faraônica?” É quase certo que sim e, além disso, esse fato pode explicar por que o Rabi Salomão Isaacs, erudito rabínico do século XII, escreveu que "você devia saber que a família de Abraão foi de uma alta linhagem, contradizendo a noção de que Abraão foi um pastor nômade e confirmando seu verdadeiro status social.
O nome original do patriarca Abram, se traduz como "exaltado pai", que é um dos nomes rituais regularmente utilizados pelos reis do Egito. Isso pode ser traduzido precisamente como Ab - ra - am, que em egípcio significa "o pai da Casa de Ra". Há também a estranha questão de uma completa mudança de nomes tanto para Abram como para Sarai, sua esposa, o que também está registrado nas Escrituras e, isso reforça a noção da origem egípcia de Abraão. Abraão é chamado de "um pai de muitas nações" no Gênesis. O novo nome de sua mulher, Sara, é o termo egípcio para princesa. O Gênesis também registra que a criada de Sara, Hagar, não foi apenas uma egípcia, mas também tinha uma linhagem relativamente alta, pois era filha do faraó com uma de suas concubinas. Além disso, o filho do patriarca, Ismael, teve uma esposa egípcia.
A ligação bizarra entre Sara e o faraó sem nome, registrado nas Escrituras, originou muitas especulações eruditas tanto no judaísmo como no islamismo. Tanto o Talmude babilônico como o Alcorão levantaram sérias dúvidas sobre a paternidade de Isaque, filho de Abraão, e concluíram que o faraó era o verdadeiro pai do menino, e não o patriarca judeu. Assim, no relato, baseado na "divinamente inspirada palavra de Deus", a respeito da fundação do povo judeu há duas perguntas importantes a serem respondidas. Em primeiro lugar: "Abraão veio de Ur, na Caldéia, ou ele era um egípcio?" E em segundo
lugar: "O povo de Israel descendeu do patriarca Abraão ou do Faraó?"
Essas idéias controversas, embora pareçam contradizer o ensinamento religioso baseado nas Escrituras, são fundamentadas em afirmações claras e inequívocas presentes no livro do Gênesis e são reforçadas pelas palavras de Melquisedeque, o Rei da Retidão: "Abençoado seja Abraão, o altíssimo de Deus, possuidor do Céu e da Terra." Tanto Melquisedeque, o rei-sacerdote de Jerusalém, como Abraão, o pai do povo de Israel, usam repetidas vezes a mesma frase marcante para descrever a divindade, o Deus Altíssimo, uma descrição que não causa surpresa à luz dos meus comentários anteriores, pois é um dos termos mais comuns utilizados nos registros egípcios para se referir ao deus supremo do panteão.

O encontro entre Abraão e o Faraó assinala o começo de uma progressiva fertilização cruzada de idéias e experiências espirituais que ocorreram entre o "povo de Israel" e a terra do Egito, e que acabou levando à fundação da religião judaica. Vários grandes estudiosos de reputação internacional, incluindo Sigmund Freud e Ernst Sellin. escreveram prolificamente a respeito da importância esmagadora do pensamento egípcio para o início do judaísmo. Também é significativo observar que Abraão adotou para si mesmo e para todos os seus descendentes o costume egípcio da circuncisão, ostensivamente adotada por ordem do próprio Deus Todo-Poderoso. A circuncisão, prática bastante incomum em outros lugares, era significativamente obrigatória entre a família real egípcia, o sacerdócio hereditário e a nobreza desde 4000 a.C.
Um dos episódios mais importantes da história de Abraão é o relato detalhado da obediência do patriarca ao pedido de Deus, ordenando que o seu filho Isaque fosse sacrificado em holocausto no monte Moriá. No entanto, enquanto Abraão se preparava para matar seu filho, o Senhor Deus de Israel enviou um anjo para interromper esse terrível sacrifício. Deus, tendo reconhecido a total obediência de Abraão ao seu pedido, não estava reparado para ver o derramamento de sangue inocente. Como recompensa por sua lealdade, Abraão recebeu a seguinte promessa para a sua descendência: "Nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha VOZ." Daquele momento em diante, ao longo de toda a história do povo judeu, o sacrifício humano de qualquer tipo, em particular o sacrifício próprio filho, passou a ser considerado como uma abominação aos olhos Senhor.

Quem Foi Moisés?

A história de Moisés, encontrado com três meses de idade num cesto de junco pela filha do Faraó e sua adoção pela família real egípcia é o ponto de partida de uma série de acontecimentos que culminaram no Êxodo do Egito pelo chamado "povo de Israel': Está implícita nessa fábula fascinante a suposição previamente não questionada segundo a qual naquela época o povo de Israel era um grupo étnico distinto e identificável, uma nação monoteísta que há muito tempo ingressara numa aliança, ou berit, com o Deus de Abraão. Essa crença está profundamente entrincheirada na consciência pública dos seguidores do judaísmo, do cristianismo e do islamismo e de todos os que cresceram em culturas que estavam sob a influência dessas grandes religiões. No entanto, de acordo com estudiosos de reputação impecável e internacional, nada poderia estar mais longe da verdade.
Sigmund Freud, que não foi apenas o pai da psicanálise, mas também um estudioso bíblico de estatura considerável escreveu que não conseguiu encontrar nenhum vestígio da palavra "hebreu" antes da época do exílio babilônico. Então, como já descrito, as Escrituras foram inicialmente transcritas da lenda oral para a forma escrita. Desse modo, os acontecimentos descritos no Êxodo e em Reis não receberam uma dada forma escrita oficial até mais de sete séculos depois que ocorreram.
Dois estudiosos bíblicos israelitas modernos, Messod e Roger Sabbah, escreveram um livro, The Secrets af the Exodus, que descreve detalhadamente a verdadeira origem egípcia do POVO hebreu. Eles afirmam categoricamente que não há prova alguma da existência dos hebreus como nação ou tribo na época de Moisés da maneira descrita nas Escrituras. Também apresentam a seguinte e desconfortável pergunta: "Como um povo tão impregnado com uma parcela tão grande da sabedoria do Egito pôde desaparecer tão misteriosamente dos registros históricos (egípcios)? Mais de duzentos anos de pesquisas realizadas nos desertos, nas tumbas e nos templos nada revelaram.
Para aqueles que acreditam na historicidade da Bíblia, o fato desconfortável é que, apesar das descrições volumosas e detalhadas das Escrituras a respeito da permanência prolongada do povo de Israel no Egito, nenhum traço identificável desse povo pôde ser encontrado nos abrangentes e volumosos registros históricos egípcios. Na verdade, a palavra "hebreu" como uma indicação de raça não é encontrada em nenhuma outra fonte a não ser na Bíblia, antes do exílio dos judeus na Babilônia. Além disso, há somente uma referência antiga e independente ao povo de Israel antes dessa época. O fato de que uma nação ou tribo chamada Israel se estabelecera em uma época por volta de 1207 a.C. é confirmada em uma estela que registrava a conquista dessa tribo pelo Faraó Mernephtah, em que se lê: "Israel foi deixada deserta, sua semente não ...” Desse modo, a primeira verificação independente da existência do povo de Israel não ocorre até cerca de dois séculos depois da última data atribuída ao Êxodo do Egito."


Faraó ou Enjeitado?

Quando estudamos as circunstâncias do Êxodo do Egito, as evidências para os fundamentos étnicos e religiosos egípcios do judaísmo bíblico se tornam esmagadoras. Antes do final do século XVIII e início do século XIX, acreditava-se que os relatos bíblicos fossem narrativas históricas precisas de acontecimentos reais. Com o início dos estudos eruditos bíblicos críticos feitos nessa época, essa concepção começou a sofrer uma mudança radical e cumulativa. No início da segunda década do século XX, um renomado estudioso judeu da Bíblia, o doutor Karl Abraham, publicou um artigo afirmando que o Faraó Akhenaton poderia ser o personagem bíblico conhecido como Moisés .
Essa idéia perturbadora recebeu um grau de confirmação quando Sigmund Freud publicou sua última obra, Moisés e o Monoteísmo, pouco antes da segunda Guerra Mundial. Freud demonstrou que a história do nascimento de Moisés, como é contada no Antigo Testamento, baseava-se numa amalgamação da mitologia anterior de Sargão (2800 a.C.) com lendas egípcias sobre o nascimento de Hórus, pois ambos os personagens foram escondidos em berços de junco para evitar seu assassinato. Freud afirmou que a história da origem humilde de Moisés foi uma invenção deliberada composta durante o exílio na Babilônia com o objetivo de disfarçar o fato de que esse líder profeta "judeu" era, na verdade, um membro da família real egípcia. Ele mostrou conclusivamente que o próprio nome Moisés era simplesmente uma derivação do nome egípcio comum Mos, ou criança.
Karl Abraham e Freud certamente não foram às primeiras autoridades a afirmar que Moisés havia nascido egípcio, pois a mesma afirmação fora enunciada repetidas vezes, e muito antes, por vários escritores, que incluem Manetho, o historiador egípcio e sumo sacerdote do século III a.C.; o historiador judeu Filo de Alexandria, do século I a.C; Flávio Josefo, historiador judeu do século I d.C.; e o mártir São Justino, um dos primeiros Padres da Igreja Cristã, que viveu no século II d.C.
Freud e o doutor Abraham foram mais tarde seguidos por Robert Feather, escritor inglês moderno, que afirmou: "Análises detalhadas da Torá, do Talmude e do Midrash levaram-me à conclusão de que Moisés não apenas e foi criado como egípcio, mas que ele era, na verdade, um Príncipe do Egito - um filho da Casa Real do Faraó." Na controvérsia a respeito da data em que ocorreu o Êxodo, vários estudiosos, tais como o doutor Karl Abraham, Sigmund Freud e o popular escritor britânico Maurice Cotterell, concordam que ele teria ocorrido na era de Akhenaton. Freud concluiu que o personagem histórico que mais tarde ficaria conhecido como o profeta Moisés era um oficial da corte de Akhenaton, chamado de Tuthmosis, que segundo alguns egiptólogos seria o irmão mais velho desse faraó. Essas conclusões foram ampliadas e reforçadas pelo estudioso islâmico perceptivo Ahmed Osman, cuja considerável habilidade forense se desdobrou para provar, quase além de qualquer dúvida razoável, que o candidato mais provável que poderia ser identificado como Moisés não era o escolhido por Freud, Tuthmosis, mas a sugestão original do doutor Abraham, o próprio Faraó Akhenaton. O mesmo faraó que tentara trazer certo grau de honestidade e de unidade à religião egípcia abolira a evidente ostentação que imperava em meio à multiplicidade de deuses e substituíra todas as práticas religiosas anteriores pela "heresia" do monoteísmo. Sua insistência no culto exclusivo do deus sol Aton consignou brutalmente o culto de Amon ao passado, o que deixou atrás de si um caos econômico e religioso. Essas circunstâncias traumáticas provocaram uma prolongada inquietação civil e a deposição de Akhenaton, que pareceu desaparecer dos registros sem deixar vestígio algum.

Atonismo ou Judaísmo?

Freud descreveu as espantosas semelhanças entre o atonismo, a religião de Akhenaton, e o judaísmo. Ele afirmou que Moisés havia simplesmente transmitido sua própria religião do atonismo, praticamente não modificada, para o novo povo de Israel. Sob o risco de provocar transtornos dentro do enorme
embrulho formado pelos seus colegas judeus, Freud afirmou que a prece tão querida dos judeus, Schema Yisrael Adonai Elohenu Adonai Echod [Ouça, Ó Israel, o Senhor teu Deus é Um Único Deus], uma invocação judaica pós Êxodo, não era nova nem única, mas uma cópia exata de uma prece atomista.

Ele afirmou que, na tradução, a letra hebraica "d" é uma transliteração do egípcio "t", e, de maneira semelhante, "e" se torna "o", e portanto essa prece, quando transcrita para o egípcio, se lê: "Ouça, Ó Israel, nosso deus Aton é o único deus." Mais de dois milênios antes que Freud publicasse Moisés e o Monoteísmo, o sacerdote e cronista Manetho observara que Moisés se demitira de deveres sacerdotais no Egito. Akhenaton, quase com toda certeza, havia feito exatamente isso como sumo sacerdote supremo em seu recém-construído templo dedicado a Aton, em Amarna.

Uma prática religiosa tradicional egípcia foi adotada sob a liderança de Moisés. A criação do sacerdócio hereditário baseado na tribo de Levi foi uma extensão dos sacerdotes egípcios, casta hereditária que abrangia os guardiões do conhecimento sagrado. Desse modo, a fundação da tribo sacerdotal hereditária levita simplesmente ampliou os postos, os direitos e os privilégios do
sacerdócio atomista para os seus sucessores levitas no exílio. Era um novo sacerdócio hereditário "judeu", que continuou a transmitir a sabedoria sagrada, de mestre para discípulo, ao longo das gerações, assim como ocorria antes disso. Outro exemplo de uma origem caracteristicamente egípcia para um dos aspectos centrais do judaísmo pode ser encontrado quando examinamos a base para toda a Lei judaica.

Os Dez Mandamentos

A Lei de Moisés está firmemente fundamentada nos Dez Mandamentos. Mas onde eles se originaram? De acordo com a Bíblia, Moisés recebeu os Mandamentos de Deus Todo-Poderoso no Monte Sinai. Há duas versões diferentes dos Dez Mandamentos nas Escrituras, e em uma delas, encontrada no Deuteronômio, lê-se o seguinte:

Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da
servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás
para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que
há em cima do céu, nem embaixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra; não as adorarás, nem lhes darás culto; porque
eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus ciumento: que visito a
iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração
daqueles que me aborrecem.

Novamente, isso liga o judaísmo primitivo com o atonismo, pois, de acordo com o professor Flinders Petrie, a principal diferença entre Aton e todos os outros deuses egípcios foi que Aton não era o deus supremo em um panteão, mas o deus único. Petrie também afirmou que "Aton foi o único
exemplo de um Deus ciumento no Egito, e esse culto excluía todos os outros, e reivindicava universalidade.
Os estudiosos israelitas modernos Messod e Roger Sabbah enfatizam o fato de que o atonismo abolia todas as imagens e ídolos de outros deuses e propunha o conceito revolucionário de um deus único: abstrato, invisível, transcendental, onipotente e onisciente. Esse conceito único, embora supostamente "novo", se referia a um deus que era considerado o criador do Universo de uma maneira que estava em perfeito acordo com a antiga crença egípcia.
As proibições contra o uso de imagens esculpidas ou gravadas, que aparecem na versão do Deuteronômio dos Dez Mandamentos, copiam as que se encontram no código atomista. O Livro dos Mortos egípcio lista os princípios certificados pelas almas que são avaliadas na corte de Osíris depois da morte, a saber:

Eu não demonstrei nenhuma falsidade contra os homens,
Eu não empobreci (roubei) meus associados,
Eu não matei.

Na descrição dos Dez Mandamentos apresentada no Êxodo, podemos ler uma versão semelhante:

Não matarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Como o judaísmo alega tradicionalmente que os Dez Mandamentos foram uma revelação divina feita exclusivamente para o povo eleito, essa comparação fortalece a hipótese de que o judaísmo é uma evolução da religião de Akhenaton. A comparação entre o Salmo 104 do Antigo Testamento com o Hino de Akhenaton para Aton indica mais uma vez, e conclusivamente, os elos que ligam essas duas religiões:

Que variedade, Senhor, nas tuas obras!
Todas com sabedoria as fizeste;
Cheia está a terra das tuas riquezas."

Levando em consideração as diferenças de tradução, uma passagem suspeitosamente semelhante se encontra no Hino de Akhenaton para Aton:

Como são variadas todas as tuas obras,
elas estão ocultas diante de nós,

Ó deus único, cujos poderes ninguém mais possui
Criaste a terra
Conforme teu desejo.

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