sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO

Este estudo explora um pouco a idéia da reencarnação e ressurreição.
Algumas pessoas e filosofias insistem em dizer que reencarnação e ressurreição é a mesma coisa, mas, existem diferenças conceituais nas definições e nos seus significados.
A reencarnação esta ligada a vida e morte na roda das encarnações e a ressurreição esta ligada a vida eterna, com ausência da necessidade reencarnatória, por já ter atingido um estado budico, não necessitando mais passar por provas reencarnatórias.
Comecemos um pouco pela história que sabemos e o que esta escrita.
Abraços Fraternais

Vicente Chagas
Fevereiro/2010.

PRECEDENTES

O primeiro contato que a cultura ocidental teve com a reencarnação e ressurreição esta ligada a época do Cristo, pois com sua morte na cruz, alguns dias após houve a ressurreição da carne do Cristo.
O seu corpo havia desaparecido da tumba onde estava sepultado e reaparece três dias após em carne e osso para seus apóstolos e discípulos.
No Judaísmo a crença da ressurreição se confunde com a reencarnação, pois eles tinham o princípio da pré-existência da alma antes do nascimento físico do indivíduo, mas existem diferenças conceituais pois não era previsto por eles a reencarnação.

Devemos lembrar que o Judaísmo, Cristianismo e Islamismo têm a mesma origem e a mesma base, ou seja, surgiu no antigo Egito.
A crença no Deus único também surgiu no próprio Egito na época de Akhenaton, que segundo as últimas descobertas parece-nos, que Akhenaton e Moises são a mesma pessoa.
Polêmicas a parte, isso para mim faz um sentido vertiginoso na crença do Deus único.

Os egípcios adoradores de diversos deuses desde o antigo reino, tinha na figura do Faraó o Deus encarnado.
O Faraó na verdade era um ser iniciado no misticismo e nos segredos do Universo e tinha conhecimento suficiente de como funcionava este contato divino espiritual com os seres encarnados.

Eles egípcios tinham um ritual de morte em todos os níveis culturais e, que o morto nasceria novamente na sua Terra Natal nas estrelas, por isso a mumificação e o enterro com todos os seus pertences.

Devemos lembrar também que na evolução de nosso planeta antes de sermos seres humanos da forma que conhecemos, nosso planeta foi um experimento de raças diversas, inclusive de outros homens humanos até chegarmos ao grau que nos encontramos, ou seja, Homem Sapiente.
Os prováveis deuses criadores na época da Lemúria se cruzaram também com humanos
Somos uma mistura de raças e de experiências.
Somos uma mistura com os deuses.
No Egito antigo, a raça egípcia era uma continuação do povo Atlante que havia desaparecido num afundamento catastrófico à cerca de 12.000 anos de nossa era.

Traziam conhecimentos os Atlantes e, acredito com evolução da raça egípcia começou a se fazer uma separação de todos os deuses e deste Deus único.
Na minha visão os deuses do Egito antigo tinham as suas verdades, mas todos estes deuses respondiam a um único Deus, que seria o Deus criador.
Assim era o Egito.
Este Deus criador do Egito e, deus dos deuses era TOTH.

Até os tempos atuais nada mudou e, o conceito de Deus não mudou. Apenas passou o tempo e foram criadas mais religiões e mais dissidências das existentes.

O Judaísmo surgiu primeiro que o Cristianismo e tinha esta base forte nas crenças egípcias.

Acreditavam na reencarnação que chamavam de ressurreição e, quando após a morte o indivíduo ficaria esperando o julgamento final em algum lugar.
Esse conceito foi passado pelo Judaísmo ao Catolicismo Romano.

O oriente tinha também os conceitos de reencarnação através do Hinduísmo e do Jainismo.

Outras filosofias também falam a respeito como a Teosofia, Rosacrucianismo e a filosofia platônica.

DEFINIÇÃO

Reencarnação significa a volta do espírito á vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo corpo.

Ressurreição significa ato ou efeito de ressurgir, ressuscitar, num mesmo corpo, segundo o Catolicismo e o Protestantismo.

Já os gregos usam a palavra METEMPSICOSE, embora empregada no mesmo sentido de reencarnação, tem um significado diferente, pois supõe ser possível a transmigração das almas, após a morte, de um corpo para outro corpo, sem ser obrigatoriamente dentro da mesma espécie.

Na minha visão as três definições estão corretas apenas discordando no caso da transmigração do espírito de ir para qualquer ser diferente da sua espécie. Isso não é possível, pois pelos ensinamentos espíritas aceitos não é possível você regredir a corpos diferentes do seu quando já é um ser humano.
Você pode não progredir como humano e consciência, ficará estacionado, mas, com certeza não regredira na evolução da espécie.
O ser humano já tem uma consciência continua e um pensamento contínuo e isso ele não perde com a morte.

Além do mais por sermos seres monádicos a nossa espécie esta ligada a Mônadas humanas.

Devo também salientar que da forma expostas na transmigração da alma como os gregos definiram é, uma compreensão hoje dentro do conceito das Mônadas.

REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO NO JUDAÍSMO
A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer. Eles designavam por ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente chama reencarnação.
A tradição da sabedoria Judaica diz:- A preexistência, a crença de que alma já existia antes do corpo, é associada com freqüência a reencarnação. Esta idéia aparece nos textos da sabedoria judaica elaborada entre os séculos I e VI a.C.
A ressurreição segundo a idéia vulgar é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo; mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação.
O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento. E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 4, p. 59).
Os Essênios e Fariseus também falam sobre a reencarnação no Judaísmo. Os Essênios em sua comunidade no século III a.C. tinham esta sabedoria da reencarnação através dos seguimentos do filósofo grego Pitágoras. Os Essênios já acreditavam que a alma era imortal, preexistente e separada do corpo.
Os Fariseus dominaram o templo no período que vai de 164 a.C. até ao ano37 conforme pergaminhos encontrados no mar Morto e, eles acreditavam na reencarnação afirmando que as almas dos homens ruins eram punidas e as almas boas eram removidas para outro corpo.
FINALIDADE DA ENCARNAÇÃO
(1) Expiação — Expiar significa remir, resgatar, pagar. A expiação, em sentido restrito consiste em o homem sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais, seja na vida corporal, seja na vida espiritual.
2) Prova — Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta. Trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova mas a prova nem sempre é uma expiação.
3) Missão — A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, dos políticos, etc.
4) Cooperação na Obra do Criador — Através do trabalho, os homens colaboram com os demais Espíritos na obra da criação.
5) Ajudar a Desenvolver a Inteligência — a necessidade de progresso impele o Espírito às pesquisas científicas. Com isso a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
6) Desenvolvimento do Espírito --- pela experienciação dos espírito como ser e, pois, quando criado nas Mônadas, possui por definição conhecimento, mas não experiência.
A encarnação ou reencarnação tem outras finalidades específicas para este ou aquele Espírito. Citam-se, por exemplo, o restabelecimento do equilíbrio mental e o refazimento do corpo espiritual. (FEESP, 1991, 7.ª Aula, p. 73 a 76)
JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam. (Kardec, 1995, pergunta 171)
LIMITES DA ENCARNAÇÃO
A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se entende por isso o envoltório que constitui o corpo do Espírito, já que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Nesse sentido, o limite máximo seria a completa depuração do Espírito, quando o perispirito estaria totalmente diáfano. Mas mesmo assim, há trabalho a realizar, pois podem vir em missões para ajudar os outros a progredirem. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 24, p. 67 e 68)
REENCARNAÇÃO E CRISTIANISMO
Diversos estudiosos espíritas e espiritualistas defendem que, durante os seis primeiros séculos de nossa era, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. De acordo com eles, numerosos Padres da Igreja ensinaram essa doutrina e apenas após o Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é que a reencarnação foi proscrita na prática da igreja, apesar de tal decisão não ter constado dos anais do Concílio. Afirmam ainda que Orígenes (185-253 d.C.), que influenciou bastante a teologia cristã, defendeu a idéia da reencarnação, além dos escritos de Gregório de Nisa (um Bispo da igreja Cristã no século IV) entre outros. Entretanto, tais afirmativas carecem de fundamentação histórico-documental. Por isso, os teólogos cristãos não só se opõem à teoria da reencarnação, como, também, à idéia de que ela era admitida pelos cristãos primitivos. Argumentam que não há referências na Bíblia, nem citações de outros Padres da Igreja, e que as próprias afirmações de Orígenes e de Gregório de Nisa aduzidas pelos estudiosos espíritas e de outras crenças espiritualistas, não são por aqueles citadas senão para as refutarem. Por outro lado, com base na análise da atas conciliares do Concílio de Constantinopla, constatam que os que ali se reuniram sequer citaram a doutrina da reencarnação - fosse para a afirmar ou para a rejeitar. Contra a reencarnação ainda cita-se Hebreus 9:27, o episódio dos dois ladrões na cruz, em Lucas 23:39-44, a parábola do rico e Lázaro, em Lucas 16:19-31 e Jó 10:21.
Passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, 16:13-17 e 17:10-13, Marcos 6:14-15 e 18:10-12, Lucas 9:7-9, João 3:1-12 são citados por espiritualistas como evidência de que Jesus teria explicitamente anunciado a reencarnação.
Tanto a Igreja Católica como os Protestantes em geral denunciam a crença na reencarnação como herética. O Cristianismo Esotérico, por outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnação - que é, inclusive, um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionistas, portanto, independentemente de serem corretas ou não, não encontram apoio na tradição judaico-cristã, cuja ortodoxia as considera, na verdade, importações de outras tradições, tal como o Hinduísmo e o Budismo.
Existem provas históricas de que a doutrina da reencarnação contava com adeptos no antigo Judaísmo, embora somente após escrita do Talmud - não há referências a ela neste livro, tampouco se conhecem alusões em escrituras prévias. A idéia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crença popular, como pode ser constatado na literatura iídiche entre os judeus Ashkenazi. Entre poucos cabalistas, prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essas idéias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritos místicos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui várias que se referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas.
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
A crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido por toda a história da humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida após a morte. Cientificamente, entretanto, inexiste qualquer motivo para sustentar a hipótese.
As investigações científicas sobre assuntos relacionados ao pós-morte remontam particularmente ao século XIX e, embora continuem a ser motivo de intenso debate entre leigos, não mais despertam interesse sério na comunidade acadêmica.
A objeção mais óbvia à reencarnação é que não há nenhum processo físico conhecido pelo qual uma personalidade pudesse sobreviver à morte e se deslocar para outro corpo. Mesmo adeptos da hipótese como Stevenson reconhecem esta limitação.
Outra objeção é que a maior parte das pessoas não relembram vidas prévias. Além disso, estatisticamente, cerca de um oitavo das pessoas que "lembram" de vidas prévias se lembrariam de ter sido camponeses; mas, entre os que se "lembram", a maioria lembra de situações sociais menos triviais e mais interessantes.
Alguns céticos explicam que as supostas evidências de reencarnação resultam de pensamento seletivo e falsas memórias comumente baseadas nos sistemas de crença e medos infantis dos que as relatam.
Acrescenta-se, por último, que a reencarnação é, no fundo, objeto de crença dos fiéis de determinados segmentos religiosos, da mesma forma que o é a ressurreição em outros segmentos religiosos. A ciência, como se sabe, não se presta para provar ou não a reencarnação ou a ressurreição. E isto porque, entre outros argumentos, a ciência se faz sobre um determinado recorte da relidade que pode ser provado, demonstrado, testado etc. Ressureição e reencarnação são coisas que ultrapassam eventuais demonstrações, indo aportar nos mares da fé, da crença, o que não signfica necessariamente qualquer falta de mérito de qualquer uma delas, senão que se limitam ao campo da fé.
EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE
Estudos realizados em hospitais entre sobreviventes a paradas cardíacas aonde se observou o fenômeno conhecido como "experiência de quase-morte", incluindo os do cardiologista holandês Pim Van Lommel, demonstram achados que são compatíveis com fenômenos neurológicos causados pela hipóxia (falta de oxigênio no cérebro) em pacientes nos quais a morte encefálica não foi comprovada, por medicações como a quetamina ou pela indução de hipóxia cerebral por alta gravidade, incluindo visão em túnel, comunhão com entidades espirituais e saída do corpo, podendo ser considerados como alucinações. Cientistas e médicos relatam inúmeras experiências de quase-morte que sucederam em situações operatórias onde os pacientes estiveram em período de "inconsciência" (estado alterado de consciência, induzido por anestésicos que incluem a ketamina) ou reanimados após parada cardíaca, onde há redução da atividade cerebral, mas sem demonstração de ausência da mesma (mesmo a ausência de atividade eletroencefalográfica, ou eletroatividade, não é considerada fidedigna de ausência de atividade cerebral. Mesmo assim, esses relatos anedóticos são freqüentemente utilizados como justificativa de que não seria possível que a experiência de quase morte fosse, portanto, originada em quaisquer funções biológicas ou quimíco-eléctricas e de que a consciência sobreviveria à morte do corpo físico.
RELATOS DE CASOS
Por outro lado, há pesquisa efetuada mundialmente pelo professor de psiquiatria norte-americano da Universidade de Virgínia Ian Stevenson, desde os anos 1960, com mais de 2.500 relatos que sustentariam a reencarnação.
Note-se que a crença de que o corpo físico de alguém apresentaria marcas "explicáveis" por acontecimentos ocorridos em vidas passadas não se coaduna bem com a idéia costumeira, implícita na crença - não estudada - na reencarnação, de que corpo e alma são independentes. No entanto, ao explicarmos os narrativas levando-se em conta o Perispírito, veremos que os casos relatados representam fielmente a Doutrina espírita sistematizada cientificamente por Allan Kardec.
RESSURREIÇÃO BÍBLICA
Através dos séculos, os cristãos sempre confessaram o credo dos apóstolos: “Creio na ressurreição da carne”. Esta confissão de fé na ressurreição “carnal” dos crentes é fundamentada na fé da ressurreição do corpo de Cristo. Apesar da convicção inabalável da igreja histórica na ressurreição da carne, existem, em nossos dias, alguns que se julgam ortodoxos, mas não aceitam esta doutrina. No passado, também houve aqueles que se apartaram dessa confissão pregada pelo cristianismo apostólico, negando a realidade da ressurreição. Hoje, igualmente, alguns continuam sendo tentados a mudar de rumo negando a materialidade da ressurreição. O que nos chama a atenção nisso tudo é que os tais não têm dificuldades em pregar uma “tumba vazia” enquanto, de forma irônica, negam que um corpo material (carnal) possa ter emergido desta. Em resumo, enquanto negam a materialidade da ressurreição, confessam sua objetividade, e, baseados nesta confissão, concluem que detém uma fé bíblica.
Ressurreição, Matthias Grunewald
Existem acadêmicos que realmente acreditam que Jesus deixou para trás uma tumba vazia, entretanto, o corpo de sua ressurreição foi invisível e imaterial em sua natureza. Distorcem os ensinamentos do apóstolo Paulo e ensinam que “o corpo futuro (ressurreto) dos crentes não será carnal, mas unicamente um corpo espiritual”. O professor E. Glenn Hinson concorda que Paulo foi convencido de que o Cristo que lhe apareceu no caminho de Damasco pertenceu a outra ordem de existência, diferente daquela que os discípulos conheceram em carne. “O Cristo ressurreto não possui um corpo físico, mas um corpo espiritual”. O acadêmico Murray Harris, da Trinity Evangelical Divinity School, é outro exemplo deste deslize teológico. Ele é categórico em dizer que: “depois da ressurreição de Jesus o estado essencial de seu corpo era de invisibilidade e imaterialidade”. Harris ainda acrescenta que o corpo de ressurreição dos cristãos “não será carnal de forma alguma”. De acordo com esta concepção, o corpo ressurreto de Jesus não era o mesmo corpo físico que ele possuiu antes de sua morte, mas uma espécie de segunda incorporação.Tal fato, se visto de maneira realmente bíblica, tende-se ao erro, pois claramente as escrituras sagradas afirmam que o Cristo Ressurreto teve fome e a prova cabal e concreta do corpo físico está em Lucas 24:39.
Perguntamos: Seria justo classificar essas pessoas de “hereges”, simplesmente porque afirmam que Jesus não ressuscitou no mesmo corpo físico no qual ele morreu? Qual é a importância de pregar que Jesus ascendeu ao céu com um corpo físico? Não bastaria apenas concordar que de fato ele ressuscitou, que sua tumba está vazia e que ele venceu o poder da morte? A resposta para estas questões encontra respaldo em elementos históricos e teológicos. Vejamos: sucintamente fundamentados nas Sagradas Escrituras, podemos atestar que, não somente hereges, mas anticristos, pois, além de negarem a sobreexcelente manifestação do poder de DEUS de ressuscitar um corpo, negam que JESUS CRISTO veio em carne; não só CRISTO JESUS veio em carne, mas JESUS CRISTO veio em carne, é assim que conhecemos os espíritos que são de DEUS, conforme atesta o pescador João, em sua primeira carta, capítulo 4.
Nota do autor da matéria:- seria bom lembrar que temos aqui matérias diferentes, espírito(corpo astral) e carne(corpo físico). Podem estar juntos,mas não se misturam. Seres humanos normais não enxergam e não veem espíritos, por isso a necessidade de se ter um corpo físico para se ver o indivíduo, e como dito para reconhecermos o indivíduo, eles nos aparecem da forma que tivemos oportunidadede conhecê-lo.
O TESTEMUNHO APOSTÓLICO DA RESSURREIÇÃO.
Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lucas 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (Atos 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1João 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mateus 28.17), foi ouvido por Maria (João 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mateus 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição de antigamente (Lucas 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13).
Nota do autor da matéria:- seria bom não esquecer que seres elevados podem escolher qual corpo ele quer para sua vida eterna, isso pelos ensinamentos orientais. No caso do Cristo ele fez exataente esse processo. Se elevou com o seu corpo e não deixou vestígios para se tripudiar em cima dos seus restos carnais, que não era o seu objetivo. Provavelmente este corpo carnal teve um destino que não podemos explicar neste momento, mas, acredito, pela mecânica quântica em breve saberemos o que ocorre com a matéria nestes casos.
ALGUNS FATOS RELEVANTES SOBRE RESSURREIÇÃO
A visão convencional cristã da ressurreição como um evento único no final dos tempos deriva em parte do Apocalipse, que no diz que os mortos "estarão diante do trono (de Deus)" e serão julgados. Mas, onde se encaixa aí a ressurreição dos mártires descrita no início do Apocalipse, e a ressurreição dos santos descrita por Mateus?
Se a ressurreição é um evento único do final dos tempos, porque estes santos e mártires ressuscitaram antes do tempo? E o fizeram em corpos físicos ou espirituais? A Bíblia reflete claramente as várias idéias sobre a ressurreição aceitas naquela época.
Creio que a ressurreição genérica, descrita no Apocalipse, deve ser interpretada como uma descrição simbólica, e não literal, de eventos futuros.
O Apocalipse descreve a nossa senda pessoal, onde nos debatemos com aspectos de nossa psicologia e do nosso carma. Todos nos encontramos em algum ponto da trajetória descrita no Apocalipse e até vivenciando simultaneamente alguns dos seus diferentes elementos.
A Igreja decidiu adotar a interpretação literal da ressurreição. Concluiu que a ressurreição significa que todas as pessoas ressuscitarão em algum momento no futuro.
O teólogo cristão primitivo, Orígenes de Alexandria, sugere uma versão diferente. Ele defendia que haveria duas ressurreições, uma no final dos tempos e outra "do espírito, da vontade e da fé" , que poderia ocorrer durante a vida'. Orígenes também achava que o corpo da ressurreição era um corpo espiritual que não tinha nenhuma relação com corpo mortal'.

ENSINAMENTO SECRETO DE ORÍGENES

Clemente, precursor de Orígenes na escola de catequese de Alexandria, dizia possuir uma tradição secreta, reservada aos poucos que a podiam compreender, que lhe havia sido passada por Pedro, Tiago, João e Paulo. Clemente afirmava que os mistérios ocultos que Cristo revelara aos apóstolos eram diferentes dos ensinamentos dados aos cristãos comuns.

Orígenes também tinha um ensinamento secreto. Ao contrário de Clemente, não dizia tê-lo recebido dos apóstolos, mas tê-lo encontrado nas próprias Escrituras. Afirmava possuir a inspiração, o conhecimento e a graça necessários para descobri-lo.
Isto não quer dizer que os revelasse a todos. Orígenes diz que o homem que encontrar o significado oculto das Escrituras, deve escondê-lo: "Um homem vem ao campo ... e encontra um tesouro oculto de sabedoria ... E, ao encontrá-lo, esconde-o, pois pensa ser perigoso revelar a todos o significado oculto das Escrituras, ou os
tesouros de sabedoria e de conhecimento em Cristo.
Qual seria o conteúdo deste seu ensinamento secreto? Nos primeiros Principias Orígenes dá-nos uma pista. Numa lista das doutrinas mais importantes aponta a "questão das diferenças entre as almas e de elas surgiram. O estudioso R.P.C. Hanson conclui que esta lista de doutrinas representa claramente "os pontos do ensinamento secreto de Orígenes? Se o ensinamento secreto de Orígenes inclui as razões pelas quais as almas são diferentes no nascimento, seria lógico que ele incluísse também a preexistência e a reencarnação.
Se ainda restam dúvidas sobre o fato de Orígenes ter se referido ou não à reencarnação, podemos confiar no Patriarca da Igreja do século IV, Jerônimo, que o acusou de fazê-lo. Jerônimo teve acesso aos seus textos originais em grego, e disse que uma das passagens de Primeiros Princípios prova que Orígenes "acreditava na transmigração das almas?

CONCLUSÕES

Em que devemos acreditar afinal?
Bom esse assunto é um assunto muito extenso e ficaríamos horas descrevendo opiniões , sugestões e até provações das possibilidades da Reencarnação e Ressurreição.
O que me leva a concluir após este pequeno resumo do assunto que a Reencarnação existe dentro dos critérios apresentados e, ela é bem diferente da Ressurreição que fica mais próximo das conclusões de Orígenes no texto acima.
Quando inicio o texto já menciono no terceiro parágrafo as diferenças entre uma e outra.
Como disse o assunto é interessante e extenso, se quiserem verifiquem, pesquisando.








FONTE:- REENCARNAÇÃO, TRABALHO DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO
LIVRO DOS ESPÍRITOS DE ALLAN KARDEC
LIVRO RENCARNAÇÃO DE ELIZABETH CLARE PROPHET
Este estudo explora um pouco a idéia da reencarnação e ressurreição.
Algumas pessoas e filosofias insistem em dizer que reencarnação e ressurreição é a mesma coisa, mas, existem diferenças conceituais nas definições e nos seus significados.
A reencarnação esta ligada a vida e morte na roda das encarnações e a ressurreição esta ligada a vida eterna, com ausência da necessidade reencarnatória, por já ter atingido um estado budico, não necessitando mais passar por provas reencarnatórias.
Comecemos um pouco pela história que sabemos e o que esta escrita.
Abraços Fraternais

Vicente Chagas
Fevereiro/2010.

PRECEDENTES

O primeiro contato que a cultura ocidental teve com a reencarnação e ressurreição esta ligada a época do Cristo, pois com sua morte na cruz, alguns dias após houve a ressurreição da carne do Cristo.
O seu corpo havia desaparecido da tumba onde estava sepultado e reaparece três dias após em carne e osso para seus apóstolos e discípulos.
No Judaísmo a crença da ressurreição se confunde com a reencarnação, pois eles tinham o princípio da pré-existência da alma antes do nascimento físico do indivíduo, mas existem diferenças conceituais pois não era previsto por eles a reencarnação.

Devemos lembrar que o Judaísmo, Cristianismo e Islamismo têm a mesma origem e a mesma base, ou seja, surgiu no antigo Egito.
A crença no Deus único também surgiu no próprio Egito na época de Akhenaton, que segundo as últimas descobertas parece-nos, que Akhenaton e Moises são a mesma pessoa.
Polêmicas a parte, isso para mim faz um sentido vertiginoso na crença do Deus único.

Os egípcios adoradores de diversos deuses desde o antigo reino, tinha na figura do Faraó o Deus encarnado.
O Faraó na verdade era um ser iniciado no misticismo e nos segredos do Universo e tinha conhecimento suficiente de como funcionava este contato divino espiritual com os seres encarnados.

Eles egípcios tinham um ritual de morte em todos os níveis culturais e, que o morto nasceria novamente na sua Terra Natal nas estrelas, por isso a mumificação e o enterro com todos os seus pertences.

Devemos lembrar também que na evolução de nosso planeta antes de sermos seres humanos da forma que conhecemos, nosso planeta foi um experimento de raças diversas, inclusive de outros homens humanos até chegarmos ao grau que nos encontramos, ou seja, Homem Sapiente.
Os prováveis deuses criadores na época da Lemúria se cruzaram também com humanos
Somos uma mistura de raças e de experiências.
Somos uma mistura com os deuses.
No Egito antigo, a raça egípcia era uma continuação do povo Atlante que havia desaparecido num afundamento catastrófico à cerca de 12.000 anos de nossa era.

Traziam conhecimentos os Atlantes e, acredito com evolução da raça egípcia começou a se fazer uma separação de todos os deuses e deste Deus único.
Na minha visão os deuses do Egito antigo tinham as suas verdades, mas todos estes deuses respondiam a um único Deus, que seria o Deus criador.
Assim era o Egito.
Este Deus criador do Egito e, deus dos deuses era TOTH.

Até os tempos atuais nada mudou e, o conceito de Deus não mudou. Apenas passou o tempo e foram criadas mais religiões e mais dissidências das existentes.

O Judaísmo surgiu primeiro que o Cristianismo e tinha esta base forte nas crenças egípcias.

Acreditavam na reencarnação que chamavam de ressurreição e, quando após a morte o indivíduo ficaria esperando o julgamento final em algum lugar.
Esse conceito foi passado pelo Judaísmo ao Catolicismo Romano.

O oriente tinha também os conceitos de reencarnação através do Hinduísmo e do Jainismo.

Outras filosofias também falam a respeito como a Teosofia, Rosacrucianismo e a filosofia platônica.

DEFINIÇÃO

Reencarnação significa a volta do espírito á vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo corpo.

Ressurreição significa ato ou efeito de ressurgir, ressuscitar, num mesmo corpo, segundo o Catolicismo e o Protestantismo.

Já os gregos usam a palavra METEMPSICOSE, embora empregada no mesmo sentido de reencarnação, tem um significado diferente, pois supõe ser possível a transmigração das almas, após a morte, de um corpo para outro corpo, sem ser obrigatoriamente dentro da mesma espécie.

Na minha visão as três definições estão corretas apenas discordando no caso da transmigração do espírito de ir para qualquer ser diferente da sua espécie. Isso não é possível, pois pelos ensinamentos espíritas aceitos não é possível você regredir a corpos diferentes do seu quando já é um ser humano.
Você pode não progredir como humano e consciência, ficará estacionado, mas, com certeza não regredira na evolução da espécie.
O ser humano já tem uma consciência continua e um pensamento contínuo e isso ele não perde com a morte.

Além do mais por sermos seres monádicos a nossa espécie esta ligada a Mônadas humanas.

Devo também salientar que da forma expostas na transmigração da alma como os gregos definiram é, uma compreensão hoje dentro do conceito das Mônadas.

REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO NO JUDAÍSMO
A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer. Eles designavam por ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente chama reencarnação.
A tradição da sabedoria Judaica diz:- A preexistência, a crença de que alma já existia antes do corpo, é associada com freqüência a reencarnação. Esta idéia aparece nos textos da sabedoria judaica elaborada entre os séculos I e VI a.C.
A ressurreição segundo a idéia vulgar é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo; mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação.
O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento. E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 4, p. 59).
Os Essênios e Fariseus também falam sobre a reencarnação no Judaísmo. Os Essênios em sua comunidade no século III a.C. tinham esta sabedoria da reencarnação através dos seguimentos do filósofo grego Pitágoras. Os Essênios já acreditavam que a alma era imortal, preexistente e separada do corpo.
Os Fariseus dominaram o templo no período que vai de 164 a.C. até ao ano37 conforme pergaminhos encontrados no mar Morto e, eles acreditavam na reencarnação afirmando que as almas dos homens ruins eram punidas e as almas boas eram removidas para outro corpo.
FINALIDADE DA ENCARNAÇÃO
(1) Expiação — Expiar significa remir, resgatar, pagar. A expiação, em sentido restrito consiste em o homem sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais, seja na vida corporal, seja na vida espiritual.
2) Prova — Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta. Trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova mas a prova nem sempre é uma expiação.
3) Missão — A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, dos políticos, etc.
4) Cooperação na Obra do Criador — Através do trabalho, os homens colaboram com os demais Espíritos na obra da criação.
5) Ajudar a Desenvolver a Inteligência — a necessidade de progresso impele o Espírito às pesquisas científicas. Com isso a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
6) Desenvolvimento do Espírito --- pela experienciação dos espírito como ser e, pois, quando criado nas Mônadas, possui por definição conhecimento, mas não experiência.
A encarnação ou reencarnação tem outras finalidades específicas para este ou aquele Espírito. Citam-se, por exemplo, o restabelecimento do equilíbrio mental e o refazimento do corpo espiritual. (FEESP, 1991, 7.ª Aula, p. 73 a 76)
JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam. (Kardec, 1995, pergunta 171)
LIMITES DA ENCARNAÇÃO
A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se entende por isso o envoltório que constitui o corpo do Espírito, já que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Nesse sentido, o limite máximo seria a completa depuração do Espírito, quando o perispirito estaria totalmente diáfano. Mas mesmo assim, há trabalho a realizar, pois podem vir em missões para ajudar os outros a progredirem. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 24, p. 67 e 68)
REENCARNAÇÃO E CRISTIANISMO
Diversos estudiosos espíritas e espiritualistas defendem que, durante os seis primeiros séculos de nossa era, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. De acordo com eles, numerosos Padres da Igreja ensinaram essa doutrina e apenas após o Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é que a reencarnação foi proscrita na prática da igreja, apesar de tal decisão não ter constado dos anais do Concílio. Afirmam ainda que Orígenes (185-253 d.C.), que influenciou bastante a teologia cristã, defendeu a idéia da reencarnação, além dos escritos de Gregório de Nisa (um Bispo da igreja Cristã no século IV) entre outros. Entretanto, tais afirmativas carecem de fundamentação histórico-documental. Por isso, os teólogos cristãos não só se opõem à teoria da reencarnação, como, também, à idéia de que ela era admitida pelos cristãos primitivos. Argumentam que não há referências na Bíblia, nem citações de outros Padres da Igreja, e que as próprias afirmações de Orígenes e de Gregório de Nisa aduzidas pelos estudiosos espíritas e de outras crenças espiritualistas, não são por aqueles citadas senão para as refutarem. Por outro lado, com base na análise da atas conciliares do Concílio de Constantinopla, constatam que os que ali se reuniram sequer citaram a doutrina da reencarnação - fosse para a afirmar ou para a rejeitar. Contra a reencarnação ainda cita-se Hebreus 9:27, o episódio dos dois ladrões na cruz, em Lucas 23:39-44, a parábola do rico e Lázaro, em Lucas 16:19-31 e Jó 10:21.
Passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, 16:13-17 e 17:10-13, Marcos 6:14-15 e 18:10-12, Lucas 9:7-9, João 3:1-12 são citados por espiritualistas como evidência de que Jesus teria explicitamente anunciado a reencarnação.
Tanto a Igreja Católica como os Protestantes em geral denunciam a crença na reencarnação como herética. O Cristianismo Esotérico, por outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnação - que é, inclusive, um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionistas, portanto, independentemente de serem corretas ou não, não encontram apoio na tradição judaico-cristã, cuja ortodoxia as considera, na verdade, importações de outras tradições, tal como o Hinduísmo e o Budismo.
Existem provas históricas de que a doutrina da reencarnação contava com adeptos no antigo Judaísmo, embora somente após escrita do Talmud - não há referências a ela neste livro, tampouco se conhecem alusões em escrituras prévias. A idéia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crença popular, como pode ser constatado na literatura iídiche entre os judeus Ashkenazi. Entre poucos cabalistas, prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essas idéias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritos místicos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui várias que se referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas.
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
A crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido por toda a história da humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida após a morte. Cientificamente, entretanto, inexiste qualquer motivo para sustentar a hipótese.
As investigações científicas sobre assuntos relacionados ao pós-morte remontam particularmente ao século XIX e, embora continuem a ser motivo de intenso debate entre leigos, não mais despertam interesse sério na comunidade acadêmica.
A objeção mais óbvia à reencarnação é que não há nenhum processo físico conhecido pelo qual uma personalidade pudesse sobreviver à morte e se deslocar para outro corpo. Mesmo adeptos da hipótese como Stevenson reconhecem esta limitação.
Outra objeção é que a maior parte das pessoas não relembram vidas prévias. Além disso, estatisticamente, cerca de um oitavo das pessoas que "lembram" de vidas prévias se lembrariam de ter sido camponeses; mas, entre os que se "lembram", a maioria lembra de situações sociais menos triviais e mais interessantes.
Alguns céticos explicam que as supostas evidências de reencarnação resultam de pensamento seletivo e falsas memórias comumente baseadas nos sistemas de crença e medos infantis dos que as relatam.
Acrescenta-se, por último, que a reencarnação é, no fundo, objeto de crença dos fiéis de determinados segmentos religiosos, da mesma forma que o é a ressurreição em outros segmentos religiosos. A ciência, como se sabe, não se presta para provar ou não a reencarnação ou a ressurreição. E isto porque, entre outros argumentos, a ciência se faz sobre um determinado recorte da relidade que pode ser provado, demonstrado, testado etc. Ressureição e reencarnação são coisas que ultrapassam eventuais demonstrações, indo aportar nos mares da fé, da crença, o que não signfica necessariamente qualquer falta de mérito de qualquer uma delas, senão que se limitam ao campo da fé.
EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE
Estudos realizados em hospitais entre sobreviventes a paradas cardíacas aonde se observou o fenômeno conhecido como "experiência de quase-morte", incluindo os do cardiologista holandês Pim Van Lommel, demonstram achados que são compatíveis com fenômenos neurológicos causados pela hipóxia (falta de oxigênio no cérebro) em pacientes nos quais a morte encefálica não foi comprovada, por medicações como a quetamina ou pela indução de hipóxia cerebral por alta gravidade, incluindo visão em túnel, comunhão com entidades espirituais e saída do corpo, podendo ser considerados como alucinações. Cientistas e médicos relatam inúmeras experiências de quase-morte que sucederam em situações operatórias onde os pacientes estiveram em período de "inconsciência" (estado alterado de consciência, induzido por anestésicos que incluem a ketamina) ou reanimados após parada cardíaca, onde há redução da atividade cerebral, mas sem demonstração de ausência da mesma (mesmo a ausência de atividade eletroencefalográfica, ou eletroatividade, não é considerada fidedigna de ausência de atividade cerebral. Mesmo assim, esses relatos anedóticos são freqüentemente utilizados como justificativa de que não seria possível que a experiência de quase morte fosse, portanto, originada em quaisquer funções biológicas ou quimíco-eléctricas e de que a consciência sobreviveria à morte do corpo físico.
RELATOS DE CASOS
Por outro lado, há pesquisa efetuada mundialmente pelo professor de psiquiatria norte-americano da Universidade de Virgínia Ian Stevenson, desde os anos 1960, com mais de 2.500 relatos que sustentariam a reencarnação.
Note-se que a crença de que o corpo físico de alguém apresentaria marcas "explicáveis" por acontecimentos ocorridos em vidas passadas não se coaduna bem com a idéia costumeira, implícita na crença - não estudada - na reencarnação, de que corpo e alma são independentes. No entanto, ao explicarmos os narrativas levando-se em conta o Perispírito, veremos que os casos relatados representam fielmente a Doutrina espírita sistematizada cientificamente por Allan Kardec.
RESSURREIÇÃO BÍBLICA
Através dos séculos, os cristãos sempre confessaram o credo dos apóstolos: “Creio na ressurreição da carne”. Esta confissão de fé na ressurreição “carnal” dos crentes é fundamentada na fé da ressurreição do corpo de Cristo. Apesar da convicção inabalável da igreja histórica na ressurreição da carne, existem, em nossos dias, alguns que se julgam ortodoxos, mas não aceitam esta doutrina. No passado, também houve aqueles que se apartaram dessa confissão pregada pelo cristianismo apostólico, negando a realidade da ressurreição. Hoje, igualmente, alguns continuam sendo tentados a mudar de rumo negando a materialidade da ressurreição. O que nos chama a atenção nisso tudo é que os tais não têm dificuldades em pregar uma “tumba vazia” enquanto, de forma irônica, negam que um corpo material (carnal) possa ter emergido desta. Em resumo, enquanto negam a materialidade da ressurreição, confessam sua objetividade, e, baseados nesta confissão, concluem que detém uma fé bíblica.
Ressurreição, Matthias Grunewald
Existem acadêmicos que realmente acreditam que Jesus deixou para trás uma tumba vazia, entretanto, o corpo de sua ressurreição foi invisível e imaterial em sua natureza. Distorcem os ensinamentos do apóstolo Paulo e ensinam que “o corpo futuro (ressurreto) dos crentes não será carnal, mas unicamente um corpo espiritual”. O professor E. Glenn Hinson concorda que Paulo foi convencido de que o Cristo que lhe apareceu no caminho de Damasco pertenceu a outra ordem de existência, diferente daquela que os discípulos conheceram em carne. “O Cristo ressurreto não possui um corpo físico, mas um corpo espiritual”. O acadêmico Murray Harris, da Trinity Evangelical Divinity School, é outro exemplo deste deslize teológico. Ele é categórico em dizer que: “depois da ressurreição de Jesus o estado essencial de seu corpo era de invisibilidade e imaterialidade”. Harris ainda acrescenta que o corpo de ressurreição dos cristãos “não será carnal de forma alguma”. De acordo com esta concepção, o corpo ressurreto de Jesus não era o mesmo corpo físico que ele possuiu antes de sua morte, mas uma espécie de segunda incorporação.Tal fato, se visto de maneira realmente bíblica, tende-se ao erro, pois claramente as escrituras sagradas afirmam que o Cristo Ressurreto teve fome e a prova cabal e concreta do corpo físico está em Lucas 24:39.
Perguntamos: Seria justo classificar essas pessoas de “hereges”, simplesmente porque afirmam que Jesus não ressuscitou no mesmo corpo físico no qual ele morreu? Qual é a importância de pregar que Jesus ascendeu ao céu com um corpo físico? Não bastaria apenas concordar que de fato ele ressuscitou, que sua tumba está vazia e que ele venceu o poder da morte? A resposta para estas questões encontra respaldo em elementos históricos e teológicos. Vejamos: sucintamente fundamentados nas Sagradas Escrituras, podemos atestar que, não somente hereges, mas anticristos, pois, além de negarem a sobreexcelente manifestação do poder de DEUS de ressuscitar um corpo, negam que JESUS CRISTO veio em carne; não só CRISTO JESUS veio em carne, mas JESUS CRISTO veio em carne, é assim que conhecemos os espíritos que são de DEUS, conforme atesta o pescador João, em sua primeira carta, capítulo 4.
Nota do autor da matéria:- seria bom lembrar que temos aqui matérias diferentes, espírito(corpo astral) e carne(corpo físico). Podem estar juntos,mas não se misturam. Seres humanos normais não enxergam e não veem espíritos, por isso a necessidade de se ter um corpo físico para se ver o indivíduo, e como dito para reconhecermos o indivíduo, eles nos aparecem da forma que tivemos oportunidadede conhecê-lo.
O TESTEMUNHO APOSTÓLICO DA RESSURREIÇÃO.
Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu. Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo que Ele ressuscitou era de “carne e ossos” (Lucas 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (Atos 2.31). Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1João 4.2. Cf. 2Jo 7). O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mateus 28.17), foi ouvido por Maria (João 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mateus 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição. Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição de antigamente (Lucas 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13).
Nota do autor da matéria:- seria bom não esquecer que seres elevados podem escolher qual corpo ele quer para sua vida eterna, isso pelos ensinamentos orientais. No caso do Cristo ele fez exataente esse processo. Se elevou com o seu corpo e não deixou vestígios para se tripudiar em cima dos seus restos carnais, que não era o seu objetivo. Provavelmente este corpo carnal teve um destino que não podemos explicar neste momento, mas, acredito, pela mecânica quântica em breve saberemos o que ocorre com a matéria nestes casos.
ALGUNS FATOS RELEVANTES SOBRE RESSURREIÇÃO
A visão convencional cristã da ressurreição como um evento único no final dos tempos deriva em parte do Apocalipse, que no diz que os mortos "estarão diante do trono (de Deus)" e serão julgados. Mas, onde se encaixa aí a ressurreição dos mártires descrita no início do Apocalipse, e a ressurreição dos santos descrita por Mateus?
Se a ressurreição é um evento único do final dos tempos, porque estes santos e mártires ressuscitaram antes do tempo? E o fizeram em corpos físicos ou espirituais? A Bíblia reflete claramente as várias idéias sobre a ressurreição aceitas naquela época.
Creio que a ressurreição genérica, descrita no Apocalipse, deve ser interpretada como uma descrição simbólica, e não literal, de eventos futuros.
O Apocalipse descreve a nossa senda pessoal, onde nos debatemos com aspectos de nossa psicologia e do nosso carma. Todos nos encontramos em algum ponto da trajetória descrita no Apocalipse e até vivenciando simultaneamente alguns dos seus diferentes elementos.
A Igreja decidiu adotar a interpretação literal da ressurreição. Concluiu que a ressurreição significa que todas as pessoas ressuscitarão em algum momento no futuro.
O teólogo cristão primitivo, Orígenes de Alexandria, sugere uma versão diferente. Ele defendia que haveria duas ressurreições, uma no final dos tempos e outra "do espírito, da vontade e da fé" , que poderia ocorrer durante a vida'. Orígenes também achava que o corpo da ressurreição era um corpo espiritual que não tinha nenhuma relação com corpo mortal'.

ENSINAMENTO SECRETO DE ORÍGENES

Clemente, precursor de Orígenes na escola de catequese de Alexandria, dizia possuir uma tradição secreta, reservada aos poucos que a podiam compreender, que lhe havia sido passada por Pedro, Tiago, João e Paulo. Clemente afirmava que os mistérios ocultos que Cristo revelara aos apóstolos eram diferentes dos ensinamentos dados aos cristãos comuns.

Orígenes também tinha um ensinamento secreto. Ao contrário de Clemente, não dizia tê-lo recebido dos apóstolos, mas tê-lo encontrado nas próprias Escrituras. Afirmava possuir a inspiração, o conhecimento e a graça necessários para descobri-lo.
Isto não quer dizer que os revelasse a todos. Orígenes diz que o homem que encontrar o significado oculto das Escrituras, deve escondê-lo: "Um homem vem ao campo ... e encontra um tesouro oculto de sabedoria ... E, ao encontrá-lo, esconde-o, pois pensa ser perigoso revelar a todos o significado oculto das Escrituras, ou os
tesouros de sabedoria e de conhecimento em Cristo.
Qual seria o conteúdo deste seu ensinamento secreto? Nos primeiros Principias Orígenes dá-nos uma pista. Numa lista das doutrinas mais importantes aponta a "questão das diferenças entre as almas e de elas surgiram. O estudioso R.P.C. Hanson conclui que esta lista de doutrinas representa claramente "os pontos do ensinamento secreto de Orígenes? Se o ensinamento secreto de Orígenes inclui as razões pelas quais as almas são diferentes no nascimento, seria lógico que ele incluísse também a preexistência e a reencarnação.
Se ainda restam dúvidas sobre o fato de Orígenes ter se referido ou não à reencarnação, podemos confiar no Patriarca da Igreja do século IV, Jerônimo, que o acusou de fazê-lo. Jerônimo teve acesso aos seus textos originais em grego, e disse que uma das passagens de Primeiros Princípios prova que Orígenes "acreditava na transmigração das almas?

CONCLUSÕES

Em que devemos acreditar afinal?
Bom esse assunto é um assunto muito extenso e ficaríamos horas descrevendo opiniões , sugestões e até provações das possibilidades da Reencarnação e Ressurreição.
O que me leva a concluir após este pequeno resumo do assunto que a Reencarnação existe dentro dos critérios apresentados e, ela é bem diferente da Ressurreição que fica mais próximo das conclusões de Orígenes no texto acima.
Quando inicio o texto já menciono no terceiro parágrafo as diferenças entre uma e outra.
Como disse o assunto é interessante e extenso, se quiserem verifiquem, pesquisando.








FONTE:- REENCARNAÇÃO, TRABALHO DE SÉRGIO BIAGI GREGÓRIO
LIVRO DOS ESPÍRITOS DE ALLAN KARDEC
LIVRO RENCARNAÇÃO DE ELIZABETH CLARE PROPHET

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