segunda-feira, 26 de abril de 2010

O MONOTEISMO SURGIU NO EGITO


Na matéria, Uma Nova Visão – Os Egípcios e o Judaísmo, onde faço menção de algumas passagens do Livro, O Código Secreto das Catedrais de Tim Wallace Murphi descrevendo as origens do Judaísmo e do povo Judeu, complemento através deste trabalho com colocações de Sigmund Freud.

As citações de Tim Wallace não deixam de ser uma análise de livro “Moisés o Monoteísmo” escrito por Freud.

É interessante na sua totalidade o livro, onde Freud faz uma análise das situações do Moisés e Judeus na época e o que levaram eles a adotarem essa postura de serem rígidos e vamos dizer assim meio fanáticos para os com a religião.

Mas, o mais interessante disso tudo é bom verificar o quanto foi importante este fanatismo na época para enfrentarem as diversidades do politeísmo e a necessidade da união do povo judeu para fazerem uma nação.

Seria também bom lembrar que o próprio Wallace escreve em seu livro que o povo judeu não tinha uma nação determinada antes da escravidão no Egito, que foi apenas de tribos que futuramente formariam a nação Judaica.

A minha dissertação esta baseada no que Freud coloca em seu livro citando frases e fatos.

Logicamente uma leitura detalhada do livro poderá melhor elucidar o que Tim Wallace e Freud descrevem.

Abraços Fraternos

Vicente Chagas
Abril/2010.

MOISÉS E O MONOTEÍRMO
Por:- Sigmund Freud

1- Moisés um Egípcio
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... é impossível harmonizar a forma ativa da palavra hebraica, pois Mosheh, pode significar no máximo, apenas o que tira fora. Podemos apoiar essa rejeição por dois outros argumentos, em primeiro lugar é absurdo atribuir a uma princesa egípcia uma derivação do nome a partir o hebraico e, em segundo, as águas de onde a criança foi tirada muito provavelmente não foram as do Nilo.

É importante notar que seu nome Moisés era egípcio. Ele é simplesmente a palavra egípcia “mose”, que significa criança e constitui uma abreviação da forma mais completa de nomes tais como “Amon-mouse”, significando “Amon-uma-criança”, ou “Ptah-mose”, significando “Ptah-uma-criança”, sendo essas próprias formas semelhantemente, abreviações da forma completa Amon (deu)-uma criança ou Ptah (deu)–uma-criança.
Com Moisés as coisas foram inteiramente diferentes. Em seu caso a primeira família, em outros casos, a aristocrática foi suficientemente modesta.
Contudo, o lugar da segunda família, em outros casos a humilde, foi tomado pela casa real do Egito; a princesa o criou como se ...

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... a lenda era diferente. O faraó, segundo ele, advertido por um sonho profético de que um filho nascido de sua filha traria perigo para ele e para o seu reino. Dessa maneira, fez com que a criança fosse abandonada no Nilo, depois do nascimento, mas ela foi salva por judeus e criada como filho deles. Por motivos nacionalistas a lenda teria então recebido a forma modificada segundo a qual a conhecemos.

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O abandono às águas estava em seu lugar correto na história,mas a fim de ajudar-se á nova intenção, seu objetivo teve de ser um tanto violentamente deformado. O que antes seria uma maneira de sacrificar a criança transformou-se num meio de salvá-la.

2- Se Moisés fosse Egípcio
Se, então, Moisés foi egípcio, nosso primeiro proveito dessa hipótese é um novo enigma, um enigma difícil de decifrar. Se um povo ou uma tribo se dispõe a um grande empreendimento, é de esperar que um de seus membros assuma o lugar de líder ou seja escolhido para esse posto. Mas,não é fácil imaginar o que poderia ter induzido um egípcio aristocrata um príncipe, talvez, ou então um sacerdote ou alto funcionário a colocar-se à testa de uma multidão de estrangeiros imigrantes, num nível atrasado de civilização, e abandonar seu país com eles. O bem conhecido desprezo que os egípcios sentiam pelos estrangeiros toma particularmente improvável tal procedimento. Na verdade, eu bem poderia acreditar que foi precisamente por isso que mesmo aqueles historiadores que reconheceram ser egípcio o nome do homem, e que lhe atribuíram toda a sabedoria dos egípcios, não se dispuseram a aceitar a possibilidade óbvia de que Moí sés era egípcio.
Essa primeira dificuldade é seguida de imediato por outra. Não deve-
mos esquecer que Moí sés foi não apenas o líder político dos judeus
estabelecidos no Egito, mas também seu legislador e educador. forçando-os a pôr-se a serviço de uma nova religião, que até o dia de hoje é conhecida, por sua causa, como a religião mosaica. Mas, é tão fácil a um homem isolado criar uma nova religião? E se alguém quisesse influenciar a religião de outra pessoa, mais naturalmente não a converteria ele à sua própria? Decerto, de uma forma ou de outra, não faltava ao povo judeu no Egito uma religião, e se Moisés, que lhes forneceu uma nova, era egípcio, não se pode colocar de lado a suposição de que essa outra nova religião era a egípcia

Outra possibilidade nos é aberta por um acontecimento marcante na
história da religião egípcia, um acontecimento que só ultimamente foi
reconhecido e apreciado. Continua sendo possível que a religião que Moisés deu a seu povo judeu era, mesmo assim, a sua própria, que era uma religião egípcia, embora não a religião egípcia.
Na gloriosa XVIII Dinastia, sob a qual o Egito se tornou uma potência
mundial. Um jovem faraó subiu ao trono, por volta de 1375 a.C. Inicialmente ele foi chamado, tal como seu pai, Amenófis (IV); mais tarde, porém, mudou seu nome, e não apenas seu nome. Esse rei dispôs-se a impor uma religião a seus súditos egípcios, uma religião que ia de encontro ás suas tradições de milênios e a todos os hábitos familiares de suas vidas. Ela era um monoteísmo estrito, a primeira tentativa dessa espécie, até onde sabemos. na história do mundo, e, juntamente com a crença num deus único, nasceu inevitavelmente a intolerância, que anteriormente fora alheia ao mundo antigo e que por tão longo tempo permaneceu depois dele. O reino de Amenófís. contudo, durou apenas 17 anos. Logo após sua morte, em 1358
a.C., a nova religião foi banida e proscrita a memória do rei herético. O pouco que sabemos dele deriva-se das ruínas da nova capital real que construiu e dedicou a seu deus, e das inscrições nas tumbas de pedra adjacentes a ela. Tudo o que pudemos aprender sobre essa personalidade marcante e, na verdade, única, será merecedor do mais elevado interesse.
Toda novidade deve ter suas preliminares e precondições em algo
anterior. As origens do monoteísmo egípcio podem ser um pouco remontadas com alguma certeza.Durante um tempo considerável, entre os sacerdotes do templo do Sol em On (Heliópolis), tinham-se manifestado tendências no sentido de desenvolver a idéia de um deus universal e de dar ênfase ao lado ético de sua natureza. Ma'at, a deusa da Verdade, da Ordem e da Justiça, era filha do deus-Sol Re'. Durante o reinado de Amenófís III, pai e predecessor do reformador, a adoração do deus-Sol já tinha ganho novo ímpeto, provavelmente em oposição a Aman de Tebas que se tornara poderoso demais. Um nome muito antigo do deus-Sol, Aten ou Atum, foi trazido à nova proeminência, e o jovem rei encontrou nessa religião de Aten um movimento já pronto, que não teve de ser o primeiro a inspirar, mas de que podia tornar-se um aderente.
Não há duvida de que ele foi um passo além, de que não adorou o Sol como um objeto material, mas como símbolo de um ser divino cuja energia manifestava em seus raios.
Akhenatem abandonou a cidade de Tebas, dominada por Amun, e construiu para si uma nova capital real rio abaixo, a qual deu o nome de Akhenatem (o horizonte de Aten). Seu sítio em ruínas é hoje conhecido como Tell-el-Amarna.
O fim de Akhenatem permanece envolto em obscuridade.
Seu sucessor genro, Tut’ankhaten, teve que voltar a Tebas e obrigado a substituir o nome do Deus Aten por de Amun.

Akenaton não permitiu que se fizesse qualquer ídolo de Aton, pois segundo ele o verdadeiro Deus não possui forma.
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Se não é simplesmente por acaso que o nome de Aten (ou Atum) egípcio soa como a palavra hebraica Adonai (Senhor) e o nome da divindade Síria, Adônis,porém, a um parentesco primevo de fala e significado, então a fórmula judaica pode ser assim traduzida: "Ouve, Israel, nosso deus Aten (Adonai) é o único deus". Infelizmente, sou totalmente incompetente para dar resposta a essa questão e pouco pude encontrar a respeito dela na leitura sobre o assunto. Mas, com toda a probabilidade, isso equivale a tornar as coisas fáceis demais para nós. De qualquer modo, teremos de retornar mais uma vez aos problemas referentes ao nome do deus.

Tanto as semelhanças quanto as diferenças entre as duas religiões são
facilmente discerníveis, sem nos fornecerem muita luz. Ambas foram
formas de monoteísmo escrito, e estaremos inclinados, a priori; a fazer
remontar o que possuem em comum a essa característica fundamental. Sob certos aspectos, o monoteísmo judaico comportava-se ainda mais duramente do que o egípcio: ao proibir representações pictóricas de qualquer tipo, por exemplo. A diferença mais essencial (à parte os nomes dos deuses) deve ser vista no fato de a religião judaica ser inteiramente desprovida de adoração solar, na qual a egípcia ainda encontrava apoio. Ao fazermos a comparação com a religião popular do Egito, tivemos a impressão de que além do contraste fundamental, um fator de contradição intencional desempenhava papel na diferença entre as duas religiões. Essa impressão parecerá justificada se, agora, ao fazermos a comparação, substituirmos a religião judaica pela religião de Aten, que, como sabemos, foi desenvolvida por Akhenatem em hostilidade deliberada à popular. Com toda a razão ficamos surpresos por descobrir que a religião judaica nada tinha que ver com o outro mundo ou com a vida após a morte, embora uma doutrina desse tipo fosse compatível com o mais estrito monoteísmo. Contudo, a surpresa se desvanece quando tornamos da religião judaica para a de Aten e imaginamos que essa recusa foi extraída desta última, uma vez que, para Akhenatem, ela constituía uma necessidade em sua luta contra a religião popular, na qual Osírts, o deus dos mortos, desempenhava um papel maior.

Moísés não apenas forneceu aos judeus uma nova religião: pode-se afirmar com igual certeza que ele introduziu para eles o costume da circuncisão

Esse fato é de importância decisiva para nosso problema e nem sequer foi levado em consideração. É verdade que o relato bíblico o contradiz mais de uma vez. Por um lado, faz a circuncisão remontar à era
patriarcal como sinal de um pacto entre Deus e Abraão; por outro
descreve, em passagem particularmente obscura, como Deus ficou irado com Moisés por ter negligenciado um costume que se tornara sagrado,e procurou matá-lo: a esposa dele, porém, uma madianita, salvou-o da ira de Deus realizando rapidamente a operação. Estas contudo, são deformações que não nos devem desencaminhar: posteriormente, descobriremos a razão para elas. Permanece o fato de haver apenas uma só resposta para a questão de saber de onde os judeus derivaram o costume da circuncisão - a saber do Egito. Heródoto, o "pai da História", conta-nos que o costume da circuncisão por muito tempo fora indígena no Egito, e suas afirmações são confirmadas pelas descobertas em múmias e, na verdade, por
pinturas nas paredes dos túmulos. Nenhum outro povo do Mediterrâneo oriental até onde sabemos, praticava esse costume, e pode-se com segurança supor que os semitas, os babilônios e os sumérios não eram circuncidados.

Já indiquei que minha hipótese de que Moisés não era judeu, mas
egípcio criou um novo enigma. O desenvolvimento de sua conduta que
parecia facilmente inteligível num judeu era incompreensível num egípcio.
Se, contudo, colocarmos Moisés na época de Akhenatem e o supusermos em contato com esse faraó, o enigma se desfará, mostrando-se possíveis os motivos que responderão a todas as nossas perguntas. Comecemos pela suposição de que Moisés era um aristocrata, um homem proeminente, talvez, na verdade, um membro da casa real tal como a lenda diz a seu respeito.
lndubitavelmente, estava cônscio de suas grandes capacidades, era ambicioso e enérgico; pode ter inclusive acalentado a idéia de um dia
ser o líder de seu povo, de se tornar o governante do reino. Achando-se perto do faraó. Era um aderente convicto da nova religião, cujos pensamentos básicos fizera seu. Quando o rei morreu e a reação se instalou, ele viu destruídas todas as suas esperanças e projetos; se não estivesse preparado para abjurar de todas as convicções que lhe eram tão caras. O Egito nada mais teria E oferecer: ele perdera seu país. Nesse dilema, encontrou uma solução fora do comum. Akhenatem. O sonhador, afastara de si o povo e deixara seu império despedaçar-se. A natureza mais enérgica de Moisés sentia-se melhor com o plano de fundar um novo reino, de encontrar um novo povo, a quem apresentaria, para adoração, a religião que o Egito desdenhara.
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De acordo com essa nossa construção, o Êxodo do Egito teria ocorrido durante o período que vai de 1358 a 1350 a.C., isto é, após a morte de Akhenaten (??? Aqui não esta se dizendo que Akhenatem e Moisés sejam as mesmas pessoas) e antes do restabelecimento, por Harernhab, da autoridade estatal. O objetivo da migração só poderia ter sido a terra de Canaã. Após o colapso da dominação egípcia, hordas de belicosos arameus irromperam naquela região, conquistando e saqueando, e demonstraram dessa maneira
onde um povo capaz poderia conquistar novas terras para si.

De modo algum os judeus deveriam ser inferiores a eles. Quis transformá-Ios num "povo santo", tal como está expressamente enunciado no texto bíblico, e, como sinal de sua consagração, introduziu também entre eles o costume que os tornava, pelo
menos, iguais aos egípcios. E ele só podia acolher bem o fato de que eles fossem isolados por tal sinal e mantidos separados dos povos estrangeiros entre os quais suas peregrinações os levassem, assim como os próprios egípcios se tinham mantido separados de todos os estrangeiros.
Posteriormente, contudo, a tradição judaica comportou-se como se tivesse sido posta em desvantagem pela inferência que estivemos extraindo. Caso se admita que a circuncisão foi um costume egípcio introduzido por Moisés, isso será quase a mesma coisa que reconhecer que a religião que lhes foi dada por ele era também uma religião egípcia.

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Esses historiadores modernos, dos quais podemos tomar Eduard
Meyer como representantes concordam com a história bíblica num ponto decisivo. Também eles acham que as tribos judaicas, que mais tarde se desenvolveram no povo de Israel, adquiriram uma nova religião num determinado ponto do tempo. Contudo, segundo eles isso não se realizou no Egito ou ao sopé de uma montanha na Península de Sinai, mas numa certa localidade conhecida como Meríbá-Cades, um oásis distinguido por sua riqueza em fontes e poços, na extensão de terra ao sul da
Palestina; entre a saída oriental da Península de Sinai e a fronteira ocidental da Arábia. Aí eles assumiram a adoração de um deus Iavé ou Javé, provavelmente da tribo árabe vizinha dos madianitas. Parece provável que outras tribos da vizinhança também fossem seguidoras desse deus.
Javé era, indiscutivelmente, um deus vulcânico. Ora, como é bem
sabido, o Egito não possui vulcões e as montanhas da Península de Sinai nunca foram vulcânicas; por outro lado, existem vulcões que podem ter sido ativos, até tempos recentes, ao longo da fronteira ocidental da Arábia.
Assim, uma dessas montanhas deve ter sido Stnaí-Horeb considerado a morada de Javé. Apesar de todas as revisões a que a história bíblica foi submetida. O' retrato original do caráter do deus pode ser reconstruído, segundo Eduard Meyer: era um demônio sinistro e sedento de sangue, que vagueava pela noite e evitava a luz do dia.
O mediador entre Deus e o povo, na fundação dessa religião, chamava-se Moisés. Era o genro do sacerdote madianita Jetro e cuidava de seus rebanhos quando recebeu a convocação de Deus. Foi também visitado por Jetro em Cades e recebeu alguns conselhos dele.

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O Êxodo do Egito permanece nosso ponto de -partida. Um número considerável de pessoas deve ter abandonado o pais com Moisés; um pequeno grupo não seria satisfatório para esse homem ambicioso, com seus grandes objetivos em vista. Os imigrantes provavelmente viveram no Egito por tempo suficientemente longo para se terem desenvolvido numa população bastante grande. Mas decerto não estaremos errados se presumirmos, com a maioria das autoridades, que apenas uma fração daquilo que posteriormente viria a ser o povo
judeu experimentou os acontecimentos do Egito. Em outras palavras, a tribo que retomou do Egito juntou-se, posteriormente, na faixa de terra entre o Egito e Canaã, com outras tribos aparentadas, que ai se tinha estabelecido havia muito tempo. Essa união, da qual surgiu o povo de Israel,encontrou expressão na adoção de uma nova religião, comum a todas as tribos, a religião de Javé - acontecimento que, segundo Eduard Meyer, se realizou sob a influência madianita em Cades. Mais tarde, o povo sentiu-se suficientemente forte para empreender a invasão da terra de Canaã. Não se harmonizaria com o curso dos eventos supor que a catástrofe ocorrida com Moísés e sua religião aconteceram no pais a leste do Jordão; deve ter acontecido muito antes da união das tribos.

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Aqui, mais uma vez podemos invocar as provas fornecidas pela circuncisão, a qual repetidamente nos foi de auxílio, tal como, por assim dizer, um fóssil-chave fundamental. Esse costume tornou-se obrigatório também na religião de Javé e, uma vez que estava indissoluvelmente vinculado ao Egito, sua adoção só pode ter sido uma concessão aos seguidores de Moisés, ou aos levitas entre estes, que não renunciariam a esse sinal de sua santidade. Pelo menos isso de sua antiga religião eles desejavam salvar e, em troca, estavam prontos a aceitar a nova divindade e o que os sacerdotes de Madiã lhes contaram a respeito dela. Talvez tenham conseguido ainda
outras concessões. Já mencionamos que o ritual judaico prescrevia certas restrições ao emprego do nome de Deus. Em vez de "Javé", a palavra "Adonai [Senhor]" deve ser pronunciada.
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Como dissemos com o estabelecimento do novo Deus, Javé, m Cades, tornou-se necessário fazer algo para glorificá-lo. Seria mais correto dizer: tornou-se necessário ajustá-lo, abrir espaço para ele, apagar os traços e religiões mais antigas.isso parece ter sido conseguido com completo sucesso...

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O fato de encontrarmos sinais de esforços feitos para negar explicitamente que Javé era um novo deus, estrangeiro aos judeus, mal pode ser descrito como sendo o aparecimento de novo intuito tendencioso; tratava-se, antes, de uma continuação do anterior. Com esse objetivo em vista as lendas dos patriarcas do povo - Abraão, Isaac e Jacó - foram introduzidas.Javé asseverou que ele já era o deus desses antepassados embora seja verdade que ele próprio teve de admitir que eles não o tinham adorado sob esse nome. Não acrescenta, contudo, qual era o outro nome

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A doutrina de Moisés pode ter sido inclusive mais dura do que a do seu mestre. Ele não tinha necessidade de manter o deus solar como apoio à escola de ON não possuía significação para seu povo estrangeiro.



....... Bom e por aqui continua a descrição e a análise, mas e o principal esta citado acima e vejo de uma importância enorme.
No demais quem se interessar é melhor ler o livro inteiro e ai entenderá mais coisas, inclusive como se estabeleceram as tribos em Israel, descobrir que o êxodo foi pacífico e sem abrir o Mar Vermelho como sabemos, além de entender os 40 (quarenta) anos no deserto, que foi o tempo necessário para se fazer um acordo com as Tribos do Norte para invadirem a Terra de Canaã e ter um estado hebreu na época.

Também vocês entenderão porque Moisés nunca pisou a Terra prometida, pois simplesmente ele foi assinado quando fechou o acordo com as tribos do Norte (Sinai).

Lêem é muito interessante.

Agradeço a paciência e desejo muito Amor Universal.


Vicente Chagas
Abril/2010.

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