terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

REENCARNAÇÃO UMA QUESTÃO PARA ANÁLISE


A reencarnação na época do Cristianismo era uma crença dentro dos ensinamentos de Jesus.
Mesmo com a influência do Império Romano muito forte após a morte de Jesus na Judéia a reencarnação era um assunto aceito normalmente pelos Cristãos como, também, era no Judaísmo através da Tora.
O que fica vago na história, ou melhor, algo sem rumo foi o período da organização da Igreja Católica com base Cristã após os anos 70 quando a Judéia foi invadida e tomada pelos Romanos definitivamente.
Inclusive nesta época da organização da Igreja Católica o ensinamento cristão da forma que Jesus trouxe ao nosso conhecimento foi sendo desviado por interesses políticos, econômicos e de poder.
Existem registros confusos, muitos se perderam, mas alguma coisa se salvou e, esta com certeza nas mãos do Vaticano.
O que queremos mostrar nesta análise é a posição da Reencarnação na época do Cristo, falado nas próprias escrituras e pelos seus codificadores posteriores, principalmente Origines por volta de 250 d.C. e posteriormente o Espiritismo.
Também no final trago uma nova visão da reencarnação dentro dos preceitos quânticos atuais, apesar de ser um assunto muito novo ainda e que deve ser analisado profundamente
A reencarnação era aceita e posteriormente, por decreto foi extinta, veja abaixo uma parte do fato.
Vicente Chagas
janeiro/2010.
ORIGINES
A preexistência do espírito é uma teoria que prega a existência do espírito, antes da existência do corpo. Foi – como veremos em outro capítulo – uma das teses defendidas pelo grande sábio Orígenes, e que foi condenada pelo polêmico V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553).
[...]
A preexistência do espírito com relação ao corpo vivificado por ele é a base fundamental para a Teoria da Reencarnação, pois que, ao admitirmos o reencarne de um espírito, automaticamente estamos admitindo que ele já encarnou antes, pelo menos uma vez que seja.
Seria por isso que ela foi condenada pelo V Concílio Ecumênico de Constantinopla II, em 553? É possível, pois as pressões do imperador Justiniano e de sua mulher Teodora, como veremos num outro capítulo, foram muito sérias, para não dizer um caso de polícia, como se diz hoje. Aliás, veremos que, na realidade, ela nem foi condenada por esse tal concílio. (CHAVES, 2002, p. 139-140).
Orígenes é conhecido como um dos maiores sábios do cristianismo de todos os tempos. Foi praticamente o criador da nossa teologia cristã.
[...]
Porém, perante Deus, a História do cristianismo e mesmo perante a Igreja de hoje, Orígenes é admirado e citado freqüentemente por estudiosos e pesquisadores da Bíblia, da Filosofia e da Teologia.
Embora ele tenha tido algumas de suas idéias condenadas pela Igreja, duas delas continuam sendo atacadas normalmente, e não só por católicos, mas por protestantes também.
E foi o polêmico V Concílio Ecumênico de Constantinopla II, de 553, que condenou suas doutrinas célebres: a Preexistência do Espírito e a Apocatástase (restauração de todas as coisas), as quais a humanidade, hoje, está amadurecida para entendê-las, julgá-las e aceitá-las. (CHAVES, 2002, p. 162-163).
O V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553)
A Igreja teve alguns concílios tumultuados. Mas parece que o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Virgílio, papa da época.
O imperador Justiniano tem seus méritos, inclusive o de ter construído, em 552, a famosa Igreja de Santa Sofia, obra-prima da arte bizantina, hoje uma mesquita muçulmana.
Era um teólogo que queria saber mais que teologia do que o papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora, foi uma cortesã e se imiscuía nos assuntos do governo do seu marido, e até nos de teologia.
Contam alguns autores que, por ter sido ela uma prostituta, isso era motivo de muito orgulho por parte das suas ex-colegas. Ela sentia, por sua vez, uma grande revolta contra o fato de suas ex-colegas ficarem decantando tal honra, que, para Teodora, se constituía em desonra.
Para acabar com esta história, mandou eliminar todas as prostitutas da região de Constantinopla – cerca de quinhentas.
Como o povo naquela época era reencarnacionista, apesar de ser em sua maioria cristã, passou a chamá-la de assassina, e a dizer que deveria ser assassinada, em vidas futuras, quinhentas vezes; que era seu carma por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas.
O certo é que Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação. Como mandava e desmandava em meio mundo através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição, sem tréguas contra essa doutrina e contra o seu maior defensor entre os cristãos, Orígenes, cuja fama de sábio era motivo de orgulho dos seguidores do cristianismo, apesar de ele ter vivido quase três séculos antes.
Como a doutrina da reencarnação pressupõe a da preexistência do espírito, Justiniano e Teodora partiram, primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente, desestruturando a da reencarnação.
Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava às principais idéias de Orígenes, sendo uma delas a da preexistência. (CHAVES, 2002, p. 185-186).
TEODORA
Por uma das ironias mais divertidas da História, esta atitude estranha do clero do século vinte é parcialmente o resultado das intrigas desapiedadas de uma cortesã superlibidinosa do Oriente Médio, que viveu acerca de 1400 anos atrás. Trata-se de Teodora, filha de um guardião de ursos, que se tornou amante e mais tarde a esposa do Imperador bizantino Justiniano.
Naquele tempo, muitos cristãos aceitavam a reencarnação como uma parte essencial do cristianismo. Seguia os ensinamentos de Orígenes, um dos sábios mais brilhantes das Igrejas Cristãs primitivas, que uns 250 anos antes escreveu nos seus Princípios: “cada alma... vem a este mundo fortificado pelas fraquezas ou vitórias da vida anterior. Seu lugar neste mundo, como um vaso escolhido para honrar ou desonrar, é determinado pelos seus méritos ou deméritos. Seu trabalho neste mundo determina a sua vida num mundo futuro”.
Esta filosofia enraiveceu Teodora, que queria acreditar – e que o público acreditasse – que sua atividade neste mundo lhe daria a certeza de uma posição, mais eminente no outro. Esperava, em outras palavras, um “céu” imediato, e naturalmente encarou com desagrado qualquer sugestão de que ela só obteria o “céu” em encarnações sucessivas nas quais expiaria seus crimes. Então se esforçou por tirar tais noções do cristianismo.
Há suspeitas de que tenha sido a responsável pelo assassinato de dois Papas que a ela se opuseram, segundo o estudo fascinante de suas conspirações desonestas pelo romancista e teatrólogo Noel Langley. E, depois de sua morte, Justiniano, que também esperava um “céu” imediato, encerrou a discussão sobre a reencarnação convocando no ano de 553 o Quinto Concílio Ecumênico da Igreja que – em termos modernos – foi cuidadosamente organizado para declarar que a reencarnação era anátema.
Sem dúvida o Imperador e seus bobocas eclesiásticos ordenaram a destruição de qualquer escrito que desenvolvesse idéias sobre a reencarnação porque pretendiam liquidar as últimas reminiscências do ensino sobre esta matéria. E estes escritos poderiam conter algumas das “pérolas” sobre as quais Cristo admoestou seus discípulos que não as jogassem aos porcos – um caminho para segurança, de passagem, que suscitaria uma revolta épica sobre o direito do público de se manter informado se houvesse jornais naqueles tempos. Mas Justiniano e seus colaboradores não fizeram um serviço completo de censura e há ainda algumas referências na bíblia e Apócrifos que, pelo menos, sugerem que a reencarnação foi aceita naturalmente.
REENCARNAÇÃO UMA VISÃO DIFERENCIADA
Bom o assunto é muito extenso e quem estiver interessado deve ler sobre a matéria nas diversas fontes existentes.
Fornecemos algumas abaixo.
Mas, o que quero trazer neste momento que após alguns estudos e alinhado com outras possibilidades, principalmente nesta época onde temos a Física quântica como uma realidade, no princípio das Mônadas, por sermos um ser monâdico, nossa alma passa por diversas experiências até um dia voltar para o seio do Senhor.
Na parte encarnada aqui ou em outra esfera, nas diversas multidimensionalidades possíveis, passam por experiências reencarnatórias e levam estas experiências com elas e que serão agregadas a sua Alma Monâdica.
Seria bom esclarecer aqui que quando encarnados não temos conosco aqui toda a nossa energia da Alma, alguns chamam de Eu, temos apenas parte deste EU, pois não seria necessária toda a energia aqui, pois se o fosse já seriamos um ser iluminado, que não é o caso.
Em posterior reencarnação, não necessariamente vem para a experiência ou para cumprir falhas das encarnações passadas a mesma parte anterior, sendo muito provável vir partes diferentes de sua alma para a nova experiência.
Por quê?
Considerando o princípio Monádico da Alma e, ter doze partes e, cada parte sete personalidades, teoricamente cada Alma teria 84 partes.
Não tenho muito certeza disso, mas acho que é por ai o número das partes da Alma, mas com a física quântica este conceito pode mudar redondamente.
Partindo do princípio exposto de 84 partes, como exemplo, eu estaria aqui agora com a minha parte de número 12/84, que traduzindo seria a minha, segunda parte da alma de 84 partes, experienciando a personalidade do Poder.
Se errei com esta parte de minha Alma, venho em uma próxima reencarnação com a possibilidade de redimir, vamos dizer assim com a parte 13/84 que seria a segunda parte da Alma experienciando a humildade.
Bom pode ser um conceito difícil de entender, mas resumindo, vejo como sendo uma das formas de me redimir como Alma completa e pura a serviço do Universo.
Fiquem com a questão é um bom exercício para a sua Alma.



fonte:- “V” CONCILIO ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
LIVROS DOS ESPÍRITOS- KARDEC
BIBLIA SAGRADA

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